Vendas de caminhões acumulam queda de 44%

De todos os cenários de queda nas vendas do setor automotivo, o de caminhões é o pior deles. Os negócios do segmento no acumulado até setembro somam 55,5 mil unidades, retração de 43,9% com relação do mesmo período do ano passado. O volume representa um recuo aos patamares de 2003 e, mais uma vez, de acordo com Luiz Moan, presidente da Anfavea, os motivos do desaquecimento do mercado são depositados na falta do confiança do investidor.

“A crise política afeta a economia em geral. Não vejo razão para queda tão expressiva, pois os fundamentos econômicos do País ainda estão sólidos.”

Em setembro foram somente 5,9 mil caminhões negociados, declínio ainda mais acentuado na comparação com o mesmo mês de um ano atrás, de 47,1%.

Segundo Marco Saltini, vice-presidente da Anfavea, a trajetória das vendas de caminhões segue a expectativa do PIB negativo, reduzindo ainda mais o ânimo das empresas de transporte.

“Um ponto positivo foi a decisão do BNDES na semana passada de voltar a praticar o PSI/Finame de maneira simplificada, desburocratizando o processo de financiamento. Mas ainda assim não há expectativa de melhora.”

O mercado em declínio também promove o desaquecimento no ritmo das fábricas. No acumulado até setembro a produção de caminhões caiu 47,2%, para 59,1 mil unidades contra os 112 mil caminhões produzidos no mesmo período do ano passado.

Em setembro as fábricas produziram 5,8 mil caminhões, queda de 50,6% na comparação com o mesmo mês de um ano antes. “A produção tende a seguir o mercado”, analisa Saltini. “As empresas estão em processo de ajuste de estoque, usando todos os mecanismos que a legislação permite para produzir somente aquilo que o mercado demanda.”

O único dado positivo do segmento de caminhões vem das exportações, embora não seja capaz de compensar as perdas. Nos nove meses do ano, as remessas alcançaram 15,5 mil unidades, o que representou um crescimento de 11,2%. “Estamos evoluindo nos embarques”, afirma Moan, e pontua: “Os envios de caminhões para Argentina subiram 15%, para a África 43%, para o Chile 18% e para o México 144%.”

Mercado de ônibus encolhe 31%

O desempenho do mercado de chassi de ônibus acumula queda de 31,2% até setembro. Foram 13,7 mil unidades negociadas contra 19,9 mil chassis vendidos no mesmo período do ano passado. No mês de setembro o mercado absorveu somente 1,3 mil chassis, declínio nas vendas de 40,8% na comparação mensal de um ano antes. Os números foram divulgados pela Anfavea na terça-feira, 6.

Nas linhas de montagem o cenário de queda acompanha o mercado. As fabricantes produziram de janeiro a setembro 18,6 mil chassis, o que representou queda de 33,1% com relação ao desempenho dos mesmos meses do ano passado.

Como ocorre no segmento de caminhões, a boa notícia vem das exportações. As remessas de chassis cresceram 6,9% no acumulado do ano, para 5,2 mil unidades, 332 unidades a mais do que o registrado na soma até setembro do ano passado. Na comparação com o mesmo mês do ano passado o resultado é ainda mais expressivo: alta de 18,2%.

Falta de confiança prejudica vendas de máquinas

Em setembro foram vendidas 3,9 mil máquinas agrícolas e rodoviárias, queda de 40,5% com relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Anfavea na terça-feira, 6, em entrevista coletiva à imprensa. Na comparação com outubro as vendas caíram 6,8%.

De janeiro a setembro o segmento apresentou retração de 29,8%, para 36,9 mil unidades. Para Luiz Moan, presidente da Anfavea, não há razão para uma queda deste tamanho:

“A agricultura está muito bem, não era para estar caindo tanto. Mas a falta de confiança do consumidor e do investidor acaba refletindo nas vendas do segmento, assim como existe uma certa preocupação pelo fato de parte dos insumos ser cotada em dólar.”

Segundo Moan os próximos meses deverão manter o ritmo, embora com alguma expectativa de melhora no segmento de colheitadeiras, cuja temporada de compras está começando.

Como o mercado não anda bem, a produção também acumula 29,1% de retração no acumulado do ano, para 45,7 mil unidades. Em setembro saíram das linhas de montagem 5 mil máquinas agrícolas e rodoviárias, estável com relação a agosto mas 30% abaixo do volume produzido em setembro do ano passado.

As exportações caíram 26,2% de janeiro a setembro, somando 7,8 mil unidades. Em setembro foram enviadas para o Exterior 893 máquinas, crescimento de 24% sobre agosto, mas 35,3% abaixo das exportações apuradas em setembro do ano passado.

Abraciclo também revisa projeções para fechamento do ano

Assim como a Anfavea a Abraciclo também reviu na terça-feira, 6, as projeções para seu segmento neste ano. Foi a segunda mudança dos números, e novamente para baixo – à exceção das exportações.

Em janeiro a expectativa da associação que representa a indústria nacional de motocicletas era quase repetir os volumes produtivos de 2014: cerca de 1 milhão 520 mil unidades. Em abril a projeção foi revista para 1 milhão 415 mil, queda de 6,8%. E agora espera-se 1 milhão 295 mil, retração de 14,7%.

Para as vendas no atacado primeiro imaginava-se 1 milhão 460 mil, o que representaria alta de 2% no comparativo com 2014. Quatro meses depois a projeção caiu para 1 milhão 360 mil, baixa de 5%, ajustada neste outubro para 1,3 milhão, redução de 9%.

Nas vendas no varejo, ou aquelas fechadas efetivamente pelas concessionárias aos clientes, imaginava-se ano de 1 milhão 470 mil, ou 2,9% melhor que 2014. A primeira alteração foi para 1 milhão 365 mil, menos 4,5%, e agora caiu para 1 milhão 280 mil, 10,5% abaixo do ano passado.

Nas exportações, entretanto, o caminho foi inverso. A projeção inicial apontava 55 mil unidades, 37,5% abaixo das 88 mil de 2014. A seguir acreditava-se em 70 mil, ou baixa de 20,5%, e a mais recente estimativa indica 73 mil, ou 17% a menos.

Para Marcos Fermanian, o segmento de motos sofre “influências das incertezas do cenário macroeconômico”. Desde o fim do primeiro semestre o dirigente já alertava para a grande possibilidade de necessidade de revisão das projeções do segmento para este ano.

Em setembro, isoladamente, a produção nacional alcançou 117,4 mil unidades, 8% abaixo do mesmo mês de 2014 e 3% acima de agosto. O acumulado dos nove primeiros meses de 2015 indica 1 milhão 31 mil motos fabricadas, 11,6% abaixo do mesmo período do ano passado.

As vendas no atacado foram de 103,7 mil unidades em setembro, 11% abaixo no comparativo anual e alta de 1,7% no mensal. A soma de 2015 até o nono mês aponta 958,4 mil unidades, queda de 10%.

No varejo, ou licenciamentos, setembro fechou com 98,1 mil, 18% menos que o mesmo mês de 2014 e 1,8% abaixo de agosto. O ano acumula 947,4 mil, queda de 11,4%.

Fermanian explica os melhores índices projetados para o ano, ainda que levemente, perante os já registrados no mercado até setembro: há uma expectativa por tímida melhoria no último trimestre, em especial dado o Salão das Duas Rodas.

O evento abre para o público na quarta-feira, 7, e assim permanece até o feriado da segunda-feira, 12, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo. É a 13ª. edição da mostra, a maior do gênero na América Latina. São esperados 260 mil visitantes, que poderão conferir de perto cerca de 40 lançamentos, em diversos segmentos, da baixa à alta cilindrada – é este impacto que a Abraciclo espera que se reflita positivamente nas vendas até o fim do ano.

 

Ketter substitui Belini na FCA

Como indicou a revista AutoData há mais de um ano, em sua edição de junho de 2014, a Fiat Chrysler Automobiles anunciou nesta terça-feira, 6, que Stefan Ketter, vice-presidente mundial de manufatura do grupo, assumirá a presidência da empresa na América Latina sucedendo a Cledorvino Belini, executivo que respondia pela região desde a compra da Chrysler pela Fiat, em 2008.

Belini, contudo, seguirá na empresa. O paulistano de 66 anos, que assumiu a presidência da Fiat brasileira em 2004 e foi o mais longevo detentor do cargo, passa a presidente de desenvolvimento para América Latina, “com a responsabilidade de representar a FCA em todas as relações institucionais, além de desenvolver e manter o relacionamento do grupo com instituições governamentais e financeiras na América Latina”.

O também paulistano Ketter, exatos dez anos mais novo do que seu antecessor, acumulará a vice-presidência mundial de manufatura e seu assento no GEC, Conselho Executivo do Grupo, a mais alta instância executiva da FCA, com as novas funções.

Sua indicação para suceder Belini na presidência na América Latina confirma o prestígio ascendente que obteve junto ao board mundial desde que assumiu a área de qualidade da Fiat SpA, em 2004, depois de passagens por BMW, Volkswagen e Audi. É dele, por exemplo, a coordenação da construção da fábrica VW-Audi no Paraná, inaugurada em 1999.

Não foram poucos os indicativos de que Ketter, que iniciou sua carreira no setor automotivo em meados da década de 80, era um forte nome para ocupar a vaga de Belini. Durante a inauguração da fábrica de Goiana em 28 abril Ketter, mesmo com a presença de Belini e de altos executivos da Jeep, foi o grande anfitrião da festa que contou com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff, de Sergio Marchionne, CEO da FCA, e de John Elckann, herdeiro da família Agnelli, fundadora da Fiat, e chairman da Fiat Chrysler Automobiles NV desde o ano passado.

Belini consolidou a Fiat como montadora líder do mercado brasileiro e ampliou as operações de caminhões, máquinas agrícolas, motores, autopeças e sistemas na última década. Analistas entendiam que o sucesso da operação brasileira sob sua direção se devia muito ao fato de ser um brasileiro com grande domínio da estrutura – entrou no grupo em 1973 – e das potencialidades das diversas empresas do conglomerado.

Ser um brasileiro com vivência mundial e conhecimento local, portanto, passou a representar requisito importante na escolha do novo nome. Assim, Vilmar Fistarol, presidente do CNHi para América Latina desde 2013 e que foi CEO da Fiat Group Purchasing, a divisão mundial de compras da Fiat, era outro nome citado nos corredores da empresa como provável novo presidente da FCA na América Latina. Mas a visível proximidade de Ketter do CEO Sergio Marchionne deve ter feito a diferença no processo final de escolha.

Indicado para Personalidade do Ano do Prêmio AutoData 2015 Ketter é engenheiro mecânico pela Universidade Técnica de Munique. Desde 2008 passou a coordenar a implementação, em todo o grupo, do WCM, World Class Manufacturing, cultura de organização industrial que busca maiores padrões de excelência e a responder pela construção de fábricas em diversos países até retornar ao Brasil, em 2013.

Como indicou a revista AutoData há mais de um ano, em sua edição de junho de 2014, a Fiat Chrysler Automobiles anunciou nesta terça-feira, 6, que Stefan Ketter, vice-presidente mundial de manufatura do grupo, assumirá a presidência da empresa na América Latina sucedendo a Cledorvino Belini, executivo que respondia pela região desde a compra da Chrysler pela Fiat, em 2008.

Belini, contudo, seguirá na empresa. O paulistano de 66 anos, que assumiu a presidência da Fiat brasileira em 2004 e foi o mais longevo detentor do cargo, passa a presidente de desenvolvimento para América Latina, “com a responsabilidade de representar a FCA em todas as relações institucionais, além de desenvolver e manter o relacionamento do grupo com instituições governamentais e financeiras na América Latina”.

O também paulistano Ketter, exatos dez anos mais novo do que seu antecessor, acumulará a vice-presidência mundial de manufatura e seu assento no GEC, Conselho Executivo do Grupo, a mais alta instância executiva da FCA, com as novas funções.
Sua indicação para suceder Belini na presidência na América Latina confirma o prestígio ascendente que obteve junto ao board mundial desde que assumiu a área de qualidade da Fiat SpA, em 2004, depois de passagens por BMW, Volkswagen e Audi. É dele, por exemplo, a coordenação da construção da fábrica VW-Audi no Paraná, inaugurada em 1999.

Não foram poucos os indicativos de que Ketter, que iniciou sua carreira no setor automotivo em meados da década de 80, era um forte nome para ocupar a vaga de Belini. Durante a inauguração da fábrica de Goiana em 28 abril Ketter, mesmo com a presença de Belini e de altos executivos da Jeep, foi o grande anfitrião da festa que contou com a participação da presidente da República, Dilma Rousseff, de Sergio Marchionne, CEO da FCA, e de John Elckann, herdeiro da família Agnelli, fundadora da Fiat, e chairman da Fiat Chrysler Automobiles NV desde o ano passado.

Belini consolidou a Fiat como montadora líder do mercado brasileiro e ampliou as operações de caminhões, máquinas agrícolas, motores, autopeças e sistemas na última década. Analistas entendiam que o sucesso da operação brasileira sob sua direção se devia muito ao fato de ser um brasileiro com grande domínio da estrutura – entrou no grupo em 1973 – e das potencialidades das diversas empresas do conglomerado.

Ser um brasileiro com vivência mundial e conhecimento local, portanto, passou a representar requisito importante na escolha do novo nome. Assim, Vilmar Fistarol, presidente do CNHi para América Latina desde 2013 e que foi CEO da Fiat Group Purchasing, a divisão mundial de compras da Fiat, era outro nome citado nos corredores da empresa como provável novo presidente da FCA na América Latina. Mas a visível proximidade de Ketter do CEO Sergio Marchionne deve ter feito a diferença no processo final de escolha.

Indicado para Personalidade do Ano do Prêmio AutoData 2015 Ketter é engenheiro mecânico pela Universidade Técnica de Munique. Desde 2008 passou a coordenar a implementação, em todo o grupo, do WCM, World Class Manufacturing, cultura de organização industrial que busca maiores padrões de excelência e a responder pela construção de fábricas em diversos países até retornar ao Brasil, em 2013.

Metalúrgicos de Catalão protestam contra demissões na Mitsubishi

Os trabalhadores da fábrica da MMC Automotores, que fabrica os modelos da Mitsubishi para o mercado brasileiro em Catalão, GO, participaram de uma série de protestos desde a sexta-feira, 2, quando a montadora anunciou a demissão de cerca de 400 metalúrgicos sem negociar previamente com o sindicato local.

Segundo informações do Simecat, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Catalão, o movimento contou com apoio de dirigentes sindicais de diversas partes do País. O objetivo, segundo afirmou o presidente Carlos Albino ao site do Simecat, é reverter as demissões – havia garantia de emprego até 31 de outubro, de acordo com a entidade.

“Não aceitamos a forma como a Mitsubishi agiu. Ela infringiu o acordo e não nos chamou para conversar. Isso é injusto e uma falta de respeito com o trabalhador”.

As demissões ocorreram após o lançamento da campanha salarial na região, na quarta-feira, 30 de setembro. Em julho a empresa já havia demitido 180 funcionários, dos quais alguns poucos foram reintegrados, segundo informações do sindicato.

A companhia confirmou o corte, mas não informou a quantidade, alegando ainda estar em negociação. Em comunicado, afirmou que “a queda de 21,4% nas vendas de automóveis de janeiro a agosto impôs à MMC Automotores do Brasil um ajuste no quadro de colaboradores da fábrica de Catalão, onde são produzidos 85% dos modelos vendidos no País. A montadora empreendeu todos os esforços possíveis para preservar o nível de emprego e prestará todo o apoio aos colaboradores desligados”.

Uma audiência de conciliação ocorreu no período da tarde, juntando diretores da empresa e do sindicato, mas não houve acordo. Nova rodada de conversas foi agendada para a terça-feira, 6.

Volkswagen – Em Taubaté, SP, onde são produzidos os modelos da família VW up!, 150 trabalhadores foram colocados em lay off por cinco meses a partir da segunda-feira, 5, de acordo com informações do portal G1. Na semana passada, 120 operários retornaram de outro lay off.

Vendas nos Estados Unidos superam expectativas

As vendas de veículos leves cresceram 16% em setembro nos Estados Unidos, comparado com o mesmo mês de 2014, para 1,4 milhão de unidades. O resultado foi puxado pelas promoções do Labor Day, baixo preço da gasolina e demanda forte por picapes, segundo informações do Automotive News.

As três fabricantes de Detroit – Chrysler, Ford e General Motors – e as japonesas Honda, Nissan e Toyota fecharam o mês com alta na casa dos dois dígitos. Mas foi o segmento de picapes ditou o ritmo do mercado, com volume 24% superior no período, enquanto a demanda por automóveis subiu 6,3%.

Com isso o crescimento anualizado, que estava previsto para 17,7 milhões ao fim do mês, bateu 18,2 milhões de unidades, contribuindo para que a indústria alcançasse seu melhor desempenho desde julho de 2005. O ritmo anualizado de venda de setembro ficou bem acima do registrado em agosto, 17,8 milhões de unidades, e 1,6 milhão de veículos superior às 16,5 milhões dos doze meses imediatamente anteriores a setembro de 2014.

Os analistas estadunidenses projetavam crescimento de 13% para setembro, já antecipando um feriado de Labor Day com generosos descontos – no ano passado as vendas do período foram contabilizadas no resultado de agosto.

Segundo a Automotive News o índice anualizado superou 17 milhões de unidades em sete dos nove meses do ano, colocando a indústria nos trilhos para superar este volume de vendas pela terceira vez na história.

A consultoria TrueCar ampliou sua projeção de vendas para o ano para 17,4 milhões de veículos, 200 mil unidades acima das estimativas anteriores. Seria um novo recorde para a indústria automotiva estadunidense, que alcançou seu melhor resultado em 2000, quando foram comercializados 17 milhões 395 mil veículos leves.

BMW e DAF recebem novas habilitações ao Inovar-Auto

BMW e DAF receberam novas habilitações ao Inovar-Auto, o regime automotivo brasileiro. As respectivas portarias do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de número 319 e 320, foram publicados no Diário Oficial da União em sua edição de 1º. de outubro.

A BMW, que no último dia 30 comemorou 1 ano da produção de seu primeiro veículo na fábrica de Araquari, em Santa Catarina, viu renovada sua cota anual de 4,8 mil unidades de veículos importados sem a incidência dos 30 pontos adicionais de IPI – vez que a empresa agora é uma montadora estabelecida, não tem mais direito à cota adicional de investidora, de metade da capacidade da fábrica.

Este montante foi dividido pelo MDIC em 1,2 mil unidades de 1º. de outubro a 31 de dezembro deste ano e os 3,6 mil restantes de 1º. de janeiro a 30 de setembro de 2016.

Já a DAF, com fábrica em Ponta Grossa, no Paraná, teve sua participação no regime automotivo nacional renovada até 30 de setembro de 2016. A fabricante, entretanto, não tem direito a importar caminhões sem incidência do IPI majorado. A última cota recebida pela empresa de origem holandesa, de 1 mil 875 veículos, valeu de 1º. de junho de 2014 até 28 de fevereiro deste ano.

 

AutoData recebe o Prêmio SAE Brasil de Jornalismo pelo terceiro ano consecutivo

Pelo terceiro ano consecutivo uma reportagem de AutoData figura dentre as melhores do Prêmio SAE Brasil de Jornalismo. Na 9ª edição, cujo resultado foi divulgado na manhã de sexta-feira, no Espaço Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, SP, a jornalista Viviane Biondo recebeu Menção Honrosa pelo Especial Matérias-Primas, publicado nas edições 3 497 e 3 498 da Agência AutoData de Notícias, de  12 e 16 de dezembro de 2014.

As duas reportagens falam sobre o avanço das tecnologias das matérias-primas na indústria automotiva e sua cada vez maior importância para redução de custos e aumento de eficiência energética nos produtos. O texto sobre plásticos pode ser acessado aqui (arquivos/agenciaautodata/2014-12-13/#/2/) e o sobre aço aqui (arquivos/agenciaautodata/2014-12-16/#/8/).

Viviane Biondo, autora da reportagem, trabalhou de março de 2012 até junho na AutoData Editora, como repórter da revista AutoData e Agência AutoData de Notícias, além de editar a revista Via Acav, da Associação Brasileira dos Concessionários da MAN Latin America.

Em junho transferiu-se para o Grupo Máquina, onde prestou atendimento à BMW até a terça-feira, 30, quando começou a trabalhar na equipe de comunicação da MAN Latin America. Antes trabalhou no Jornal do Carro, ainda parte do Jornal da Tarde, e na Automotive News.

No ano passado o sub-editor André Barros recebeu Menção Honrosa por sua reportagem BMWi: fábrica sustentável em Leipzig, publicada na Agência AutoData de Notícias. Em 2013 Vinicius Romero, hoje na equipe de comunicação da Anfavea, também recebeu Menção Honrosa pela reportagem Desafio na Mesa, publicada na edição 283 da revista AutoData, março de 2013.

Criado em 2005 para estimular a cobertura jornalística da imprensa escrita geral e especializada, o Prêmio SAE Brasil escolhe anualmente as melhores reportagens sobre tecnologia da mobilidade brasileira que contribuam para o desenvolvimento humano e social no Brasil e no mundo.

Na 9ª edição concorreram 306 reportagens, publicadas em jornais revistas e sites com sede no Brasil de 1º de março de 2014 a 21 de março de 2015.

Oito marcas têm representantes no ranking dos 10 mais vendidos

O ranking dos dez modelos mais vendidos no mercado brasileiro em setembro registrou uma pluralidade nunca antes vista. Nada mais nada menos do que oito marcas têm representantes nas dez primeiras posições, com apenas uma – a Fiat, líder de mercado – emplacando mais de um modelo.  Chevrolet, Ford, Honda, Hyundai, Renault, Toyota e Volkswagen são as outras marcas representadas na tabela.

Pelo segundo mês consecutivo o mercado foi liderado pelo Chevrolet Onix, com confortável vantagem para o vice-líder, Hyundai HB20: 10 mil 212 licenciamentos do primeiro ante 8 mil 889 emplacamentos do segundo. O Fiat Palio, ainda líder do acumulado, ficou apenas na terceira posição, com 8 mil 761 unidades comercializadas.

O Ford Ka segue registrando bom desempenho e dessa vez ficou com a quarta posição, com 7,5 mil unidades comercializadas. Atrás dele vieram a Fiat Strada, Volkswagen Fox/CrossFox e Renault Sandero.

Sucesso de vendas em 2015, com filas de espera que chegam a seis meses para algumas versões, o Honda HR-V conseguiu um espaço no ranking, com a nona posição e 5 mil 747 emplacamentos. À sua frente outro destaque de vendas, Toyota Corolla, com 5 mil 775 licenciamentos. São dois modelos com preço inicial elevado para os padrões nacionais – o primeiro sai a partir de R$ 71,2 mil e o segundo R$ 69,7 mil – que conseguiram um degrau dentre os dez primeiros.

E foi por pouco que a lista dos dez mais vendidos não ficou ainda mais diversificada: apenas oito licenciamentos separaram o Fiat Uno, décimo colocado, do Jeep Renegade, décim-primeiro mais vendido no mês.

Outrora líder histórico do mercado nacional, o VW Gol fechou o mês com a décima-segunda posição, ao registrar 5 mil 254 emplacamentos. O up!, outra grande aposta da marca, ficou em décimo-quarto, com 4 mil 344 unidades comercializadas.