Anfavea divulga novas projeções para exportações

São Paulo – Após desempenho abaixo do esperado no primeiro semestre, quando os embarques de veículos ao Exterior recuaram 41,5% em volume na comparação com os primeiros seis meses de 2018, para 221,9 mil unidades, a Anfavea anunciou na quinta-feira, 4, a revisão de suas projeções para as vendas externas brasileiras neste ano.

No começo do ano a expectativa era exportar 590 mil veículos, volume 6,2% inferior ao do ano passado. Agora a associação que representa as fabricantes locais estima que apenas 450 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus sejam enviados a outros mercados, recuo de 28,5% com relação às 629 mil unidades exportadas no ano passado.

Fabricantes de máquinas registram queda de 8%

São Paulo – Foram produzidas em junho 4 mil 473 máquinas agrícolas e rodoviárias, queda de 15,7% na comparação com junho de 2018 e de 11,8% com relação a maio, de acordo com dados divulgados pela Anfavea na quinta-feira, 4. No acumulado do ano a produção chegou a 24 mil 779 máquinas, queda de 7,9% ante os seis primeiros meses do ano passado. Segundo Alfredo Miguel Neto, vice-presidente que responde pelo setor de máquinas agrícolas e rodoviárias, essa queda serviu para equilibrar o estoque das empresas:

Fábricas mantêm ritmo de produção apesar da Argentina

São Paulo – A produção de veículos encerrou o primeiro semestre com crescimento apesar do quadro adverso nas exportações, que deverá produzir reflexos nas linhas instaladas no País. De janeiro a junho foram produzidos, segundo balanço divulgado pela Anfavea na quinta-feira, 4, 1 milhão 474 mil 268 unidades, o que representa um volume 2,8% superior ao registrado em igual período no ano passado.

 

Livre-comércio com a Europa demorará quase vinte anos

São Paulo – A indústria automotiva tem cerca de vinte anos para resolver suas questões internas de competitividade antes de começar a valer o livre-comércio de veículos do Mercosul com a União Europeia, consequência do acordo assinado pelos dois blocos na última sexta-feira, 28 de junho. Alguns pontos preliminares do tratado – a versão oficial deverá ser apresentada ao Congresso Nacional nas próximas semanas – foram divulgadas pela Anfavea na quinta-feira, 4, e, dão uma dimensão do desafio que a indústria nacional tem pela frente.

Para Anfavea, vendas diretas estão dentro da realidade

São Paulo – O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, passou um recado para os concessionários de veículos, que nesta semana reclamaram do alto índice de vendas diretas no total de automóveis e comerciais leves comercializados no mercado brasileiro no primeiro semestre do ano: essa modalidade de vendas chegou para ficar e os revendedores terão que se adaptar a esta nova realidade do mercado.

 

“Na União Europeia é assim também”, disse Moraes na coletiva à imprensa na quinta-feira, 4. “Aqui em São Paulo a frota das locadoras é de mais de 500 mil veículos, sendo 45% em aplicação de empresas frotistas. A distribuição precisa repensar o modelo de negócio”.

Produção ficará abaixo das estimativas da Anfavea

São Paulo – Embora ainda 5,3% positiva no acumulado de janeiro a maio, comparada com os primeiros cinco meses de 2018, a produção brasileira de automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus deverá ficar abaixo das estimativas da Anfavea, divulgadas no começo do ano. O próprio presidente Luiz Carlos Moraes admitiu, na quinta-feira, 6, que os volumes serão menores.

 

Maio registra a melhor média diária de vendas do ano

São Paulo – A média diária de licenciamento de automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus em maio foi de 11 mil 156 unidades/dia, de acordo com dados da Anfavea divulgados na quinta-feira, 5. O ritmo de vendas registrado no mês foi maior do que o de abril, quando o varejo vendeu 11 mil 44 unidades/dia. Este foi o melhor desempenho comercial do ano em termos de medianas diárias.

 

Acordo com a UE é um alento para as exportações

São Paulo – As exportações sustentaram a produção das fabricantes instaladas no País quando o mercado interno atravessou período recente de crise, situação que não deverá se repetir pelo menos até o final deste ano segundo a Anfavea, que deverá rever os volumes de embarques ainda mais para baixo em função do mau momento vivido pelo principal parceiro comercial do Brasil, a Argentina. O quadro exige uma resposta de uma indústria parcialmente ociosa que investiu em capacidade para atender às demandas do exterior, e a saída escolhida foi apostar em velhas fichas, como é o caso do acordo comercial do Mercosul com a União Europeia.