São Paulo — A crença do setor de máquinas agrícolas é de que haverá crescimento de dois dígitos no mercado interno este ano, na comparação com o tamanho do mercado em 2020, disseram executivos das fabricantes no Workshop AutoData Máquinas Agrícolas e de Construção, realizado na segunda-feira, 12, por meio online.
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Indústria de máquinas persegue eletrificação e automação
São Paulo – Assim como na indústria automotiva as fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias trabalham em tecnologias que permitam a produção de equipamentos com índices maiores de automação, que garantiriam mais segurança aos trabalhos nos campos e nas obras, e que emitam menos poluentes, para atender às mais exigentes normas ambientais. Dentre as muitas diferenças de um setor para o outro está o protagonismo no Brasil nas inovações da indústria de máquinas, como apresentou Sergio Soares, head de inovação global da CNH Industrial, no Workshop Máquinas Agrícolas e de Construção, organizado pela AutoData Editora na segunda-feira, 12, em ambiente online.
Venda de máquinas deverá crescer 7%, diz Anfavea
São Paulo — As fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias projetam indicadores positivos no balanço setorial de 2021, ainda que no caminho existam entraves importantes a serem superados por essa indústria. Como observou Ana Helena Correa de Andrade, uma das vice-presidentes da Anfavea, no Workshop AutoData Máquinas Agrícolas e de Construção, realizado na segunda-feira, 12, por meio online: “O câmbio favorece o exportador e o mercado interno está aquecido, como vimos no encerramento de 2020. Por outro lado há indefinições, por exemplo, acerca do Plano Safra 2021-2022, que ainda está em aberto”.
Brasil tem que desenvolver célula de combustível a etanol, diz Unica
São Paulo — A Unica, União da Indústria de Cana-de-Açúcar, acredita que é hora de o Brasil começar a focar seus esforços de pesquisa e desenvolvimento em células de combustível a etanol. Seu presidente Evandro Gussi apresentou a visão da entidade sobre o futuro da mobilidade global durante o segundo dia do seminário Megatendências, realizado de forma on line pela AutoData Editora na terça-feira, 9, e ressaltou que a indústria já domina o motor flex e o híbrido flex, mas a célula de combustível poderá trazer reduções relevantes nas emissões.
Volkswagen propõe alternativa caseira: o etanol.
São Paulo – A Volkswagen assume postura distinta à de algumas concorrentes do setor automotivo, não colocando todas as suas fichas na eletrificação. Ao apresentar seu plano de negócios Accelerate, na semana passada, deixou claro que não abandonará os motores a combustão, e ficou mais evidente que, no Brasil, ele terá ainda longa vida. Seu presidente, Pablo Di Si, apresentou na terça-feira, 9, no Seminário Megatendência 2021, organizado pela AutoData Editora em formato on line, sua visão a respeito do etanol, a alternativa caseira que a própria Volkswagen ajudou a turbinar no começo do século, com o desenvolvimento da tecnologia flex fuel. Será nele que apostará algumas de suas fichas.
MiBi busca unir os agentes para nacionalizar componentes
São Paulo – Entidades de diversos setores que integram a cadeia automotiva uniram-se para a criação do projeto MiBi, Made in Brasil ilimitado, que escolherá projetos piloto a partir de cinco principais commodities tecnológicos para atuar em toda a cadeia automotiva. Segundo Erwin Franieck, mentor de desenvolvimento e pesquisa da SAE Brasil que participou do segundo dia do seminário Megatendências 2021, realizado de forma on line pela AutoData Editora na terça-feira, 9, a proposta consiste em formar um consórcio que integre as empresas, usando todas as parcerias e recursos disponíveis.
Sindipeças: importante é combater o custo Brasil, a qualquer velocidade.
São Paulo –Ainda que a passos lentos, ou mais vagarosos do que o desejo da indústria, reduzir o custo Brasil é mandatório na visão de Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, que participou do segundo dia do Seminário AutoData Megatendências 2021, on line, na terça-feira, 9. Ele compreende a visão apresentada pelo governo na segunda-feira, 8, na palestra de Margarete Gandini, do Ministério da Economia, de que não será tudo resolvido da noite para o dia.
Bosch investe para nacionalizar e exportar
São Paulo – A Bosch vai produzir no Brasil injetores e bicos injetores para motores diesel Euro 6. A produção destes componentes será centralizada no País para abastecer os mercados interno e de exportação, como Estados Unidos, Europa e Índia. O investimento será de € 22 milhões e a fabricação começa já na metade deste ano: no domingo, 7, aterrissou no Brasil vindo dos Estados Unidos um avião de carga russo Antonov trazendo os equipamentos da linha de montagem.
Preço dos veículos deve continuar a subir, diz Zarlenga
São Paulo – Para o presidente da General Motors América do Sul, Carlos Zarlenga, os preços de varejo dos veículos produzidos no Brasil continuarão a subir neste ano, especialmente se o real prosseguir em movimento de desvalorização. Durante palestra no Seminário AutoData Megatendências 2021, evento on-line iniciado na segunda-feira, 8, ele disse que “houve aumentos de preços no ano passado na faixa de 15% a 20% e isso vai continuar se o real prosseguir se desvalorizando. Hoje o câmbio está a R$ 5,70, e isso tem que ser repassado. A moeda compra menos: o carro é o mesmo mas em reais ele muda, perde valor”.
Estrada ainda é longa para caminhões elétricos no Brasil
São Paulo – A visão da Daimler e da Mercedes-Benz, para o futuro, é de caminhões elétricos para curtas e médias distância e movidos a células de hidrogênio para longos percursos. Embora já desenvolva estes modelos, e os elétricos deverão chegar às linhas europeias ainda em 2021, para o Brasil ainda há uma longa estrada, segundo seu presidente e CEO Karl Deppen, que participou do Seminário AutoData Megatendências 2021 na segunda-feira, 8.