Anfavea propõe proteção aos fornecedores da indústria de ônibus

São Paulo – A pandemia de coronavírus afetou as vendas e a produção de ônibus no País e o que as montadoras têm feito a respeito, afora reduzir as projeções dos dois indicadores para o ano, é concentrar seus esforços no fortalecimento da cadeia de fornecedores, um extrato da indústria que se mostra historicamente vulnerável em tempos de crise. “Estamos vivendo um momento sem precedentes e, neste momento, não se pode olhar para a cadeia de forma isolada: é preciso discutir a mobilidade e, principalmente, criar meios de tornar mais forte a operação dos fornecedores”, disse Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea, na segunda-feira, 27, durante o Workshop AutoData Perspectivas Ônibus.

Exportações em queda ainda sustentam operação da Scania

São Paulo – A Scania celebra 63 anos de Brasil em julho e, neste que é o período mais crítico da história da indústria automotiva nacional, busca maneiras de sair da crise “mais ágil, leve e eficiente”, segundo o presidente Christopher Podgorski. O executivo participou do Seminário AutoData Megatendências do Setor Automotivo – a Revisão das Perspectivas 2020, na sexta-feira, 3.

VWCO projeta mercado de 75 mil unidades em 2020

São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus segue a projeção de suas competidoras, e da Anfavea, para o mercado brasileiro e aposta em vendas 39% menores em 2020, na comparação com o volume realizado no ano passado. Caso se confirme a expectativa, apresentada na sexta-feira, 3, durante o Seminário AutoData Megatendências do Setor Automotivo – a Revisão das Perspectivas 2020, os licenciamentos de caminhões em ônibus até dezembro somarão 75 mil unidades.

Uma nova Toyota após a pandemia

São Paulo – Os papéis impressos deram lugar a documentos assinados digitalmente. Um prédio em São Bernardo do Campo, SP, foi esvaziado porque metade do pessoal dos escritórios agora trabalha de forma remota. Redução na quantidade de reuniões, encontros virtuais com fornecedores, mais autonomia e flexibilidade na hora de decidir regionalmente. A Toyota sairá da pandemia bem diferente do que entrou.

Toyota traz Kinto ao Brasil para operar com mobilidade

São Paulo – A Toyota deu um passo adiante em seus planos de expandir os negócios de mobilidade no Brasil e na América Latina ao trazer para o País a Kinto, uma companhia focada em soluções de mobilidade. A joint-venture da Toyota Financial Services e a Mitsui agrega, logo de cara, o Toyota Mobility Services, serviço de compartilhamento de veículos lançado pela companhia no ano passado e que, atualmente, opera em alguns países da região.

Bright Consulting projeta mercado de 2 milhões de veículos em 2020

São Paulo – As projeções da Bright Consulting apontam para um mercado de 2 milhões 5 mil veículos em 2020, volume que representará, caso o quadro se concretize, redução de 29% sobre as vendas registradas em 2019. O cenário foi apresentado na quinta-feira, 2, durante o Seminário AutoData Megatendências do Setor Automotivo – a Revisão das Perspectivas 2020. Segundo Cássio Pagliarini, diretor da consultoria, o desempenho melhora no segundo semestre, na comparação com o primeiro, por causa da reabertura dos Detran, das concessionárias e dos bons resultados da safra, que deverá movimentar o mercado de veículos comerciais.

Autopeças conseguem congelamento de tributos federais

São Paulo – A articulação feita pelo Sindipeças na esfera federal para que o recolhimento de tributos fosse postergado nos meses em que a produção de componentes e veículos parou no País rendeu frutos. Na quinta-feira, 2, durante o Seminário AutoData Megatendências do Setor Automotivo – a Revisão das Perspectivas 2020, o presidente Dan Ioschpe afirmou que a demanda do setor foi atendida por Brasília, DF.

Segmento de máquinas sofrerá menos na crise

São Paulo – O setor de máquinas agrícolas vive outra realidade: os executivos que participaram do painel no Seminário AutoData Megatêndencias do Setor Automotivo – a Revisão das Perspectivas 2020 falam em crescimento de 5% nas vendas com relação a 2019. A situação nas máquinas de construção, embora não seja positiva, é menos preocupante do que a de veículos, com retração de 5% a 10%

Itaú projeta queda de 4,5% do PIB em 2020

São Paulo – Projeções otimistas, ou menos pessimistas, a respeito dos indicadores econômicos nacionais foram compartilhadas por Fernando Machado Gonçalves, do Banco Itaú, durante sua apresentação virtual no Seminário AutoData Megatendências do Setor Automotivo – A Revisão das Perspectivas 2020, na quinta-feira, 2. A visão da instituição financeira é de queda de 4,5% no PIB, bem abaixo da divulgada pela Anfavea, 7% a 7,5%, e do próprio Banco Central, que no fim do mês passado estimou baixa de 6,4% na atividade econômica em 2020.