São Paulo – Segundo a Unica, União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, os produtores de bioenergia superaram as 94,5 milhões de toneladas de CO2 evitadas desde que começaram a ofertar os CBios, os créditos de descarbonização. O volume equivale ao plantio de mais de 675 milhões de árvores mantidas em pé por vinte anos.
O levantamento foi feito com base em dados da B3 e abrange o período de junho de 2020, quando iniciou a comercialização dos títulos, até 31 de maio.
Os CBios foram criados com o RenovaBio, Política Nacional dos Biocombustíveis. Ele prevê a compra do certificado pelos distribuidores de combustíveis para que cumpram sua meta anual de descarbonização sem descartar o uso dos créditos para compensar as emissões por outras indústrias. Cada CBio representa uma tonelada de CO2 que deixou de ser emitida com a substituição de combustíveis fósseis por renováveis, como o etanol na hora de abastecer o veículo.