O ano de 2014, apesar de suas dificuldades, terminou com um recorde: o melhor mês de dezembro em vendas de veículos no Brasil. Foram comercializados 369 mil 996 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, segundo dados divulgados pela Fenabrave na terça-feira, 6.
O volume representou alta de 4,6% na comparação com o mesmo mês de 2013 e de 25,6% na comparação com novembro.
Além disso o resultado foi o segundo melhor índice mensal da história, considerando-se todos os períodos, atrás apenas de agosto de 2012 – quando foram comercializados 420 mil veículos.
O bom desempenho do último mês de 2014 ajudou um pouco o volume acumulado do ano, que fechou em retração de 7,2% nas vendas – até novembro o índice de baixa apontava 8,4%. De acordo com a Fenabrave foram vendidos 3 milhões 497 mil veículos em todo ano passado no País, ante 3 milhões 767 mil em 2013.
O novo presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, considerou a queda como prevista. “2014 foi um ano atípico, com Copa do Mundo e Eleições. Já sabíamos que com menos dias úteis a tendência era de um mercado menor.”
Ainda assim o recuo do mercado foi maior do que o estimado pela Fenabrave em sua última previsão: a associação calculava queda de 3,2%, com comercialização de 3 milhões 645 mil unidades em 2014.
O segmento de comerciais leves foi o único com resultado positivo no acumulado do ano passado: foram licenciadas 832,2 mil unidades, em alta de 1,4% na comparação com 2013.
Nas demais categorias a tendência de retração prevaleceu. Em automóveis houve recuo de 9,4%, com 2 milhões 496 mil unidades licenciadas. Em caminhões a queda chegou a 11,3%, com 137 mil emplacamentos. Os ônibus foram responsáveis pela maior baixa, de 12,8%, com 32 mil unidades comercializadas no último ano.
Por montadoras a Fiat liderou as vendas em 2014, com 21% de participação de mercado. A General Motors ficou na segunda posição com 17,4% e a Volkswagen na terceira, logo atrás, com 17,3%. Na sequência aparece a Ford com 9,3%, seguida pela Renault com 7,1% de fatia de mercado no ano passado, ultrapassando a Hyundai por apenas 0,01 ponto porcentual.
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