AutoData - FCA: segundo parque de fornecedores em Goiana até 2017.
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16/04/2015

FCA: segundo parque de fornecedores em Goiana até 2017.

Por Michele Loureiro

- 16/04/2015

O segundo parque de fornecedores da FCA, Fiat Chrysler Automobiles, em Goiana, PE, ficará pronto em cerca de dois anos, revelou Roger Dias, diretor adjunto de compras da FCA para a América Latina.

O presidente do Grupo para a América Latina, Cledorvino Belini, já havia abordado o tema durante o Congresso AutoData Perspectivas 2015, em outubro do ano passado, porém naquela ocasião não divulgara pormenores, como a data de início das atividades.

De acordo com Dias o processo de escolha dos fornecedores para o novo empreendimento já foi iniciado. “O espaço fica a cerca de 40 quilômetros da fábrica e permitirá a instalação de aproximadamente vinte empresas.”

O executivo falou sobre os desafios da nacionalização de componentes durante o Seminário Compras Automotivas da AutoData, realizado na segunda-feira, 16, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo.

De acordo com Dias o primeiro parque de fornecedores que atende a unidade de Pernambuco já está em pleno funcionamento. O local é composto por doze edifícios, dezesseis fábricas e dezessete linhas de produtos. “O índice de nacionalização da unidade já parte de 80%, sendo 40% vindo de dentro do próprio parque.”

Há um mês a fábrica de Goiana começou a produzir o Jeep Renegade, que começa a ser vendido em abril. “O objetivo é que com o segundo parque esse índice cresça ainda mais.”

Segundo o executivo a instalação dos fornecedores nos arredores da fábrica possibilita ganhos logísticos e agilidade nos processos. “Ficamos menos dependentes da infraestrutura do País. Já temos uma experiência positiva em Betim, MG, e acreditamos que esse seja o melhor formato para evitar perdas.”

Em Minas Gerais um terço dos fornecedores está instalado em um raio de 130 quilômetros da fábrica, que tem capacidade produtiva anual de 800 mil unidades e índice de nacionalização de 94%. “Só não ampliamos esse número ainda porque não há tecnologia nacional para alguns dos componentes.”

Dias garantiu que o índice elevado não é considerado uma barreira para novos avanços do conteúdo local. “Trabalhamos diretamente com os fornecedores, pois sabemos que muitos deles importam até 50% do conteúdo. A intenção é auxiliar no processo de nacionalização de toda a cadeia a fim de obtermos uma produção de fato nacional.”


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