AutoData - Rota 2030 segue sua rota
Balanço da Anfavea
06/06/2018

Rota 2030 segue sua rota

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Foto Jornalista  André Barros

André Barros

São Paulo – O Ministério da Fazenda garantiu: o Rota 2030 sairá em breve. Antônio Megale, presidente da Anfavea, conversou, por telefone, com representante da sua área técnica antes da entrevista coletiva à imprensa promovida pela entidade na quarta-feira, 6, para se atualizar sobre o tema e recebeu sinalização positiva do secretário.

 

O jornal Valor Econômico publicou reportagem indicando que o Ministério da Fazenda alegou problemas no texto do novo regime automotivo – que está quase pronto –, mas o secretário garantiu ao presidente da Anfavea que essas questões foram resolvidas internamente:

 

“O secretário contou que nas reuniões da semana passada foram solucionadas as questões e o texto está quase fechado. O governo me autorizou a falar que o Rota 2030 em breve será lançado”.

 

Megale não quis estipular uma data, até por não ser uma decisão sua, mas afirmou que o secretário garantiu que “não há nenhuma possibilidade de não sair o Rota 2030”.

 

O novo regime automotivo esteve na iminência de ser lançado no mês passado, mas a greve dos caminhoneiros congelou as intenções do governo federal. Desde o começo do ano a indústria espera a divulgação das regras que nortearão as decisões das empresas nos próximos anos.

 

Segundo Megale a indústria não trabalha com um cenário sem o Rota 2030. Otimista, o presidente da Anfavea afirmou durante a coletiva que as projeções para produção, vendas, exportações e segmento de máquinas agrícolas serão revistas, com os novos números divulgados em julho, no balanço do primeiro semestre: “O viés é de alta. Acredito que produziremos mais de 3 milhões de veículos em 2018”.

 

A última vez que o Pais produziu mais de 3 milhões de veículos em um ano foi em 2014, com 3 milhões 146 mil unidades. O recorde da indústria brasileira foi registrado um ano antes: 3 milhões 712 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus.

 

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil