São Paulo — De janeiro a julho a produção de caminhões registrou 85 mil unidades, recuo de 5% na comparação com iguais meses do ano passado. Houve aumento de 1 ponto porcentual na retração, que era de 4% no primeiro semestre, de acordo com os dados divulgados pela Anfavea.
Em julho a produção foi de 12,7 mil unidades, dentro do patamar esperado pela entidade, de 12 a 13 mil veículos/mês, mas com forte queda de 14% ante igual período do ano passado e de 21% com relação a junho: “A queda no mês passado é resultado da paralisação de uma das associadas“, disse Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea.
As vendas sofreram o mesmo impacto da produção, com a retração do mercado saindo de 1,9% no primeiro semestre para 2,2% até julho, somando 69,2 mil unidades. No mês passado foram comercializados 11,6 mil caminhões, queda de 3,7% sobre igual período de 2021 e alta de 5,3% com relação a junho.
Os embarques de caminhões seguem positivos no ano, com alta de 4,3% e 13,2 mil unidades exportadas em sete meses. Em julho foram embarcados 2 mil veículos, alta de 7,1% com relação ao mesmo mês do ano passado, mas recuo de 8,5% sobre junho:
“A retração na comparação com junho é reflexo da queda nos embarques para o mercado argentino. No acumulado do ano as exportações de caminhões e ônibus para Argentina caíram 33% sobre o mesmo período de 2021”.