Buenos Aires, Argentina – Pelo terceiro ano consecutivo a Volkswagen registrou resultado financeiro positivo, segundo seu COO para o Brasil, Ciro Possobom, que não forneceu valores ou porcentuais de crescimento. Desde a correção de rota, com a atualização do portfólio e introdução de SUVs com produção local em seu catálogo, a companhia voltou a lucrar no País.
E a expectativa de Possobom é de manutenção da trajetória em 2023, ano em que a Volkswagen completa 70 anos no Brasil, a primeira operação fora da Alemanha: “Estamos no caminho certo para manter a sustentabilidade do nosso negócio. Vemos 2023 com otimismo”.
Os resultados da indústria em janeiro, porém, ficaram um pouco abaixo das expectativas do executivo, que minimizou: “Janeiro é sempre um mês de menor volume, com resultados de vendas baixos. Não está muito fora do que esperávamos, mas o cenário é de desafios por causa do crédito”.
Possobom considerou positivos os esforços da equipe econômica do governo para destravar a questão do crédito e buscar torna-lo mais acessível à população, uma vez que a compra financiada é o principal motor do mercado automotivo nacional.
Ele conversou com a Agência AutoData durante o lançamento do novo Virtus em Buenos Aires, na Argentina. Na ocasião a reportagem esteve, também, na fábrica de General Pacheco, onde são produzidos os SUV Taos e a picape Amarok. A unidade, que emprega 3,5 mil funcionários, hoje opera em dois turnos, com produção de 450 carros/dia, das quais trezentos Amarok e 150 Taos. Neste ano projeta ampliar em 30% a produção do ano passado, alcançando cerca de 92 mil unidades.