São Paulo – A BMW vendeu 16,2 mil unidades de veículos no Brasil em 2024, volume 7,2% maior do que o registrado em 2023, atingindo o seu recorde de vendas. O patamar conquistado no ano passado a posicionou como líder do segmento premium no Brasil pelo sexto ano seguido, com 40,4% de participação de mercado, a maior dentre todas em mercados nos quais está presente.
Maru Escobedo, CEO da companhia no Brasil, classificou 2024 como desafiador mas repleto de sucesso: “Tivemos um crescimento importante no País, puxado pelos nossos modelos nacionais, como o SUV X1 e o sedã Série 3, que foram os dois veículos mais comercializados”.
O X1 foi, pela primeira vez, o modelo BMW mais vendido no Brasil, com 4,8 mil unidades, seguido pelo Série 3, que perdeu a primeira posição e encerrou o ano em segundo lugar com 4,6 mil unidades.
Os quinze lançamentos da BMW realizados no ano passado tiveram peso importante nas vendas, preparando o terreno para 2025, quando a marca completa 30 anos de operação no Brasil, iniciando um ciclo de investimento de R$ 1,1 bilhão na fábrica de Araquari, SC, que vai até 2028. Parte deste aporte será usado para preparar as linhas de montagem para receber novos modelos.
Outro recorde foi conquistado pela linha M e M Performance, divisão esportiva da BMW, que somou 1,5 mil vendas, expansão de 50% na comparação com 2023. Esta expansão foi puxada pelo novo M2 assim como pelas versões especiais M3 CS e M4 CS e pelo segmento de alto luxo, no qual o i7 e o iX7 M60 registraram bom desempenho.
Na América Latina as vendas da BMW somaram 42,7 mil unidades, expansão de 3,4% na comparação com 2023.
Mini em queda
A marca Mini, que faz parte do Grupo BMW, encarou 2024 como um ano de transição, com mudanças em seu portfólio, e registrou queda de 2,2%, com 1,5 mil unidades vedidas. Na América Latina a queda foi de 12,5% com 6,3 mil vendas. Para 2025, com o lançamento do Aceman, a expectativa é de que as vendas voltem a crescer.