Toyota reconhece seus fornecedores

O nome do evento é Suppliers Conference e na tarde da quinta-feira, 28, foi realizado no Brasil pela décima-quarta vez. Ao todo 45 empresas fornecedoras foram reconhecidas, nas categorias Qualidade, Logística e Custo, e a Kautex, que produz os tanques de combustíveis que equipam os Corolla, foi indicada a melhor fornecedora de 2015.

“A Kautex”, disse Steven St Angelo, CEO para América Latina e Caribe e chairman no Brasil, “obteve os resultados mais expressivos nas nossas três categorias do prêmio.”

As empresas foram reconhecidas em Excelência e em Certificados:

 

Mercedes-Benz traz Future Truck 2025 ao Brasil

A Mercedes-Benz quer mostrar que é uma sessentona bem enxuta e que não sente o peso da idade quando o assunto é modernidade. Para isso, como parte das celebrações de seus 60 anos no Brasil, a fabricante trouxe pela primeira vez ao País o FT, de Future Truck, 2025.

Trata-se da visão da montadora para os caminhões do futuro, baseada principalmente em condução autônoma.

Para apresentar o modelo de estilo vanguardista, com design bem futurista, a fabricante promoveu para a imprensa na quinta-feira, 28, um evento antecipado de aniversário em sua fábrica de São Bernardo do Campo, no ABCD paulista, a mesma onde tudo começou por aqui. Nos próximos dias o mesmo evento será repetido para os funcionários, rede de concessionários, fornecedores e clientes.

Presente à celebração Wolfgang Bernhard, membro do Board da Daimler AG responsável pela Daimler Trucks & Buses, afirmou que a fabricante estará pronta para produzir em série caminhões que podem dirigir sozinhos ao fim desta década – ou seja, em apenas mais quatro anos. Desde o ano passado a Mercedes-Benz conduz testes práticos em estradas com este tipo de veículo na Alemanha, utilizando modelos idênticos aos de produção, o que não é o caso do FT 2025.

Para ele a tecnologia de caminhões autônomos faz todo o sentido para aplicação na América Latina pois, a despeito das difíceis condições de manutenção das rodovias, bem diferente do que acontece na Europa e Estados Unidos, na região a média de rodagem de um caminhão por ano é mais elevada, ao redor de 100 mil quilômetros. “Por isso a aplicação de um sistema que não só reduza o custo de operação para o frotista mas possibilite aumento no nível de segurança e de conforto para o motorista, além de contribuir para a melhoria das condições de tráfego, é de forte relevância.”

A área de eventos da montadora dentro da fábrica também rendeu justa homenagem a modelos históricos da fabricante, com a exibição de um caminhão L 7500 1952 e um LP 331 1961, ao lado de dois ônibus clássicos, o O 355 de 1970 e o O 321 de 1958, primeiro monobloco do País – todos em excepcional estado de conservação.

“Ao lado dos transportadores e dos motoristas, há 60 anos nós fazemos a história dos meios de transporte no Brasil”, afirmou Philipp Schiemer, CEO da M-B para América Latina. Para ele, “cada vez mais a Mercedes-Benz ouve o que as estradas falam”.

A data exata do aniversário de 60 anos da montadora no País é 28 de setembro.

Todas as montadoras e importadoras aderiram ao PBEV

Em seu oitavo ano de medição o PBEV, Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, liderado pelo Inmetro, conseguiu pela primeira vez a adesão de todas as montadoras e importadoras atuantes no mercado brasileiro. Com isso 90% dos carros vendidos no Brasil trarão nos vidros a etiqueta com informação de consumo e emissões, a exemplo do que ocorre com 795 modelos e versões já aferidos pelo programa até o ano passado – a inclusão dos modelos fica a cargo das empresas.

Segundo o Inmetro até o fim do ano esse número subirá para 926 veículos, somados todos os modelos e versões com diferentes motorizações e transmissões, automáticas ou manuais. Dessa vez a classificação trará uma novidade: a emissão de gases também será classificada por letras, de A a E, como já ocorre com o consumo de combustível. O órgão espera que, com isso, o consumidor compreenda melhor se aquele veículo é pouco ou muito poluente, além de aferir o consumo, sempre comparando com seus concorrentes de categoria.

Veículos com motores diesel, como picapes e utilitários esportivos, serão também etiquetados a partir de 1º de maio. O Inmetro também incluiu duas novas categorias: picapes e microcompactos, reservada àqueles modelos com até seis metros de comprimento.

Com isso passaram para quatorze as categorias do PBEV: microcompacto, subcompacto, compacto, médio, grande, esportivo, utilitário esportivo compacto, utilitário esportivo grande, extragrande, comercial leve, minivan, fora de estrada grande, picape e carga derivado de veículo de passageiro.

Para Alfredo Lobo, diretor de avaliação da conformidade do Inmetro, o consumidor encontrará de forma mais clara as informações que auxiliarão a escolher o modelo menos poluente e mais econômico. “O objetivo é estimular o cidadão a procurar a etiqueta e comparar os veículos de uma mesma categoria, auxiliando-o a tomar uma decisão de compra consciente”, afirmou, em nota, o executivo.

Os modelos mais eficientes de cada categoria e do ranking geral serão contemplados com o Selo Conpet de Eficiência Energética, concedido pela Petrobras, parceria do Inmetro no PBEV.

Inadimplência avança para 4,8% em março

O índice nos atrasos de pagamentos dos financiamentos de veículos por pessoas físicas avançou bastante em março, quando fechou em 4,8%, segundo dados divulgados pelo Banco Central do Brasil na quinta-feira, 28. Comparado com fevereiro a alta chegou a 0,4 ponto porcentual, o maior avanço na atual série histórica.

Na comparação com março do ano passado, quando bateu 3,9%, a inadimplência do segmento subiu 0,9 ponto porcentual. Neste trimestre o índice subiu 0,6 ponto porcentual.

A inadimplência não alcançava patamares tão elevados desde agosto de 2014, quando registrou os mesmos 4,8%. O cenário na ocasião, porém, era exatamente o oposto: o índice vinha em trajetória descendente, após chegar a quase 6% em 2013.

A taxa de todo o sistema financeiro, computados atrasos superiores a noventa dias nos chamados créditos livre e direcionado, se manteve estável em 3,5% em março, comparado com fevereiro, apesar do avanço de 0,7 ponto porcentual em doze meses.

Para pessoas físicas houve estabilidade com relação ao mês anterior, em 4,3%, enquanto para pessoas jurídicas foi registrado um novo avanço de 0,1 ponto porcentual. Em entrevista à Agência Brasil o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, afirmou que a inadimplência das famílias está “bem comportada” e a das empresas segue um avanço lento e persistente.

Maciel afirmou ainda que espera novos avanços do índice nos próximos meses, ainda que em ritmo lento.

São Mateus foi preparada para receber o Cinco

Inaugurada no fim de 2014 a unidade da Volare em São Mateus, ES, produzia apenas os modelos W9 e DW9 sobre chassis Agrale e Mercedes-Benz. Desde o começo do mês ganhou mais trabalho: agora o chassi e a carroçaria Cinco saem das linhas de montagem da fábrica, o que consumiu R$ 100 milhões em investimento.

Foram instaladas duas linhas, uma para cada componente, que trabalham em paralelo e se encontram para a união final. Enquanto a carroçaria vai ganhando seus componentes em gabaritos especiais e é soldada por quatro robôs, as longarinas e peças do chassi são unidas ao lado, em processo acompanhado por um sistema monitorado eletronicamente – há também um virador de chassi, que permite aos funcionários adicionarem as peças com o componente de barriga para cima ou para baixo.

Uma linha de pintura dá o trato final à carroçaria, antes de começar a acoplagem final: apenas dezesseis parafusos fixados por um operador unem uma estrutura à outra.

Por enquanto apenas uma unidade será produzida por dia, mas a partir de junho a capacidade dobrará e o ritmo subirá conforme a demanda do mercado. No total a unidade capixaba tem capacidade para produzir até 20 unidades por dia em dois turnos, mas trabalha atualmente com a metade do volume em turno único.

Localizada a pouco mais de 200 quilômetros da Capital Vitória, a unidade de São Mateus possui dezessete prédios espalhados por 65 mil m² de área construída, ocupando parte de um terreno de 82,2 hectares.

Cinco transforma Volare em fabricante de chassis

Uma nova fabricante de chassis de ônibus ingressou no mercado brasileiro. Não é desconhecida – ao contrário, tem enorme experiência no segmento de carroçarias: a gaúcha Volare agora monta um microônibus completo em sua fábrica capixaba de São Mateus, o Cinco.

A necessidade de desenvolver e produzir o chassi surgiu do objetivo traçado pela Volare com o novo modelo. A companhia mirava um segmento ainda inexplorado do mercado, um misto de van com microônibus. “Queríamos criar um novo segmento de mercado, o dos veículos compactos”, explicou Gelson Zardo, diretor-geral da Volare. “É integral. Não consideramos o Cinco um ônibus nem um microônibus, tampouco uma van. Trata-se de um conceito inédito para transportar pessoas.”

Não havia na indústria nacional um chassi que atendia a esse desejo. A solução, portanto, foi começar do zero. Para auxiliar neste desenvolvimento de um novo chassi, a Volare contratou Renato Mastrobuono, engenheiro com grande experiência na indústria – já passou por Volkswagen Caminhões e Ônibus, atual MAN, Iveco e outras montadoras.

Após algumas reuniões onde foram apresentados os objetivos do produto, o executivo chegou a uma conclusão: “Precisamos ‘enchassizar’ essa carroçaria”.

Duas equipes passaram, então, a trabalhar em paralelo: Caxias do Sul, RS, debruçou-se sobre a carroçaria e São Paulo, com a liderança de Mastrobuono, desenvolvia o chassi. A iniciativa é incomum no mercado brasileiro, acostumado a montar carroçarias que se encaixem no chassi fornecido – a própria Volare usa produtos Agrale e Mercedes-Benz em seus outros modelos.

Pouco mais de um ano depois a solução foi apresentada: uma carroceria tubular com 6,7 metros de comprimento, 2,7 m de altura e pouco mais de 2m de largura, sobre um chassi Volare, o primeiro da história, equipado com motor Cummins ISF 2,8 litros e transmissão mecânica Eaton FSO 4505 C, de cinco marchas.

Em três configurações internas, capaz de transportar treze ou dezesseis passageiros nas versões executivas ou até vinte na escolar, o Cinco passou por diversos testes em São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Chile antes de chegar ao mercado, com vistas à certificação de segurança, robustez e qualidade.

A Volare procurou também garantir o conforto do motorista, colocando o motor na parte dianteira, sem invadir o espaço dele. Oferece também diversos opcionais, como GPS, rádio com USB e sensor de estacionamento. Mastrobuono garantiu que a próxima etapa será oferecer também transmissão automatizada, ausente nesse primeiro momento.

Difícil mesmo é projetar quantas unidades serão vendidas nesse primeiro ano. Por enquanto a fábrica trabalha no ritmo de uma unidade por dia, volume que poderá ser duplicado a partir de junho. Quem ditará o ritmo, porém, será o mercado: “Fazer um prognóstico é complicado”, admite Francisco Gomes Neto, presidente da Marcopolo, a controladora da Volare. “Revisamos a previsão três vezes esse ano. E todas as vezes para baixo.”

A Cinco competirá diretamente com algumas configurações da Mercedes-Benz Sprinter, mas também briga com Citroën Jumper, Fiat Ducato, Iveco Daily e Peugeot Boxer. O preço parte de R$ 169 mil, na escolar, até R$ 218 mil, na Executiva Plus. Suas configurações, porém, garantem uma vantagem sobre a concorrência: ela se enquadra na categoria M3, podendo ser financiada por meio do BNDES Finame.

Outros mercados também são alvo da Cinco: de início 25 países onde existe representação da Marcopolo ou Volare estão na mira. Descartada, porém, está a possibilidade de fornecer o chassi para outros encarroçadores. Gomes Neto garantiu: “O Cinco é e será exclusivo Volare”.

Desembolsos do BNDES para indústria de transporte caem 36% no trimestre

Os desembolsos do BNDES para o segmento de Material de Transporte – que engloba fabricação e montagem de veículos automotores, embarcações, equipamentos ferroviários e aeronaves – atingiram R$ 1,7 bilhão no acumulado do primeiro trimestre, segundo relatório do banco de fomento. O valor é 36% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, e representou 9,3% do total de desembolsos, a maior participação do segmento industrial e a quarta maior no geral, atrás apenas de comércio e serviços, 20,7%, agropecuária, 17,4%, e energia elétrica, dentro de infraestrutura, com 9,9%.

Nos últimos doze meses a área de Material de Transporte, abrigada no chapéu Indústria, recebeu R$ 10 bilhões do BNDES, valor 19% menor no comparativo com o período imediatamente anterior.

Apesar da redução, a baixa é menor do que a média geral do banco nas duas análises: no primeiro trimestre o total de desembolsos, que chegou a R$ 18 bilhões, caiu 46%, enquanto nos últimos doze meses atingiu R$ 120,7 bilhões, 32% abaixo.

Os desembolsos para exportação no segmento de Material de Transporte atingiram quase US$ 1,2 bilhão nos últimos doze meses, queda de 50%. A redução no número de operações no mesmo comparativo, 81, foi maior, 58%.

No primeiro trimestre os desembolsos para exportações de Material de Transporte foram de US$ 362 milhões, para 36 operações.

Revisão das Perspectivas 2016: inscrições abertas com desconto especial.

As inscrições para o tradicional Seminário AutoData Revisão das Perspectivas, desta vez na versão 2016, estão abertas desde o início desta semana com desconto especial de 50% para os leitores da Agência AutoData de Notícias.

O evento deste ano acontecerá em São Paulo, no Milenium Centro de Convenções, em 13 de junho, uma segunda-feira. O seminário contará com a participação de presidentes de oito importantes montadoras – MAN, PSA, Renault e CNHi, que farão palestras individuais, além  de Ford Caminhões, Iveco, Mercedes-Benz e Volvo, que participação de um painel de debates específico sobre o segmento de veículos comerciais. Também lá estarão duas entidades, Anfavea e Sindipeças, três fabricantes de motores, Cummins, MWM e FPT, e três sistemistas, Bosch, Delphi e Schaeffler.

“Com este plenário, tenho certeza que este seminário será um dos mais importantes e aguardados eventos de análise de negócios realizado até este momento neste ano, com informações imprescindíveis a respeito do futuro de curto e médio prazo deste nosso setor automotivo”, analisa Paulo Fagundes, editor de seminários da AutoDAta Editora.

“E como entendemos as dificuldades que a grande maioria das empresas estão vivenciando hoje em razão da redução do ritmo dos seus negócios, decidimos por oferecer este desconto especial de 50% como forma de facilitar o acesso pelo menos para nossos principais parceiros, que são os nossos leitores diários da Agência AutoData e os participantes de eventos passados”, conta Fagundes.

Ou seja: com esta condição especial, estes clientes preferenciais de AutoData – incluídos os leitores da Agência – poderão fazer sua inscrição para este seminário por somente R$ 820. É importante ressaltar que esta promoção é válida somente até o próximo dia 5 de maio.

Informações adicionais e inscrições poderão ser obtidas pelo e-mail vpaula@autodata.com.br ou pelo telefone  (11) 5189.8907.

Hella inaugura sua primeira fábrica no Brasil

A Hella inaugura na quinta-feira, 28, fábrica em Indaiatuba, SP, a primeira exclusivamente da empresa no Brasil.

A operação será iniciada com a produção de módulos de conforto, que controlam o acionamento dos vidros elétricos, travas das portas, iluminação interna e outras funções dos veículos, parte de investimento que totaliza até o momento R$ 43 milhões.

Segundo Carlos Bertozzi, diretor responsável da Hella do Brasil, o segundo componente a ser produzido na nova unidade industrial, já a partir de julho, será o módulo de bomba de combustível, dispositivo que isoladamente gera economia de consumo da ordem de 1%. Há planos ainda para linha de módulo de direção elétrica e outros itens, a depender da demanda interna.

Até recentemente a empresa mantinha parceria com a Emicol Eletro Eletrônica em uma fábrica localizada em Itu, também no Interior paulista, onde montava os módulos de conforto.

“Agora queremos nacionalizar o componente ao máximo. Tirando a parte eletrônica, sem disponibilidade interna, vamos comprar toda a parte mecânica aqui no Brasil.”

Inicialmente com cinquenta funcionários, com previsão de contratação de mais cinquenta, a Hella programa produzir no primeiro ano cerca de 300 mil módulos de conforto, que fornecerá à Volkswagen, e 400 mil módulos de bomba de combustível. “Com relação ao segundo item já estamos em fase final de negociação com uma grande montadora daqui”, revelou Bertozzi à Agência AutoData.

Segundo o executivo há boas expectativas com relação aos módulos de bomba de combustível por permitirem redução de consumo, tema em pauta hoje em toda a indústria automotiva. Também nesse contexto enquadram-se os módulos de direção elétrica que a empresa pretende produzir aqui:

“Esses módulos geram economia de até 5% e a previsão é de que até 2020 cerca de 70% dos carros nacionais terá este equipamento.”

Outro item que na pauta de nacionalização é o pedal de acelerador.

Em terreno de 25 mil m², com 5 mil m² de área construída, a fábrica de Indaiatuba é altamente automatizada, segundo Bertozzi, incorporando máquinas de última geração que vieram do Japão. O executivo diz que apesar da crise brasileira em nenhum momento o Grupo Hella pensou em abandonar o projeto de fábrica local:

“A matriz pergunta sempre o que está acontecendo, mas sabem que a crise é passageira. Só não se sabe o tempo que vai levar.” O importante, avalia o diretor, é que com a nacionalização a empresa terá mais flexibilidade para atender às montadoras.

“Em alguns casos um componente pode levar trinta semanas para chegar ao País e, com a crise, não é raro acontecer do pedido, no meio do caminho, ser revisto para a metade.”

Mundialmente conhecida no segmento de iluminação automotiva, no qual é uma das principais fabricantes, a Hella ao menos por enquanto não tem planos de produzir por aqui faróis e lanternas, já utilizados em veículos brasileiros a partir de exportações feitas pelas próprias montadoras. “Estaremos sempre observando esse mercado mas, por enquanto, a opção do grupo é abastecer a América do Sul a partir de suas unidades instaladas no México e Estados Unidos.”

Mercedes-Benz terá novo VP de operações no Brasil

A Mercedes-Benz do Brasil anunciou na terça-feira, 26, troca de executivos em sua vice-presidência de operações. Wolfgang Hanle deixa o cargo no dia 30 de junho, quando se aposenta, e terá como sucessor Carlos Santiago, atual diretor de produção de caminhões.

Hanle chegou à Daimler em 1995, com a aquisição da empresa Kässbohrer GmbH pelo Grupo. Tornou-se membro do board da DaimlerChrysler do Brasil em 2004, como responsável pela produção de ônibus na América Latina. Em 2007 deixou o País para liderar a área de produção da EvoBus, assumindo responsabilidades pela produção mundial de ônibus da Daimler. Em 2013 retornou ao Brasil como responsável pela produção de caminhões, agregados, logística e manutenção.

Santiago, por sua vez, é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo e acumula carreira de 18 anos na indústria automotiva – há pouco mais de um ano coordena a área de produção de caminhões Mercedes-Benz tanto na fábrica de São Bernardo do Campo quanto de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ele fez carreira no Grupo Fiat e tem passagem ainda pela Ford.

Em comunicado Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, considerou que “Wolfgang Hänle contribuiu fortemente para os nossos negócios de veículos comerciais. Sob a sua gestão conseguimos aumentar a produtividade nas nossas linhas de produção de caminhões e agregados. Ao mesmo tempo, o executivo teve contribuição fundamental para assegurar que os desejos dos clientes brasileiros fossem atendidos pela qualidade de nossos produtos. Com a chegada de Carlos Santiago, um profissional com ampla experiência no setor automotivo, continuaremos a ter sucesso em nossas operações”.