Metalúrgicos e Arteb fecham proposta no RS

Uma reunião na sede do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul na tarde de quinta-feira, 31, selou o acordo entre Arteb Faróis e Lanternas, General Motors e o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí para pagamento de indenizações rescisórias aos trabalhadores demitidos na fábrica local da fornecedora.

A Arteb fechou as portas da sua unidade gaúcha em meados de março, alegando quebra de contrato com a General Motors, seu principal cliente local, e demitiu 170 trabalhadores. Inicialmente a fabricante de faróis, lanternas e sistemas de iluminação prometeu que as indenizações seriam pagas em dezesseis parcelas, proposta considerada inviável pelo sindicato local. Sem acordo, a discussão foi encaminhada ao TRT.

Na reunião as partes aceitaram a proposta encaminhada pela Arteb: até outubro as indenizações serão pagas integralmente a trabalhadores divididos em sete grupos, cada um recebendo em um mês. Em 25 de abril um grupo de oito funcionários receberá a verba, enquanto em 25 de maio outros quinze trabalhadores serão indenizados, e desse modo as coisas caminharão até que, em outubro, tudo esteja devidamente quitado.

Segundo Valcir Ascari, presidente do sindicato local, o acordo contempla os desejos dos trabalhadores: “Queríamos justamente isso, colocar o dinheiro devido no bolso desses companheiros para que eles possam retomar a sua trajetória”.

Os 170 demitidos receberão ainda valor correspondente a três meses de planos de saúde. O sindicato pedirá também a liberação de créditos da Arteb junto à GM que estão bloqueados por meio de liminar judicial para que os pagamentos possam ser efetuados.

Flávio Padovan se desliga do Grupo Caoa

Durou exatamente um mês a carreira de Flávio Padovan como vice-presidente de vendas e marketing para as marcas da Caoa – Hyundai, Ford e Subaru. Na sexta-feira, 1º., a empresa distribuiu comunicado informando a saída do executivo da empresa, “para se dedicar a um novo projeto”. Ele chegou à Caoa há pouco menos de dois anos, em junho de 2014, como presidente da Subaru.

Na nota a empresa justifica que “Padovan decidiu interromper suas atividades na Caoa nesta fase inicial de seu novo cargo pois sua saída não impactará o andamento da implementação das ações necessárias para que os resultados comecem a aparecer”.

O executivo acrescentou, também no comunicado, ter percebido que “os meus novos planos poderiam acontecer mais rapidamente do que imaginava e teria de deixar a Caoa ao longo do ano de 2016. Isso interromperia o cronograma de implementação das ações planejadas e entendi que seria mais correto e adequado sair agora. Posso garantir que foi uma decisão difícil, mas acertada, pois tanto os líderes da Caoa como o mercado conhecem minha trajetória e sabem que eu não deixaria o trabalho incompleto. Por isso, entendi que este seria o melhor momento, mesmo sem ter ainda o meu novo projeto inteiramente concluído”.

Ainda no mesmo texto Antonio Maciel Neto, presidente da Caoa – que já trabalhara ao lado de Padovan na Ford – adicionou: “Conheço o Flávio há mais de 15 anos e sei o quanto ele é dedicado, responsável e ético. Ficar significaria permanecer na função por pelo menos dois anos e isso o impediria de seguir seus planos pessoais. Vamos perder um dos mais destacados e reconhecidos profissionais do setor automotivo”.

Antes de se juntar à Caoa, Padovan ocupou posto de CEO da Jaguar Land Rover para América Latina, de 2010 a 2014, quando também presidiu a Abeifa. Foi também VP de vendas e marketing da VW do Brasil, de 2007 a 2010. E ocupou ainda cargos de liderança na Ford Caminhões.

Paulo Nunes é o novo presidente do Conselho de Administração da Marcopolo

O Conselho de Administração da Marcopolo anunciou seu novo presidente: Paulo Nunes assume o cargo no lugar de Mauro Bellini, que desde 2008 integra o conselho – primeiro como conselheiro, depois como vice-presidente e, enfim, presidente.

Formado em administração de empresas pela Unisinos, Universidade do Vale dos Sinos, Nunes tem mais de quarenta anos de experiência na indústria automobilística, com forte atuação na área de inteligência organizacional. Exerceu cargos de liderança na Massey-Ferguson, Racine Hidráulica, Albarus e Dana, dentre outras.

Em 2012 o executivo integrou o conselho do Sindipeças. Desde março do mesmo ano faz parte do Conselho de Administração da Marcopolo como membro independente, além de integrar o Comitê de RH e Ética.

Bellini deixa a presidência do Conselho, mas permanece na companhia: acompanhará o desempenho da Marcopolo por meio da Holding Davos e do grupo de controle, além de participar ativamente no Comitê Executivo, de Estratégia e Inovação. O executivo seguirá também presidente do Conselho de Administração do Banco Moneo.

Toro luta pela terceira posição nos utilitários em março

O mais recente lançamento da Fiat, a picape Toro, já está colhendo bons resultados de vendas no mercado brasileiro. Em seu primeiro e efetivo mês cheio de vendas, março, o modelo briga pela terceira posição no ranking dos utilitários, de acordo com os critérios da Fenabrave.

Faltando um dia para o fechamento definitivo do mês, a quinta-feira, 31, a Toro acumula 2,8 mil emplacamentos, na quarta posição, mas atrás da VW Saveiro, a terceira colocada, por apenas 50 unidades. À frente das duas apenas a líder Fiat Strada com 5,1 mil emplacamentos e a Toyota Hilux, 3,3 mil.

Ainda que permaneça na quarta posição no mês, a Toro pode comemorar o resultado pois vendeu mais que tradicionais modelos do segmento como Chevrolet S10, 1,8 mil, VW Amarok, 1,2 mil, e Ford Ranger, 1,1 mil. A maior vitória, entretanto, será a de obter resultado bem acima do que o registrado por sua concorrente direta e igualmente novidade no mercado, a Renault Oroch, com 1 mil emplacamentos – o modelo da Fiat, assim, fez quase o triplo no mesmo período.

Vale salientar, entretanto, que mesmo assim a Toro registrará volume abaixo da expectativa inicial de vendas da Fiat, que prevê cerca de 4 mil emplacamentos ao mês da picape no primeiro ano de vendas.

De qualquer forma o mês já dá ao modelo resultados bem consideráveis até no acumulado do ano – a picape teve também 31 unidades emplacadas em janeiro e 1,1 mil em fevereiro, mas a maior parte deste volume foi destinado às concessionárias para test-drive, frota interna de demonstração e assemelhados.

Considerando a soma do primeiro trimestre a Toro já registra, assim, 4 mil licenciamentos, o que lhe confere a quinta posição no segmento de utilitários, sempre de acordo com os números e a classificação da Fenabrave. No total de 2016 a Fiat perde para a S10, mas tende a ultrapassá-la sem dificuldades em abril – pouco menos de trezentos emplacamentos as separam.

Como referência a Oroch, vendida desde o fim do ano passado, acumula no ano 2,7 mil unidades licenciadas. À sua frente estão Ranger, 3 mil, e Amarok, 3,2 mil.

A líder no trimestre é a Strada, com 13,6 mil, seguida por Saveiro, 9 mil, e Hilux, 8,3 mil.

Jaguar Land Rover habilitada ao Inovar-Auto

A poucas semanas de inaugurar oficialmente sua primeira fábrica no Brasil, em Itatiaia, RJ, a Jaguar Land Rover recebeu do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior a habilitação ao Inovar-Auto na condição de montadora. O documento foi publicado na edição de segunda-feira, 28, do Diário Oficial da União.

A inauguração está agendada para o fim de abril ou começo de maio, segundo afirmou o presidente Frank Wittemann em janeiro à Agência AutoData – depende da acomodação das agendas de executivos e autoridades.

Foram investidos R$ 750 milhões na construção da fábrica, a primeira da Jaguar Land Rover fora da Europa sem nenhuma joint-venture – existem unidades em operação com parceiros na Índia e na China. A unidade terá capacidade para produzir 24 mil veículos por ano e será inaugurada com o Evoque na linha de produção. Logo depois será montado o Discovery Sport.

A Jaguar Land Rover, assim como Audi, BMW e Mercedes-Benz, está enquadrada em uma categoria especial do Inovar-Auto, dedicada a montadoras de veículos premium. Tem, portanto, exigências menos rígidas, dado o natural volume mais baixo de produção.

Segundo a habilitação, que vigora de 1º de março de 2016 a 28 de fevereiro de 2017, a companhia poderá importar 4,8 mil veículos sem incidência do IPI majorado em trinta pontos porcentuais.

Média diária sobe e março deverá fechar próximo de 175 mil veículos

A média diária de licenciamentos de veículos subiu um pouco com relação ao fechamento da primeira quinzena, quando ficou na faixa das 7,5 mil unidades. Segundo dados preliminares do Renavam até a terça-feira, 29, foram emplacados 155 mil automóveis, comerciais leves, chassis de ônibus e caminhões, média de 7 mil 750 por dia útil.

Mantido o ritmo março fecharia com cerca de 170 mil licenciamentos, queda de 27,5% com relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram registradas 234,6 mil unidades comercializadas.

Em 2015 a média diária de vendas em março ficou próxima de 10 mil unidades. Em 2014 chegou perto de 14 mil licenciamentos.

Já o trimestre alcançaria 472,1 mil veículos, retração de 30% com relação ao mesmo período do ano passado, quando 674,3 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus foram emplacados.

Apesar de baixa, a média diária segue ao menos estável na casa das 7 mil unidades no primeiro trimestre, sem grandes distorções para baixo e nem para cima.

Os números de março poderão ser até um pouco mais positivos caso o ritmo dos dois últimos dias úteis – a quarta-feira, 30, e a quinta-feira, 31 – se assemelhem aos de segunda-feira, 28, e segunda-feira, 29. De acordo com uma fonte ligada ao varejo foram emplacadas 10 mil unidades nos dois dias. A fonte projeta para o mês 175 mil licenciamentos – o que pouco alteraria os índices de queda na casa dos 30% tanto para o mês quanto para o trimestre.

Restando dois dias para o fechamento do mês o Chevrolet Onix está na liderança do ranking de modelos, com 10,8 mil unidades comercializadas, distância bem confortável sobre o Hyundai HB20, segundo colocado com 9,3 mil emplacamentos. Completa o pódio o Ford Ka, com 6,2 mil unidades comercializadas.

Os resultados oficiais do mês serão divulgados pela Fenabrave na sexta-feira, 1º.

Reed confirma mudança do Salão do Automóvel para o São Paulo Expo

Foram necessários seis meses para que a Reed Exhibitions Alcantara Machado tornasse oficial a mudança de endereço do Salão do Automóvel de São Paulo do Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi para o São Paulo Expo. A informação foi confirmada em evento à imprensa realizado na quarta-feira, 30.

O fato já era conhecido do mercado pelo menos desde o início de setembro, quando a Agência AutoData o revelou com exclusividade mundial. Relembre clicando aqui: noticias/21459/adeus-anhembi-salao-do-automovel-2016-sera-no-sao-paulo-expo.

De acordo com Juan Pablo de Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, a demora na confirmação ocorreu “devido à necessidade de mostrar aos parceiros [expositores] a nova proposta do local e receber a aprovação destes, pois não é um processo que fizemos sozinhos”. Mas, ao mesmo tempo, o vice-presidente da empresa, Paulo Octávio Pereira de Almeida, revelou que 27 marcas já estão confirmadas na mostra neste ano, em “um processo de negociação que envolve muitas pessoas, departamentos, matrizes e que leva muito tempo para ser fechado”. Ou seja: na prática as empresas e associações participantes já haviam sido informados da mudança há muitos meses, muito antes desta confirmação oficial por parte da organização.

Segundo o executivo, já estão confirmas as presenças de Audi, BMW, Chevrolet, Chrysler, Citroën, Dodge, Fiat, Ford, Honda, Hyundai, Jaguar, Jeep, Kia, Land Rover, Lexus, Mercedes-Benz, Mini, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Porsche, Renault, Subaru, Suzuki, Toyota, Troller e Volkswagen.

A Reed assegura que o novo local proporcionará maior conforto aos visitantes, por contar com ar-condicionado e estacionamento – de valor não revelado – mais prático e próximo da exposição, em edifício-garagem. A expectativa de público não mudou frente ao evento realizado no Anhembi, de 750 mil visitantes ao todo.

Certo é que os preços para o público serão mais altos: o ingresso mais barato, para o primeiro dia, 10 de novembro, será vendido a R$ 40, enquanto que na edição 2014 para a mesma data o menor valor foi R$ 30. Os valores para os finais da semana foram reajustados de R$ 60 para R$ 95 e durante a semana de R$ 45 para R$ 70.

Volvo Cars projeta empate com 2015

Os efeitos das crises política e econômica brasileiras não serão tão impactantes aos negócios da Volvo Cars em 2016. Única fabricante do segmento premium a não investir em fábrica local – Audi, BMW e Mercedes-Benz já inauguraram as suas, e a Jaguar Land Rover o fará no mês que vem –a empresa registrou no ano passado crescimento de 35% nas vendas, para cerca de 4 mil emplacamentos.

A expectativa do CEO Luiz Rezende é igualar o volume neste ano: “Nosso desempenho será em linha com o que projetamos para o segmento premium, que deverá repetir os números do ano passado. Deveremos ganhar participação, uma vez que o mercado em geral cairá para algo em torno de 2 milhões de unidades.”

O executivo, que foi eleito vice-presidente da Abeifa, pondera até abocanhar fatia maior de mercado, uma vez que o repasse feito pela Volvo nos preços de seus modelos no início do ano, em média de 5%, ficou abaixo de seus concorrentes, que elevaram os valores na faixa dos 10%.

Foi a alta do dólar a responsável pela decisão de se reajustar os preços, de acordo com Resende. Ela também limita, mais do que as cotas do Inovar-Auto para importadores, o crescimento da Volvo Cars: “Chegamos a 4 mil unidades, o que consideramos um tamanho bom para o momento atual.”

O recorde da companhia, porém, foram 5 mil unidades comercializadas em 2011. Foi quando anunciaram o Inovar-Auto e as cotas de até 4,8 mil veículos sem incidência de IPI com trinta pontos majorados para os habilitados, que acabaram inibindo as importações. Rezende confessa que a companhia até ponderou investir em fábrica local, mas, após estudos, acabou optando por construir uma na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, que será inaugurada em 2018.

“Nas condições atuais está descartada a possibilidade de construir fábrica no Brasil”.

Por enquanto os investimentos são feitos pela rede de concessionários, que precisará até 2018 estar adequada ao conceito VRE, Volvo Retail Experience, padronização global de estrutura de loja, oficina e relacionamento com os clientes. A primeira unidade na Capital paulista foi inaugurada na quarta-feira, 30 – mas não é a pioneira do Brasil: já existem sete em operação.

A Autostar Santo Amaro precisou importar mobiliário da Suécia e adaptar pisos, paredes e decoração ao padrão exigido pela companhia. O valor do investimento não foi revelado, mas comprova, de acordo com Rezende, o compromisso que a Volvo Cars tem com a operação brasileira.

“Um investimento desse nível nesse cenário econômico desfavorável, ainda mais tendo que importar peças da Suécia, mostra credibilidade”.

Citroën reduz em 44% valor das revisões para C3 e Aircross

A Citroën anunciou na quarta-feira, 30, redução de 44% no preço cobrado pela revisão dos novos C3 e Aircross ano-modelo 2017 nas três primeiras revisões – dez mil, vinte mil e trinta mil quilômetros.

A soma dos três serviços, antes estabelecida em R$ 1 mil 968, passou a R$ 1 mil 95, ou cada um a R$ 365. Aproveitando o gancho do valor, a fabricante batizou o sistema de ‘R$ 1 por dia’, criando uma associação com a duração de um ano, ou 365 dias.

Em comunicado Dercyde Gomes, novo diretor de Pós-Venda da Citroën do Brasil, afirmou que “a revisão a R$ 1 por dia não é uma promoção, é uma ação perene, reflexo da evolução na qualidade de nossos produtos e processos produtivos”. A redução nos valores, justificou, ocorreu de “uma série de renegociações com fornecedores diretos e indiretos, em parceria com nossa rede de concessionárias”.

Na nota a montadora considerou este como “um dos menores custos de manutenção do mercado automobilístico brasileiro”. Os novos valores entram em vigor a partir de abril.

A Citroën oferecerá ainda possibilidade de pagamento de cada revisão em quatro parcelas. O serviço contempla, aos 10 mil km, basicamente a troca do óleo e do filtro de óleo. Aos 20 mil km adiciona-se o filtro de ar e o de combustível, e aos 30 mil km o filtro do ar-condicionado. A mão de obra e as peças estão inclusas no preço.

 

PSA lança motor 1.2 de três cilindros

Uma ruptura tecnológica. Assim a PSA quer caracterizar diante do consumidor seu mais novo motor para o mercado brasileiro: o PureTech 1.2 de três cilindros bicombustível. É, segundo a fabricante, seu mais moderno motor, que na versão turbo foi eleito o Motor do Ano da Europa em sua categoria. Aqui, por enquanto, só mesmo o aspirado e ainda assim importado de Trémery, na França.

A produção local é estudada, mas depende de escala e de como o mercado regional caminhará, diz Carlos Gomes, presidente do Grupo PSA na América Latina.O PureTech chega às concessionárias Peugeot no começo de  maio a bordo do 208, hatch que será apresentado na semana que vem com ligeiras modificações estéticas na dianteira e cuja produção oficial começou nesta terça-feira, 29, em Porto Real, RJ.

Capaz de desenvolver até 90 cavalos, o novo motor da PSA é, segundo a fabricante, o mais econômico do Brasil, além de ter menor nível de emissões de CO2. Recebeu um triplo A no programa de etiquetagem. E ainda assim, diz Gomes, garante o prazer e o desempenho de motores maiores.

 Dados oficiais da montadora indicam que o 208 com o 1.2 de três cilindros percorre, com álcool, 10,9 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada e, se abastecido com gasolina, 15,1 km/l em circuito urbano e até 16,9 km/l na estrada. Mas em desafio interno realizado pelo departamento de engenharia da empresa, duas unidades do 208 percorreram, a uma média de 85 km/h com gasolina, mais de 1 mil quilômetros de São Paulo a Brasília sem reabastecer.  

“A razão de ser do PureTech é exatamente a busca de economia de combustível e baixos níveis de emissões. Foi um trabalho conjunto de mais de três anos de profisisonais do Brasil e da França para desenvolver este motor para as condições locais”, afirma Fabrício Biondo, diretor de marketing, produto, comunicação e relações externas da PSA na América Latina.

Segundo o departamento de engenharia da PSA o 1.2 litro é até 20% mais econômico do que o atual 1.5 de quatro cilindros que equipa o 208 nacional. Para chegar lá os técnicos trabalharam em dezenas de componentes e também na redução de peso. Com bloco e cabeçote de alumínio, o 1.2 pesa apenas 65 quilos.

 A PSA não confirma, mas, dentro do programa para racionalizar a produção em Porto Real, será natural a empresa abandonar a versão 1. 5 fabricada no Brasil.