Toro marca início de nova safra Fiat

A apresentação da picape Toro na noite da segunda-feira, 15, em Campinas, SP, representa para a FCA, Fiat Chrysler Automobiles, muito mais do que apenas um lançamento. “É um novo símbolo, o início de uma nova era para a Fiat”, garante o presidente da FCA para a América Latina, Stefan Ketter, adiantando que a partir do utilitário haverá total renovação da linha Fiat em três anos:

“Não posso adiantar os pormenores, mas assim como a Toro todos os que estão por vir serão produtos de maior valor agregado. A picape é o primeiro veículo de uma nova safra Fiat, com um desenvolvimento localizado que a FCA jamais fez”.

O executivo assegura que a Toro fez sucesso em clínicas realizadas antes do lançamento, com aceitação inclusive do público feminino. “Não é um carro estilo caubói.”

Fabricada em Goiana, PE, onde é feito o Jeep Renegade, a picape Toro é o primeiro lançamento de peso da Fiat após a criação da FCA e também o primeiro veículo da marca produzido no Brasil fora de Betim, MG, onde a montadora concentrou toda a sua produção desde 1976, quando iniciou atividades no País.

A nova picape chega em quatro versões: Freedom 1.8 Flex 4×2, Freedom 2.0 Turbodiesel 4×2, Freedom 2.0 Turbodiesel 4×4 e Volcano 2.0 Turbodiesel 4×4.

O motor 2.0 JTD Turbodiesel desenvolve potência máxima de 170 cv e o 1.8 E.torQ Evo Vis bicombustível gera 135 cv com gasolina e 139 cv com etanol. A versão Freedom 1.8 Flex dispõe exclusivamente de câmbio automático de seis velocidades, enquanto a topo de linha, Volcano, tem câmbio automático de nove velocidades. Já nas versões intermediárias Freedom 2.0 Turbodiesel 4×2 e 4×4 a transmissão é manual de seis velocidades.

Dentre outros recursos a Toro dispõe de C-EPS, direção com assistência elétrica, Remote Start Easy Entry/keyless GO, para abrir as portas e ligar o carro sem a necessidade da chave, farol de neblina Cornering, que auxilia na iluminação da via em caso de neblina e nas curvas, e DTPMS, monitoramento da pressão dos pneus.

Nos itens de segurança incorpora, dentre outros, ESP, controle de estabilidade, Drive by Wire, controle eletrônico de aceleração e airbags frontais, para os joelhos, laterais e de cortina. Também possui tampa traseira bipartida com abertura elétrica lateral.

Como itens opcionais estão disponíveis, dentre outros, teto solar elétrico, bancos revestidos parcialmente de couro, extensor de caçamba integrado e barras longitudinais no teto. A Toro chega ao mercado para participar de um novo segmento de picapes, que contempla modelos com dimensões acima das de pequeno porte, como a Fiat Strada, e abaixo das médias, como Chevrolet S10 ou Ford Ranger.

A proposta da Toro é oferecer espaço interno com o conforto de um SUV em um veículo com capacidade de carga de até 1 tonelada. O modelo tem 4,9 metros de comprimento, 1,8 m de largura e entre-eixos de 2,9 m. Sua única concorrente, por enquanto, é a Renault Oroch, lançada no ano passado, mas de menor capacidade de carga: 650 quilos.

A picape da Fiat dividirá espaço com o Renegade no Polo Automotivo Jeep, complexo que ocupa 500 mil metros quadrados de área construída e, além da fábrica de veículos, abriga dezesseis fornecedores. Tem capacidade produtiva de 250 mil unidades anuais e consumiu investimentos de R$ 7 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões na fábrica, R$ 2 bilhões no parque de autopeças e o restante em produtos.

Aisin começa a fornecer para a Toyota Porto Feliz

Os primeiros lotes de peças e componentes produzidos pela Aisin em Itu, SP, já foram encaminhados a Porto Feliz, SP. Eles equiparão os motores Toyota 1,3 litro e 1,5 litro da família Etios, que começarão a sair das linhas da fábrica em breve – a montadora afirmou que a fábrica será inaugurada ainda este semestre.

O investimento de R$ 1 bilhão da Toyota para nacionalizar a linha de motores abriu oportunidade para a Aisin fabricar na região itens como tampas do comando de válvulas, cárter de óleo, cobertura frontal do motor, transmissão manual e coletores de admissão. Para isso investiu R$ 140 milhões na construção de um galpão de 16 mil m² dentro de seu terreno em Itu, que é o centro comercial e de P&D do grupo japonês no Brasil.

A Aisin é uma das maiores fabricantes de componentes automotivos do mundo e deseja crescer no mercado brasileiro. A fábrica de componentes para motores em Itu tem como objetivo expandir a carteira de clientes, mantendo o foco em eficiência energética e nacionalização de peças.

Seu principal cliente brasileiro é a Toyota, mas a empresa fornece também para General Motors, Honda, Nissan e Mitsubishi itens como trava, limitador, moldura da porta, estrutura do banco, canaleta do vidro, coletor de admissão, bombas de óleo e transmissões manuais.

Este primeiro lote enviado a Toyota em Porto Feliz contém cerca de 600 peças. Segundo a companhia, novos lotes estão previstos ainda para este ano.

Vendas de consórcios caíram 1,4% em 2015

As vendas de novas cotas para consórcio de veículos em geral caíram 1,4% em 2015, de acordo com dados divulgados pela Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, na segunda-feira, 15.

Foram comercializadas 2 milhões 120 mil novas cotas no total do ano passado ante 2 milhões 150 mil em 2014. Mas os demais indicadores do sistema foram positivos: o total de participantes ativos cresceu 1%, para 6,3 milhões, o volume de créditos comercializados fechou 3,8% acima, para quase R$ 6,6 bilhões, e as contemplações evoluíram 3,9%, para 1,3 milhão de consorciados.

A queda no geral ocorreu por conta da retração nas motocicletas, de 10,8%. Como esta é a segunda maior modalidade de todo o sistema no País, a baixa foi mais representativa para o grupo de veículos do que a alta para veículos leves e pesados registrada no ano passado, de 11%.

As motocicletas viram o total de novas cotas reduzir-se para 1 milhão 70 mil ante 1,2 milhão no fim de 2014. Os participantes ativos caíram 5,6%, para 2,8 milhões, e o volume de crédito comercializado decresceu 19,5%, para R$ 10,5 bilhões. O tíquete médio também caiu, 9,2%, e foi a R$ 9,9 mil, enquanto as contemplações foram 1,5% menores, para 765 mil.

Para os veículos leves – automóveis e comerciais leves – os números foram em sua maioria positivos no sistema brasileiro de consórcios. As vendas de novas cotas cresceram 11,1%, para 998,2 mil, os participantes ativos saltaram 6,8%, para 3 milhões 160 mil, o volume de créditos comercializados foi 10,1% maior, a R$ 41,4 bilhões, e as contemplações saltaram 11,6%, para 523 mil. Só o tíquete médio caiu, 1%, para R$ 41,5 mil.

Nos veículos pesados – caminhões, ônibus, semirreboques, tratores e implementos – o cenário foi semelhante ao dos leves: a venda de novas cotas foi  11,2% maior, com 54,8 mil, os participantes ativos evoluíram 6,3%, para 278 mil, o volume de créditos avançou 12,5%, para R$ 8,6 bilhões, e o tíquete médio cresceu 1,3%, para R$ 157,9 mil. Mas o número de contemplações foi 7,5% menor, para 31,9 mil.

Mário Rodrigues é o novo chefe da VW Anchieta

O português Mário Rodrigues é o novo chefe da primeira e mais tradicional fábrica da Volkswagen no Brasil, a unidade de Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP. O executivo sucede o brasileiro Frank Sowade, que se desligou da companhia no fim do ano passado por motivos pessoais.

Engenheiro, como Sowade – que segue na presidência da SAE Brasil –, Rodrigues era responsável pela unidade da Volkswagen em Pacheco, na Argentina. Já tem no currículo uma passagem pela fábrica da Anchieta, onde em 2006 foi gerente da área de carroceria. Também trabalhou de 2007 a 2013 na unidade de São José dos Pinhais, PR, nas áreas de engenharia de processos e carroceria.

Rodrigues foi formado em engenharia pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa. Entrou no Grupo Volkswagen em 1994, na subsidiaria portuguesa, onde passou por vários cargos antes de se transferir para o Brasil, em 2006. Ainda retornou à Portugal em 2009, mas um ano depois voltou ao Brasil.

Sob sua responsabilidade está a unidade que produz Gol, Saveiro e, desde o ano passado, o Jetta. Em janeiro começou a ser produzida na Anchieta a versão do sedã com motor TSI.

Indústria de implementos começa o ano em forte queda

Os resultados de janeiro foram desanimadores para a indústria de implementos rodoviários. No total foram comercializadas 4 mil 493 unidades, queda de 46,1% com relação aos 8 mil 338 implementos licenciados no primeiro mês do ano passado, de acordo com dados da Anfir, associação que representa o setor.

O presidente Alcides Braga lembrou, em nota, que a associação projeta estabilidade com relação ao ano passado. “Mas a indústria terá que trabalhar muito somente para atingir a previsão, que é de crescimento zero”.

Na linha pesada, de reboques e semirreboques, as 1 mil 615 unidades comercializadas fizeram o segmento retornar a 2004 – a queda foi de 27,3% com relação a janeiro do ano passado. No mercado de leves o resultado é o pior desde 2008, com 2 mil 878 unidades  licenciadas, redução de 53% com relação ao primeiro mês de 2015.

A associação não acredita em possível retomada nos negócios, mesmo com o pacote de medidas de R$ 83 bilhões anunciados pelo governo federal para reativar a economia. Segundo o diretor executivo Mário Rinaldi o temor de prolongamento da recessão é o principal obstáculo para as empresas procurarem alguma das sete linhas de crédito oferecidas pelo governo.

“O empresário teme contrair dívidas quando o cenário é muito adverso”.

As projeções da Anfir indicam manutenção do resultado do ano passado, quando 88,3 mil implementos rodoviários foram vendidos – e que foi o pior desde 2007.

GM concede férias coletivas em Gravataí até o fim do mês

De férias coletivas a partir da quinta-feira, 11, os metalúrgicos da General Motors de Gravataí, RS, retornarão ao trabalho na segunda-feira, 29, quando a produção dos Onix e Prisma voltará ao normal.

A companhia informou via comunicado o período de paralisação da fábrica por causa de uma matéria veiculada na imprensa no fim da noite de quarta-feira, 10, que informava suspensão total das atividades da montadora no Brasil até junho – em todas as suas fábricas.

A matéria que continha a informação equivocada ficou no ar até o início da tarde de quinta-feira, 11. A publicação retirou a nota do ar e publicou depois uma nova, com as informações divulgadas pela montadora.

No comunicado a GM esclarece que as férias coletivas são necessárias para adequar a produção à atual demanda do mercado. “Hoje a indústria opera no País com capacidade ociosa superior a 50% e os custos não param de crescer, resultado do impacto do aumento da inflação e forte desvalorização do real”.

Em novembro do ano passado a companhia já havia colocado em lay off cerca de oitocentos funcionários da fábrica gaúcha. Esta medida, porém, foi considerada insuficiente pela GM:

“O mercado automotivo brasileiro registrou queda de cerca de 30% nas vendas em 2015 e a expectativa para este ano é de em torno de 2 a 2,2 milhões de unidades comercializadas. Isso representaria uma queda de quase 50% comparado ao recorde de 3,8 milhões de veículos vendidos em 2012”.

Mudar parâmetros e foco para sempre

O ano pode estar começando com o fim de um ciclo de desenvolvimento e início de outro. Trata-se da proposta de substituição dos Brics pelos Ticks como principal mola propulsora do desenvolvimento potencial econômico e social – seria, no fundamental, a substituição da mera disponibilidade divina de commodities e de mercado interno potencial por outra, bem mais ousada e difícil de ser conquistada, calcada em foco, disciplina, determinação e, principalmente, capacitação tecnológica.

Nesta nova fase, sairiam de cena Brasil e Rússia, o B e o r dos Brics, e entrariam no lugar, com especial destaque, Taiwan e Coréia do Sul, o T e o c dos Ticks. No âmbito da nossa indústria automobilística é inversão difícil de ser entendida, quase inacreditável. Mas, ao mesmo tempo, extremamente reveladora.

Afinal, quando o setor automotivo brasileiro começou a tomar forma, no início dos anos 1950, as duas Coreias, a do Sul e a do Norte, ainda estavam envolvidas numa guerra de russos com americanos pelo controle e expansão de suas respectivas fronteiras para além do paralelo 38 – a linha que, ao fim da Segunda Grande Guerra, serviu de base para a divisão ao meio de um país, a Coreia, que, nas quatro décadas anteriores, estivera sob total controle do então recém-derrotado Japão.

Por coincidência, de meados da década de 1960 até os anos 1980, Brasil e Coreia do Sul tiveram de conviver com governos militares ditatoriais, centralizadores, privativos de liberdades individuais e distantes de qualquer forma de democracia. E, nos dois casos, as indústrias automobilísticas locais foram beneficias neste período por fases de forte proteção do Estado com relação à concorrência externa.

No entanto, várias décadas depois, enquanto as montadoras coreanas ocupam, hoje, papel cada vez mais destacado no cenário automotivo global, a indústria automobilística instalada no Brasil ainda tem dificuldade para competir até nos mercados da própria América do Sul. No centro desta tão marcante diferença de resultados está, de certa forma, justamente a razão básica pela qual os governos fecharam temporariamente suas fronteiras em defesa da indústria local. No Brasil, com amplo mercado interno potencial, o objetivo era tornar viável a instalação de uma indústria local, a automotiva inclusive, que pudesse substituir produtos até então importados e cujo consumo crescia a ponto de desequilibrar a balança comercial do País.

Ao mesmo tempo, na Coréia do Sul, com seu mercado interno praticamente destruído por décadas de dominação estrangeira e ainda recém-saído de uma guerra, o projeto era criar as bases para a instalação de uma indústria que tivesse capacidade de exportar para, assim, criar os empregos de qualidade necessários ao efetivo e real desenvolvimento do mercado domestico.

As diferenças, contudo, vão bem além. William Lee, que hoje comanda as operações da coreana Hyundai no Brasil, destaca um ponto que considera fundamental: “Não tínhamos outra alternativa. Tinha que dar certo”.

De fato, sem mercado interno, sem petróleo, sem matérias-primas e com 80% de seu território impróprio para a agricultura, a Coreia do Sul encarava o modelo exportador como uma espécie de tábua de salvação. Neste contexto nada seria mais prioritário para cada um de seus habitantes do que alcançar preço competitivo e qualidade.

Lee recorda que quando ainda era um jovem em início de carreira trabalhava mesmo aos sábados até as 6 da tarde. E nos outros dias da semana o expediente seguia até as 10 da noite. Férias? Nem pensar.

Para ele outro ponto básico foi o fato de todo o processo ter se iniciado com uma profunda reforma na educação. As áreas que passaram a ser consideradas como de excelência obrigatória foram matemática, para desenvolver o raciocínio lógico, e a fluência em dois idiomas, um dos quais necessariamente o inglês, e o próprio coreano, neste caso para recuperar a cultura local, algo diluída após tantos anos de dominação estrangeira.

Resultado pratico: no balanço divulgada no inicio deste mês do Pisa, Programa Internacional de Alunos, que avalia a qualidade do ensino em todo o mundo, a Coreia do Sul aparece em segundo lugar no quesito leitura e em terceiro nos outros dois, matemática e ciências. E o Brasil? Em 59o e em 60o.

Pois bem: passados tantos anos, com uma capacidade de produção bem acima do atual potencial do mercado doméstico, é agora a indústria automobilística instalada no País que não tem outra alternativa: é exportar ou… exportar.

Que tal, então, aproveitar a oportunidade para mudar o foco e, por decorrência, os parâmetros de produtividade e de qualidade a serem alcançados? Do setor automotivo em particular e, é claro, sobretudo do Brasil. De preferência para sempre.

VW começa a revelar nova linha Gol

A Volkswagen do Brasil deverá incrementar fortemente sua aposta em sistemas de informação e entretenimento a bordo – mais conhecidos pela expressão ‘infotainment’ – para seus futuros modelos produzidos no País. É o que indica comunicado da montadora divulgado na quinta-feira, 11, onde a fabricante afirma que “prepara o lançamento de novos modelos com o que há de mais inovador em sistemas de infotainment no mundo”.

De acordo com fontes ligadas à empresa ouvidas pela Agência AutoData trata-se da nova geração da família Gol, correspondendo ao hatch, ao sedã Voyage e à picape Saveiro. O material da VW incluiu foto do painel dos novos modelos, fato confirmado por uma fonte mas não pela fabricante.

Segundo a nota, que não revela pormenores, “em breve a Volkswagen oferecerá novos modelos para o Brasil. Eles serão os mais tecnológicos e conectados de seus segmentos no mercado brasileiro. Os novos modelos contarão com um interior novo e muito mais moderno. Eles vêm com a tecnologia global da Volkswagen, o novo sistema App-Connect, que permite espelhamento de smartphone com as plataformas MirrorLink, Apple CarPlay e Google Android Auto”.

O sistema atualmente é oferecido apenas no Fox linha 2016, e é compatível com os sistemas Android e iOS. Ele possibilita acesso aos aplicativos do smartphone como Spotify, Google Maps, Parkopedia – que localiza vagas de estacionamento mais próximas – e outros, além de programas desenvolvidos pela própria Volkswagen. A partir de um modem USB o sistema ainda permite criar uma rede wi-fi para uso pelos passageiros, que podem interagir com o sistema a partir de seus próprios smartphones.

A montadora não informou quais os novos modelos selecionados para receber a tecnologia, tampouco datas previstas de lançamento – mas as fontes revelaram que a primeira exibição deverá ocorrer em cerca de duas semanas.

 

M-B: celebrações pelos 60 anos no País começam.

A Mercedes-Benz comemora oficialmente seu aniversário no Brasil apenas em 28 de setembro – data da inauguração da fábrica de São Bernardo do Campo, SP – mas neste ano a festa será especial: a fabricante da estrela de três pontas celebra 60 anos no País e, por conta disso, as celebrações já começaram.

A montadora instalou no alto do prédio que abriga suas funções administrativas um luminoso alusivo aos 60 anos, ao lado de seu logotipo. Segundo a empresa, a iniciativa marca o início oficial das comemorações públicas e “ao longo de 2016 diversas outras ações serão desenvolvidas, envolvendo, por exemplo, mídias sociais e concursos culturais. Isso será comunicado de forma programada à medida em que forem acontecendo”.

Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina, em comunicado, considerou que “este será um ano muito especial para a empresa, que responde pelo primeiro motor diesel, primeiro caminhão e primeiro ônibus fabricados no País. Desde então temos dado contribuição decisiva para a evolução dos veículos comerciais e o desenvolvimento dos meios de transporte, bem como para o crescimento da indústria automobilística nacional. Isso é motivo de imenso orgulho e satisfação para a empresa e todos os seus colaboradores”.

Um dos principais acontecimentos a marcar o aniversário será a inauguração da nova fábrica de automóveis em Iracemápolis, no Interior paulista, que deverá ocorrer, a princípio, em março.

Haverá festa ainda para o Banco Mercedes-Benz, que também comemora números redondos em 2016 mas, neste caso, com um pouco mais de juventude: 20 anos.

Bridgestone ganha três novos diretores no País

A Bridgestone Brasil, fabricante de pneus, anunciou na quinta-feira, 11, a chegada de três novos diretores, que assumirão responsabilidades nas áreas de marketing, supply chain e jurídica.

Concheta Feliciano foi a escolhida para cuidar de todas as áreas de marketing e trade – estratégia de posicionamento das marcas, gerenciamento de produto, promoções, canais de distribuição e inteligência de mercado. Ela acumula 27 anos de experiência em indústrias de bens de consumo como Microsoft, Lenovo, Samsung e Whirlpool. É formada em Artes e Literatura pela Fundação Santo André, FSA, pós-graduada em Marketing pelo IMES e possui MBA em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, a FGV.

Lafaiete Oliveira é o novo diretor de Supply Chain, e assume a responsabilidade pelos departamentos de compras, comércio exterior, planejamento, logística e distribuição. É formado em Administração de Empresas pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, IMES/USSC, com MBA em Logística pela Universidade Federal do Paraná, a UFPR. Antes de ingressar na Bridgestone atuou pela Johnson Controls, além do Grupo Carvajal, DHL e Grupo MCassab.

E para assumir posto de diretora jurídica chegou Alderiza Leite da Silva Agustini, graduada em Direito pela Universidade Paulista, Unip, com MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, FGV, onde também é professora convidada. Acumula passagens nas áreas jurídica e de compliance na Santher, Claro, Philips e Adidas. Em 2015 foi considerada a melhor advogada in house de compliance na região da América Latina pela Lacca, a Latin American Counsel Association.