O Grupo BMW anunciou na quarta-feira, 11, em Munique, Alemanha, agressivo plano de crescimento para sua divisão de motocicletas, a BMW Motorrad. A proposta ambiciosa é elevar com vigor o volume de vendas e de concessionárias, em termos globais, pelos próximos cinco anos – ou até o fim de 2020.
Em números isso significa saltar os índices de comercialização das atuais 135 mil unidades/ano para 200 mil/ano e a rede de concessionárias crescer das 1,1 mil casas de hoje para 1,5 mil.
Serão dois os pilares para alcançar tamanho salto, que representará algo como 50% de evolução de 2013 para 2020: novos mercados e novos produtos. E em ambos o Brasil representará papel de protagonista. No primeiro pilar a estratégia será atacar novas faixas de mercado, em particular aquela abaixo de 500 cm3 de cilindrada, na qual a fabricante não atua hoje. Ou não atuava, pois mostrou pela primeira vez a novíssima G 310 R, na faixa dos 300 cm3 de cilindrada.
Esta moto será produzida na Índia, em parceria com uma fabricante local, e de lá exportada em regime CKD para o Brasil para montagem na unidade de Manaus, AM, uma parceria com a Dafra. As primeiras unidades da G 310 R montadas no Brasil chegarão às ruas no segundo trimestre de 2016. Para 2017 está nos planos a adoção da tecnologia flex fuel para o modelo.
Esta iniciativa já antecipa a participação brasileira no segundo pilar da estratégia, assegurou em Munique Peter Schwarzenbauer, o responsável pela Motorrad dentro da estrutura do Grupo BMW: “Nosso avanço se dará em especial na Ásia e na América do Sul, e Índia e Brasil têm participação significativa nestes dois continentes. E a nova motocicleta foi desenvolvida com olhar especialmente dedicado a estes dois mercados”.
O executivo contou que partir para o segmento abaixo de 500 cm3 de cilindrada foi o caminho encontrado para fazer crescer globalmente os volumes: “O total do mercado mundial de motos gira em torno de 11 milhões de unidades ao ano, enquanto o segmento acima das 500 cm3 responde por somente 865 mil ao ano”.
O melhor período em vendas globais para a BMW Motorrad foi 2014, com 123,5 mil unidades. Em 2015, até outubro, o volume foi muito próximo, 121,6 mil, crescimento de 11,5% no comparativo anual. 2015, assim, será o melhor ano da história da divisão – e não custa nada lembrar que a história da fabricante de origem bávara passa primeiro por motores para aviões, depois por motos e só então pelos carros.
No Brasil os números também são positivos: até outubro, de acordo com números da Abraciclo, as vendas da BMW Motorrad alcançaram 7,4 mil unidades, alta de quase 60% ante o mesmo período de 2014. Sua relevância no mercado total no País, entretanto, ainda é mínima: 0,7% de participação no bolo total.
A G 310 R chegará para tentar mudar esse quadro enfrentando especialmente a Honda, dona de nada menos do que 83% do mercado brasileiro, e Yamaha, com 10%.
Em outubro as fábricas argentinas produziram 45,2 mil veículos, volume 25,6% inferior ao de igual mês do ano passado e 14,6% abaixo do resultado de setembro. Os dados foram divulgados pela Adefa, a associação que representa as montadoras daquele país, que deu duas razões para a retração: um dia útil a menos no mês passado e pausas na produção em algumas plantas, para adequar as linhas à chegada de novos modelos.
Audi A3 Sedan – De acordo com a apresentação da Audi as atualizações do modelo obedecem ao tripé maior gama de equipamentos de série, mais opcionais e novas opções de motor, refletidos no espelho do conforto, da segurança e da economia.
Com o objetivo de fortalecer sua base, elevando a qualidade dos processos industriais na cadeia de autopeças, a ZF criou o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores da ZF, que abrangerá perto de 25 parceiros das categorias Tier 2, aqueles que entregam diretamente para a empresa, e Tier 3, que atendem os Tier 2. A ideia básica é alavancar a competitividade, com redução de custos e ganhos de qualidade.
Funcionamento – No módulo de gestão financeira os fornecedores serão atendidos por profissionais do IEL em grupos de cinco empresas, com os consultores visitando cada uma das companhias para análise de suas áreas de planejamento, processos e governança corporativa. Uma das primeiras empresas contempladas foi a Indústria Mecânica Kondor, de Itaquaquecetuba, SP, fornecedora de serviços de usinagem de alta precisão.
Participando pela primeira vez de um plano de investimento de fornecedores, a Kondor, segundo informações da ZF, enxerga boas perspectivas na iniciativa. Kazunari Okimasu, diretor geral da empresa, avalia que a ZF está buscando a melhoria da cadeia, e contribuindo para a sobrevivência dos fornecedores: “Isto é uma forma de demonstrar que não estão de braços cruzados, somente lamentando a crise. É uma ótima oportunidade para melhorarmos as práticas em todos os processos”.