A média diária de vendas em novembro atingiu o maior patamar do ano, com 14 mil 734 unidades. O índice finalmente superou aquele registrado em janeiro, o mais elevado até então, com 13 mil 737 veículos comercializados por dia útil. Naquela ocasião, entretanto, houve estímulo devido a veículos sem air bag e freios ABS, oferecidos com valores reduzidos na rede de concessionárias.
Segundo Luiz Moan, presidente da Anfavea, o número de novembro confirma a tendência de recuperação esperada para o segundo semestre. “No segundo período do ano as vendas estão 5,7% maiores do que as verificadas no primeiro semestre.”
Contudo, apesar da média diária alta as vendas mensais somaram 294,7 mil unidades em novembro, em queda de 2,7% na comparação anual e de 4% ante outubro. Isso porque o último mês teve vinte dias úteis, desconsiderando o feriado da Consciência Negra, que fechou concessionárias em cerca de 1 mil cidades do País, ante 23 em outubro.

Moan atribuiu o bom desempenho diário de novembro ao aumento de crédito disponível para financiamentos depois das medidas de estímulo anunciadas pelo Banco Central no fim de agosto. Segundo ele o volume liberado no último mês foi 13,9% maior do que antes das medidas e 63% dos veículos 0 KM foram financiados, ante 61,2% do período anterior ao incentivo do governo.
“A maioria dos bancos já reformulou seus contratos e as novas normas já estão valendo. É o início concreto da retomada.”
As vendas acumuladas do ano ainda apresentam recuo de 8,4%, com 3,1 milhões de veículos comercializados ante 3,4 milhões há um ano. Em outubro o índice fechou em 8,9% e, em setembro, 9,1%.

Já a taxa anualizada de vendas apresenta retração de 7,7%: nos últimos doze meses foram licenciados 3,48 milhões de veículos ante 3,77 milhões de unidades no período imediatamente anterior.

Perspectivas – Segundo Moan a recomposição da alíquota do IPI a partir de janeiro já está confirmada: “O governo bateu o martelo”. A taxação dos veículos com motor 1 litro retorna ao patamar de 7% – quatro pontos acima do atual –, e nas contas da Anfavea os veículos poderão sofrer reajuste de até 4,5% nos preços de venda. “Cada montadora decidirá se realizará ou não o repasse.”
A associação divulgará as projeções para 2015 apenas em janeiro. Entretanto o dirigente deu pistas do que está por vir: “Se vendermos em 2015 a mesma média mensal registrada de julho a novembro deste ano, de 293 mil unidades, chegaremos a 3,5 milhões de unidades e superaremos os números de 2014”.



A diretoria de recursos humanos da MAN Latin America preparou uma série de propostas para flexibilização de contratos dos funcionários da fábrica de Resende, RJ. Segundo Roberto Cortes, presidente da montadora, as alterações começaram a ser apresentadas na tarde de quarta-feira, 3, a representantes do sindicato dos metalúrgicos na região sul-fluminense, e serão discutidas nos próximos dias.
Ajustes – Em evento realizado em São Paulo na quarta-feira, 3, o presidente da Ford para América do Sul, Steven Armstrong, falou do que espera para o mercado brasileiro: para o executivo o primeiro semestre de 2015 apresentará vendas menores na comparação anual, devido aos esperados ajustes econômicos da nova fase do governo federal. “Mas acreditamos em segundo semestre de recuperação, o que deverá manter os números parecidos com o deste ano. E 2016 deve ser o momento da retomada.”
Presente em 35 países dos cinco continentes, a Keko quer aumentar seus negócios na América do Norte, com destaque para os Estados Unidos. Com alguns clientes já atendidos na região, a empresa de Flores da Cunha, RS, está concluindo plano de negócios para tornar-se mais agressiva no mercado original e na reposição.
A Volkswagen do Brasil comemorou em evento realizado na noite da segunda-feira, 1º., em São Paulo, 35 anos da Fundação Volkswagen. A unidade brasileira da montadora é a única em todo o mundo a contar com um braço social e educacional neste formato independente, ainda que coligado.