Agenda dos próximos dez anos será pautada pelo ESG

São Paulo — A agenda da próxima década será pautada pelo ESG e as empresas que não a praticarem certamente correrão o risco de perdas econômicas e, quiçá, de desaparecer do mercado. Embora no Brasil, o quinto país que mais polui no mundo, as iniciativas ainda tenham muito a evoluir, há empresas, inclusive do setor automotivo, que já anunciam metas para reduzir emissões e conectam seus resultados financeiros aos sustentáveis.

Stellantis diversifica caminhos rumo à eletrificação

São Paulo – A Stellantis depositarás suas fichas em diferentes potes da eletrificação. Breno Kamei, diretor de programas e planejamento de produto para a América do Sul, afirmou durante o Seminário Brasil Elétrico+ESG, organizado pela AutoData Editora até a quarta-feira, 15, que são vários os caminhos a serem seguidos, especialmente no Brasil, que não possui poder de compra para uma rápida adoção dos elétricos como, por exemplo, a Europa e os Estados Unidos.

VW Caminhões e Ônibus aposta no futuro elétrico

São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus fez sua aposta na motorização elétrica para os veículos comerciais de carga do futuro, independentemente de sua aplicação urbana, de longa distância ou para o transporte de passageiros. Essa foi a visão apresentada por Roberto Cortes, seus presidente, durante o segundo dia do Seminário Brasil Elétrico+ESG, realizado de forma online até a quarta-feira, 15, pela AutoData Editora:

Sem garantia de volumes investimentos em eletrificação não sairão do papel

São Paulo – A adaptação da cadeia de fornecimento local para a eletrificação depende de volumes claros em um período de três as cinco anos, de acordo com o presidente da ZF na América do Sul, Carlos Delich. Assim investimentos poderiam ser realizados: caso contrário ninguém deverá se arriscar e as demandas locais serão atendidas por meio de importação.

Papel dos bancos no ESG passa pela oferta de crédito

São Paulo – O compromisso dos bancos rumo à agenda ESG vai muito além de zerar suas próprias emissões: está atrelado ao crédito. Embora a atividade das instituições financeiras também polua, não se compara à de grandes indústrias, mas a responsabilidade de conscientização dos clientes é inerente ao papel dessas companhias. Foi o que afirmou Luciana Nicola, superintendente de sustentabilidade e negócios inclusivos do Itaú, durante apresentação no primeiro dia do Seminário Brasil Elétrico+ESG, realizado de forma online pela AutoData Editora até quarta-feira, dia 15.

Produção nacional de elétricos será puxada pelos comerciais

São Paulo – Os veículos comerciais serão os puxadores da industrialização dos eletrificados no mercado brasileiro. Já são três os exemplos: BYD, VW e-Delivery e o chassi elétrico da Mercedes-Benz, prometido para o ano que vem. O avanço da produção de veículos elétricos no País foi um dos temas debatidos no painel do primeiro dia do Brasil Elétrico+ESG, seminário realizado pela AutoData Editora de forma online até a quarta-feira, 15.

Renault estrutura medidas ESG em sua operação local

São Paulo – Meio ambiente, desenvolvimento social e governança são temas considerados prioritários para a operação brasileira da Renault, centrada no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR, onde produz seus automóveis, comerciais leves, motores e outros componentes. A companhia, por meio do Instituto Renault, colabora com a Associação Borda Viva, que atende a comunidades carentes no bairro da Borda do Campo, próximo ao complexo industrial. De lá bolsas bordadas por mulheres da região saem para Paris e são vendidas em loja próxima à Champs-Élysées, em um exemplo de projeto fomentado pela empresa para ajudar a desenvolver o social.

Agenda ESG puxará crescimento do segmento eletrificado

São Paulo – O Brasil tem avançado na comercialização e na produção local de veículos elétricos e híbridos, mesmo que a passos mais lentos do que em mercados mais maduros. Para ganhar força a médio e longo prazo será preciso um maior entrosamento de montadoras, setor privado e governo, para que os volumes aumentem e gerem escala produtiva à indústria local.

Desconto e executivos confirmados no Seminário Brasil Elétrico + ESG

São Paulo – Os assuntos estão nos corredores das principais companhias automotivas do planeta: a eletrificação e o ESG, sigla em inglês para meio ambiente, social e governança. As montadoras definiram a direção a ser tomada e uma coisa acaba se misturando à outra, pois é graças à eletrificação que muitas metas ESG poderão ser atingidas.

Fabricantes de motores buscam tecnologias para combustíveis alternativos

São Paulo – A produção de motores funciona como um termômetro para o setor automotivo. E em meio a adversidades como a falta de capacidade de produção frente à demanda crescente, devido à pandemia de covid, e o impacto da valorização do câmbio e das commodities – o que ajuda quem exporta, e, ao mesmo tempo, pressiona a inflação com o encarecimento de componentes importados –, o segmento está otimista e aposta alto no desenvolvimento de tecnologias voltadas a combustíveis alternativos e à eletrificação.