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15/01/2015

Fábrica de Goiana a 2% da conclusão completa

Por André Barros

- 15/01/2015

As obras da fábrica da FCA em Goiana, PE – já chamada publicamente pela montadora de unidade produtiva Jeep – chegaram a 98% de sua conclusão. A informação foi revelada na segunda-feira, 15, por Cledorvino Belini, presidente da companhia, que também confirmou para o primeiro trimestre de 2015 a inauguração do complexo produtivo, o primeiro desde a fusão da italiana Fiat com a estadunidense Chrysler, concluída em outubro deste ano.

Também em ritmo acelerado estão as obras do parque de fornecedores integrado com a fábrica pernambucana. “Teremos capacidade para produzir 250 mil veículos por ano. O primeiro será o Jeep Renegade, que chegará ao mercado no começo de 2015.”

Belini adiantou, sem oferecer outros pormenores, que outro modelo Jeep nacional será lançado no mercado brasileiro nos próximos dois anos. Prometeu também quatro lançamentos Fiat no período – um deles, segundo apurou a reportagem, a tão sonhada picape média, que terá como base o conceito exposto no Salão do Automóvel de São Paulo, e também produzida em Goiana.

Antes do lançamento do utilitário esportivo compacto a Jeep trabalha na expansão de sua rede de concessionarias. Segundo Belini serão duzentas as revendas da marca até o fim do ano que vem, somadas às seiscentas Fiat – a FCA terá, portanto, nada menos oitocentos pontos de vendas espalhados pelo País.

O tamanho da rede suporta o volume vendido no mercado nacional: somados Chrysler e Jeep foram comercializadas quase 667 mil unidades de janeiro a novembro, ou 21,3% de participação conjunta de mercado. “Pelo décimo-terceiro ano a Fiat será líder em vendas no Brasil.”

A inauguração de Goiana, a primeira fábrica do Grupo na Região Nordeste, ocorre logo após a expansão das atividades de Betim, MG, o maior complexo produtivo da companhia, que ganhou novas prensas de alto desempenho, robôs, cabine de pintura com capacidade para 180 unidades por hora e sistema de transportadores aéreos, “o que melhorou o transporte interno da fábrica”.

Segundo Belini o potencial do mercado brasileiro, que de acordo com estudo da Anfavea deverá dobrar de tamanho em menos de vinte anos, justifica os investimentos da FCA por aqui. O Brasil é o segundo maior da companhia em volume, atrás apenas dos Estados Unidos.


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