Os oitocentos metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos, SP, que estavam em regime de lay-off desde 8 de setembro de 2014 retornarão ao trabalho na sexta-feira, 13, conforme nota divulgada pela montadora.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos depois de ficarem afastados por cinco meses, com ajuda de subsídio do Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT, os trabalhadores terão estabilidade garantida até o dia 7 de agosto.
Em nota o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, afirmou que “a volta dos trabalhadores do lay-off é uma importante vitória. É muito comum o programa de suspensão temporária do contrato de trabalho terminar em demissão. Aqui, o acordo que o sindicato assinou com a montadora não permitiu que isto acontecesse. Não aceitaremos nenhuma demissão”.
Ainda segundo o sindicato a GM prorrogou o Programa de Demissão Voluntária, PDV, até sexta-feira, 13. Ele foi aberto no dia 2 de fevereiro para os trabalhadores de todos os setores da fábrica e estava agendado para encerramento no dia 10.
Em assembleia realizada na fábrica na quinta-feira, 12, que reuniu cerca de 400 trabalhadores, o sindicato deu início à campanha por estabilidade no emprego para os 5,3 mil funcionários da unidade.
Os trabalhadores aprovaram o envio de uma carta para todas as centrais sindicais do País propondo a criação do que chamaram de Dia Nacional de Paralisação, em protesto contra demissões – no ano passado, de acordo com a entidade, foram fechados 12 mil postos de trabalho no setor automotivo.
A iniciativa se propõe ainda a protestar contra a política de ajuste fiscal do governo federal e as medidas provisórias 664 e 665, que modificam as regras do seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte.
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