AutoData - SUVs importados M-B: cardápio completo.
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03/03/2016

SUVs importados M-B: cardápio completo.

O segmento de SUVs foi o grande filão do mercado interno nos últimos anos e, pelo jeito, seguirá como protagonista também em 2016. Ao menos é o que indicam os primeiros lançamentos oficiais do ano: na terça-feira, 2, Mercedes-Benz e BMW, concorrentes diretas, mostraram nada menos do que três novidades para o segmento. Duas novíssimas no território nacional e já à venda na rede de concessionárias da marca da estrela: os GLC 250 4Matic e GLE 400 4MATIC Coupé.

Importados, os novos SUVs, mais do que ampliar a oferta e garantir algumas vendas adicionais não reveladas pela empresa, sinalizam a disposição da montadora para se estabelecer como líder nessa faixa de mercado, que aqui tem crescido sistematicamente, mesmo em tempos de mercado interno em baixa. Dos mais de 17,5 mil veículos Mercedes-Benz vendidos no Brasil em 2015, mais de 30% eram SUVs. 

Não por acaso a fábrica de Iracemápolis, SP, que será inaugurada no fim de março, tem como seu primeiro produto o sedã Classe C e imediatamente em seguida, já no transcorrer do segundo semestre, o GLA, o SUV de entrada da Mercedes-Benz, ainda que alguns puristas rejeitem essa nomenclatura para o futuro nacional – vendido aqui como importado desde 2014.

Fato é que as letras GL designam os SUV da marca, cabendo à última letra – A, no caso do modelo de entrada – identificam a plataforma da qual derivam. Portanto, ao menos na conceituação da montadora, o GLA é, sim, um legítimo SUV.

Holger Marquardt, diretor geral de automóveis na América Latina, afirma que a Mercedes-Benz quer fazer de 2016 o ano dos SUVs no Brasil: tanto que em mais um ou dois meses a empresa começa importar também o GLS e, assim, terá seu portfólio de utilitários esportivos completo.

A participação desses veículos, justifica Marquardt, tem crescido em todo o mundo e, a exemplo do que ocorreu no Brasil, responderam por polpuda fatia das vendas mundiais da Mercedes-Benz em 2015, ano de recorde histórico da empresa. Dos quase 1,9 milhão de veículos vendidos pela montadora alemã cerca de 526 mil foram SUVs – 26% a mais do que no ano anterior.

GLC 250 e GLE 400 Coupé são bons exemplos do que tem atraído tantos consumidores em todo o mundo: agregam conforto, dirigibilidade, esportividade características de sedãs ou coupês com porte avantajado, robustez e capacidade de enfrentar com destreza não apenas estradas de asfalto. Um sedã Classe C ou E naturalmente têm bem mais dificuldade diante de irregularidades em pisos de terra, por exemplo.

É desnecessário enfatizar que para reunir versatilidade, conforto e desempenho dignos de carros de luxo a Mercedes-Benz dotou os dois modelos de respeitável pacote de recursos tecnológicos – embora na Europa a lista de série seja um tanto mais extensa. A começar pelas conhecidas suspensões Airmatic e pelo transmissão 9G-Tronic, de nove velocidades, com acionamento também em borboletas atrás do volante.

Os motores, porém, guardam sensíveis diferenças. No caso do GLE 250, sucessor do conhecido GLK, é um quatro cilindros 2.0 de 211 cv. Já o GLE 400 Coupé, natural substituto do pioneiro ML, é equipado com um poderoso 3.0 V6 Biturbo de 333 cv, capaz de levá-lo da imobilidade até 100 km/h em apenas 5,9 segundos, mesmo pesando quase 2,2 toneladas.

GLC e GLE Coupé também oferecem ao motorista a opção de escolher diversos modos de condução, ora mais econômica e confortável ora mais esportiva ou mesmo específica para terrenos de pouca aderência. Basta acionar botões no console para que o sistema Dynamic Select altere regime dos motores e relação de transmissão dentre outro parâmetros, e os SUVs exibam cinco comportamentos completamente distintos.

Do sistema de som com até quatorze alto-falantes e mais de 800 watts de potência, passando pelo sistema multimídia de alta conectividade, bancos em couro com memória, abertura elétrica da tampa do porta-malas – generosos em capacidade de carga – e tetos panorâmicos, os dois SUVs não deixam nada a desejar com relação aos concorrentes diretos. Assistente de manobra, recurso que estaciona o veículo automaticamente em vagas paralelas ou perpendiculares, por exemplo, é oferecido nos dois modelos.

Mas tudo, obviamente, bem amparado e contemplado no preço final. GLC 250 4Matic, a versão de entrada, custa a partir de R$ 223 mil, enquanto a versão 250 4Matic Sport sai por R$ 265 mil. Já para ter um GLE 400 Coupé o consumidor terá que desembolsar praticamente o dobro desses valores: a versão 4Matic custa R$ 416 mil enquanto a Night, com acabamento ainda mais esportivo, sai por R$ 426 mil.

 


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