AutoData - Saldo de financiamentos recua 13,3%
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29/03/2016

Saldo de financiamentos recua 13,3%

Por Redação AutoData

- 29/03/2016

O saldo das carteiras de financiamento de veículos seguiu a trajetória descendente do mercado automotivo nacional e fechou o ano passado com queda de 13,3%, de acordo com dados divulgados pela Anef, associação que representa os bancos das montadoras, na segunda-feira, 29. A soma do saldo de CDC e leasing alcançou R$ 183,2 bilhões.

Segundo a Anef o cenário econômico do ano passado provocou um impacto forte na concessão de crédito para o setor automotivo. O total de recursos liberados em 2015 chegou a R$ 92 bilhões, retração de 17,3% em doze meses – somadas, também, as carteiras de CDC e leasing.

Por outro lado a inadimplência voltou a subir, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica. No ano passado os atrasos nos pagamentos de contratos de pessoas físicas, em todas as modalidades, cresceram 0,8 ponto porcentual, para 6,1%. Para pessoas jurídicas a alta foi de 1,1 ponto porcentual, para 4,5% dos contratos.

As taxas praticadas pelos bancos de montadoras fecharam em dezembro com média de 1,77% ao mês e 23,43% ao ano – no varejo essa média sobe para 1,9% ao mês, ou 26% ao ano. O prazo médio das concessões no ano passado se manteve em 42 meses – e os planos máximos oferecidos chegam a 60 meses.

Participação – O CDC respondeu por 53% das aquisições de automóveis e comerciais leves no ano passado, enquanto os pagamentos à vista representaram 40% das compras realizadas no ano. O leasing manteve pouca representatividade, com 2%, e o consórcio respondeu por 5%.

Em caminhões o Finame registrou 66% do total. Os pagamentos à vista 16% e os financiamentos por CDC, 15%. O leasing respondeu por apenas 1% das vendas do segmento, e o consórcio 2%.

Projeções – A Anef acredita que haverá nova queda no saldo da carteira de financiamentos em 2016, com queda de 5,1% com relação ao resultado do ano passado – a previsão é fechar com R$ 173,8 bilhões. Da mesma forma, deverá ocorrer nova redução na liberação de recursos, caindo 5,4%, para R$ 87 bilhões.


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