IPI Verde dá sequência a plano do governo de descarbonizar e reindustrializar

São Paulo – Quanto menos emissões e maior for a industrialização local de um veículo menos IPI será cobrado pelo governo. Na tarde de quinta-feira, 10, o governo finalmente assinou o decreto que regulamenta as novas alíquotas do IPI, conhecido como IPI Verde, e zerou o imposto para os veículos de entrada, no chamado Programa do Carro Sustentável.

Conforme antecipou a Agência AutoData terão direito a IPI zero os veículos com emissão inferior de 83 g de CO2 por quilômetro, com mais de 80% de materiais recicláveis, ter localizada etapas como soldagem, pintura, fabricação de motor e montagem, e se enquadrar em uma das cinco categorias de carros compactos.

Segundo Geraldo Alckmin, ministro do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, se enquadram atualmente versões do Chevrolet Onix, Fiat Argo e Mobi, Hyundai HB20, Renault Kwid e Volkswagen Polo. Hoje o IPI incidido nelas é de 5,27%.

Em cerimônia em Brasília, DF, o ministro do MDIC e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin – o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu por causa das discussões sobre as tarifas que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor aos produtos exportados para lá –, informou que o “as novas alíquotas do IPI entrarão em vigor em noventa dias e as do carro sustentável já estarão disponíveis após a publicação do decreto”.

Como funciona?

O cálculo de IPI dos demais modelos obedece a uma tabela de bônus e malus, conforme previsto no Mover, Programa de Mobilidade Verde e Inovação. A alíquota base é de 6,35% para automóveis e 3,9% para comerciais leves. Quanto maior a reciclabilidade, a densidade industrial, os itens de segurança instalados e menor a emissão de CO2 e potência do motor mais desconto o carro pode ter e, do contrário, mais imposto vai pagar.

“O mecanismo alia preocupação ambiental com justiça social: veículos econômicos e menos poluentes terão alíquotas menores e os que mais poluem terão alíquotas maiores.”

Fotos: Júlio César Silva/MDIC.

Tabela divulgada pelo MDIC traz os pormenores, por tipo de propulsão, potência, combustível e outros para automóveis e para comerciais leves. Modelos elétricos e híbridos flex e a etanol terão mais descontos, ao passo que os com motor e gasolina e diesel terão acréscimo na alíquota. A eficiência energética pode gerar mais 2 pontos de desconto, assim como a reciclabilidade. Outro ponto pode ser conquistado com a segurança do veículo.

O MDIC citou como exemplo os carro de passeio híbrido flex, que podem ter o IPI reduzido em 1,5 ponto porcentual pelo powertrain, perder 1 ponto se atender critério de eficiência do Mover e mais 1 ponto se cumprir nível 1 de reciclabilidade: assim, seu IPI cai de 6,3% para 2,8%.

O ministério calcula que 60% dos veículos vendidos no País terão o IPI reduzido.

Repercussão

Presentes à cerimônia o presidente executivo da Anfavea, Igor Calvet, e o presidente da Fenabrave, Arcélio Júnior, celebraram os termos da nova cobrança de IPI. Calvet lembrou que o carro sustentável estava previsto no Mover, bem como as novas alíquotas, e elogiou os requisitos de industrialização local:

“A produção local é um tema muito caro à Anfavea, os investimentos de mais de R$ 180 bilhões anunciados pelas montadoras e pela cadeia de autopeças trarão mais sofisticação tecnológica e geração de empregos”.

Arcélio Jr disse que os carros sustentáveis serão identificados nas concessionárias para que os consumidores saibam que estão comprando carros que são mais amigáveis ao meio-ambiente.

Alckmin ainda esclareceu que as novas alíquotas e o IPI zerado dos carros de entrada não gerarão impacto fiscal, pois seus efeitos têm soma zero. Elas vigorarão até dezembro de 2026, quando entrará em cena a reforma tributária.

Volkswagen Tera acelera produção em Taubaté

A chegada do Tera à linha de produção da Volkswagen em Taubaté, SP, consolida investimentos e mudanças profundas na fábrica, que foram iniciadas ainda em 2020, quando a unidade começou a ser preparada para produzir carros sobre a plataforma global do grupo, a MQB, lembra o chefe de manufatura, Wílson Zatti: “Foi quando começamos uma mudança total de mentalidade produtiva, com introdução de tecnologias avançadas, novos processos mais produtividade”.

Desde 2010, quando ingressou na Volkswagen, o executivo vem trabalhando na introdução da MQB nas diversas linhas da empresa no País. Em 2020 foi escalado para a missão em Taubaté como diretor de manufatura e coordenou as mudanças para construir novos carros sobre a nova plataforma na unidade, começando em 2022 como o Polo Track e agora com o Tera, que trouxe mais avanços e inovações para todas as etapas dos processos produtivos. Foram feitos quase seis meses de testes de manufatura antes da fabricação em série do novo SUV, iniciada em março passado, tudo sem parar a produção do Polo Track.

Boa parte do plano de investimento de R$ 13 bilhões destinados às fábricas paulistas da Volkswagen, até 2028, incluindo produtos e manufatura, foram direcionados ao Tera e à sua produção em Taubaté. Como o SUV compacto foi pensado para ser um dos carros mais vendidos e exportados da fabricante e do País, produtividade é essencial para atender a esperada alta demanda e assim foi necessário acelerar ainda mais o ritmo na unidade, já bastante acelerado pelo Polo Track, o automóvel mais vendido do mercado brasileiro e da América do Sul no momento.

MAIS PRODUTIVIDADE

Esta reportagem foi publicada na edição 422 da revista AutoData, de Junho de 2025. Para ler ela completa clique aqui.
Foto: Divulgação/VW

Invasão chinesa também afeta setores de máquinas agrícolas e de construção

São Paulo – A Abimaq, entidade que representa as fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos, ligou o sinal amarelo depois de ver o avanço das máquinas chinesas no Brasil nos últimos anos. Elas já representam 30% das vendas no mercado local, com um forte aumento de participação nos últimos anos, de acordo com Cristina Zanella, diretora de competitividade, economia e estatística da Abimaq:

“Esse movimento acontece há 30 anos no setor geral de máquinas, mas nos últimos dez anos a participação das máquinas chinesas avançou de 18% para 30%. No ano passado esse porcentual foi de 25%”.

No segmento de máquinas agrícolas o avanço das marcas chinesas é algo relativamente novo, mas a participação já chegou a mais de 13%, contra 9,7% no ano passado. Veja abaixo a entrevista completa com a diretora da Abimaq.

Muito se fala em uma espécie de invasão chinesa no mercado de máquinas agrícolas e de construção. De fato está havendo crescimento de importação destes equipamentos da China? Como a Abimaq avalia a situação?

Esse movimento da China já acontece há décadas quando a gente olha para a indústria de máquinas como um todo, mas no setor de máquinas para agricultura o cenário é um pouco mais recente. Notamos um ligeiro crescimento na ponta, mas a China ainda tem uma participação menor do que as fabricantes locais no mercado nacional de máquinas, representando 30% do total das importações. Esse quadro é bastante preocupante porque a participação tem aumentado, uma vez que em igual período do ano passado eles tinham 25% de market share. Se olharmos para dez anos atrás, a China tinha 18% de participação. Olhando para o segmento de máquinas agrícolas o avanço é mais recente, mas também está acontecendo, com as máquinas chinesas representando 13,2% das vendas até maio, sendo que no ano passado esse porcentual era de 9,7%. Esse crescimento gradativo já nos fez acender uma luz amarela.

Quais os riscos que este aumento de importações da China traz para as empresas fabricantes no Brasil? E para os consumidores?

Para a indústria nacional o grande risco é a perda de mercado, pois você vai sendo substituído por falta de competitividade, movimento que já vimos acontecer em outros setores como o de máquinas para a indústria têxtil, que praticamente quase não existe mais no País. Se as fabricantes locais perdem espaço, a economia nacional como um todo sai perdendo e podemos ver a capacidade de desenvolvimento local indo embora, dependendo de tudo que vem de fora, principalmente da China. Para o consumidor o problema no passado era a qualidade das máquinas, o que atualmente não interfere tanto, pois os chineses produzem máquinas com alto nível tecnológico. A grande questão é o pós-vendas, algo que nos preocupa principalmente no segmento de máquinas agrícolas, especialmente na agricultura familiar, pois tem máquinas que acabam descartadas por falta de atendimento das marcas que as comercializam. Na linha amarela já temos algumas marcas chinesas consolidadas que prestam o atendimento ao cliente após a venda.

Quais são as medidas que a Abimaq sugere para frear esta invasão chinesa em máquinas agrícolas? Existe disposição do governo em atender?

Sim, notamos em conversas com o governo federal que eles existe uma grande preocupação com as fabricantes locais e com o desenvolvimento da indústria nacional. Como Abimaq temos atuado bastante em ações para ganhar competitividade, enquanto as medidas específicas de combate ao anti-dumping e as importações ilegais ainda são poucas. As ações para promover maior competitividade não são fáceis, pois esbarram em problemas que estão presentes há décadas no País, como a questão dos juros e das tributações, mas sempre defendemos que as empresas instaladas no País consigam competir em igualdade com os produtos que vêm de fora.

Cristina Zanella, diretora de competitividade, economia e estatística da Abimaq. Foto: Divulgação.

Como está o desempenho do mercado de máquinas agrícolas em 2025?

Por enquanto temos apenas o balanço até maio, mas o segmento agrícola veio de um 2024 fraco, com queda de 20%, e agora está se recuperando, com alta de 22,8% nas vendas de janeiro a maio. Não temos do que reclamar desse começo de ano, pois a nossa expectativa era de alta em torno de 8% e o resultado ficou bem acima. Provavelmente teremos um 2025 melhor do que o projetado inicialmente, mas só revisaremos nossos números quando o resultado do semestre estiver fechado. Acreditávemos que o desempenho seria mais fraco por causa das altas taxas de juros, pois os produtores dependem dos financiamentos para realizar investimentos, mas até agora nossas expectativas foram superadas.

E com relação ao segmento de máquinas amarelas, de construção, como foram as vendas de janeiro a maio?

Aqui segue o mesmo cenário com acumulado até maio, mês que teve uma leve queda na comparação com abril, mas ainda assim o segmento de linha amarela subiu 17,3% no ano, avanço puxado pelo bom desempenho em todos os seus subsegmentos, como construção e logística.

As altas taxas de juros para financiamento de máquinas afetaram o desempenho? Existem outros fatores que prejudicam o negócio?

No caso da agricultura, além dos juros, temos alguns fatores específicos, como o clima, que no ano passado foi pior do que o desse ano, que está mais favorável para os produtores. Os preços das commodities e o câmbio também são fatores que devem ser monitorados. Algumas safras estão com bons preços esse ano, isso permite mais investimentos, mesmo com uma taxa de juros não tão boa. É o caso do café e produtos cítricos, enquanto soja e milho estão andando mais de lado. No caso da linha amarela, o maior volume de investimentos em máquinas está acontecendo por parte do governo e o período eleitoral que virá em 2026 também deve impulsionar os investimentos por parte do governo de cada Estado, o que ajuda nas vendas.

Como você avalia o novo Plano Safra, que tem um foco maior nos produtores menores do que nos grandes?

Isso já aconteceu no Plano Safra anterior, pois o governo está priorizando o produtor menor, mantendo taxas mais baixas para eles e o volume de recursos disponíveis acaba sendo até maior do que eles consomem. Já para os grandes produtores, o valor liberado não cobre 20% da demanda. Exemplificando, em um cenário normal nós comercializamos R$ 60 bilhões em máquinas e o atual Plano Safra deixou disponível R$ 15 bilhões e, por isso, quando chega no metade do plano os valores já estão esgotados. A taxa de juros dentro do Plano Safra foi elevada para 13,5% no caso do Moderfrota, mas ainda assim é interessante pois está abaixo da Selic e ainda mais abaixo do praticado pelo mercado.

Qual a expectativa da Abimaq para o segundo semestre e o fechamento do ano nas vendas de máquinas agrícolas?

No caso de máquinas agrícolas a nossa expectativa inicial era mais baixa por causa do ano complicado que o segmento enfrentou em 2024, mas até maio os resultados ficaram bem acima do esperado e para o fechamento do ano o crescimento deverá ser de dois dígitos tranquilamente.

E para máquinas de construção, quais as expectativas e projeções para o segundo semestre e para o fechamento do ano?

Esse número será atualizado e divulgado após o fechamento do semestre, mas o cenário é positivo mesmo com as altas taxas de juros e a invasão chinesa que está acontecendo no País. Até agora os resultados foram bons, mesmo com todas as dificuldades presentes.

Trabalhadores da Volkswagen aprovam revalidação de acordo  

São Paulo – Trabalhadores da Volkswagen de São Bernardo do Campo, SP, aprovaram na terça-feira, 8, a revalidação do acordo vigente na montadora, negociado com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em 2023. Extensivo até 2028, o acordo garante cláusulas econômicas, como data-base e vale-alimentação, além de cláusulas sociais e dos investimentos na fábrica da Anchieta – principalmente para a produção de dois carros híbridos na unidade a partir de 2027.

De acordo com o diretor administrativo e financeiro dos Metalúrgicos do ABC e representante do Comitê Mundial dos Trabalhadores na Volks, Wellington Messias Damasceno foi aprovada, ainda, proposta de recálculo da PLR, Participação nos Lucros e Resultados, aumentando o valor da participação deste ano, uma vez que a fábrica pretende ampliar 10 mil unidades o volume de produção em 2025 e, para os próximos anos, o plano é expandir a quantidade.

“Esta é uma proposta que envolve as representações dos sindicatos das fábricas da Volkswagen no Brasil. Então o volume de produção que estamos falando leva em consideração a soma do que é produzido na Anchieta, em Taubaté, SP, e em São José dos Pinhais, PR. Fizemos uma única negociação.”

Em 2025 a PLR será paga em duas parcelas: a primeira já foi efetuada em maio e a segunda, em dezembro. Atualmente, a fábrica do ABC Paulista emprega 8,2 mil trabalhadores, sendo cerca de 5 mil no chão de fábrica.

O dirigente ressaltou que os investimentos já estão sendo realizados. No entanto, os modelos híbridos só devem entrar em produção no fim de 2026 e chegar ao mercado em 2027. “Estamos falando de um acordo de longo prazo. Porém, a legislação estabelece que, a cada dois anos, precisamos revalidá-lo.”

Damasceno lembrou que o sindicato tem cobrado a empresa para que, além dos carros híbridos produzidos em São Bernardo do Campo, que venham acompanhados de versão híbrida plug-in: “Nós temos capacidade de desenvolver e produzir aqui”.

Governo deve apresentar projeto do carro sustentável na quinta-feira

São Paulo – Está agendado para a quinta-feira, 10, o anúncio do projeto do carro sustentável. Uma cerimônia no Palácio do Planalto em Brasília, DF, será organizada às 15h00 com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de alguns ministros e de representantes da indústria automotiva.

Segundo a Agência AutoData apurou com fontes convidadas para o evento, a expectativa é a de que Lula assine também portarias do Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, incluindo a que define os parâmetros da tributação do veículo, o IPI Verde.

O Carro Sustentável tem como objetivo desonerar de IPI os veículos que oferecem mais eficiência energética, tenham adensamento produtivo local, alta reciclabilidade e preço considerado baixo. Segundo a minuta da portaria do MDIC, à qual a reportagem teve acesso, modelos de diversos segmentos poderão se enquadrar.

VW Caminhões e Ônibus conclui homologação do e-Volksbus em Curitiba

São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus informou que seu primeiro chassi 100% elétrico, e-Volksbus 22L, concluiu ciclo de avaliações em Curitiba, PR. O veículo foi submetido a operação real pela URBS, junto ao cliente operador, rodando no mínimo 10 horas diárias. O objetivo destas ações é levar o veículo ao limite para demonstrar autonomia da bateria, durabilidade, capacidade de frenagem e o seu comportamento em subidas e descidas. 

De acordo com a empresa as homologações são primordiais, sobretudo, para garantir a segurança, o desempenho e a manutenção do chassi elétrico, ao assegurar que atende a todos os requisitos antes de ser lançado no mercado. O processo inclui ainda a avaliação da carroceria e do acabamento.

Esta etapa serve tanto para as entidades conhecerem o produto, e validarem seus atributos, quanto para complementar os trabalhos realizados pela montadora em seu centro mundial de eletromobilidade em Resende, RJ.

Venda de implementos rodoviários recua 4% no primeiro semestre

São Paulo – No primeiro semestre a venda de implementos rodoviários caiu 4,2% na comparação com igual período do ano passado, puxada pela menor demanda do segmento pesado, somando 72,2 mil unidades comercializadas, de acordo com dados divulgados pela Anfir.

As vendas de implementos pesados, reboques e semirreboques recuaram 19,8% no primeiro semestre, com 35,8 mil produtos entregues, acompanhando o desempenho do mercado de caminhões pesados, também em queda no País. 

Já o segmento leve cresceu de janeiro a junho e, por isto, a retração no mercado de implementos não foi ainda maior: foram vendidos 36,4 mil unidades, crescimento de 18,5% sobre os primeiros seis meses do ano passado.

“Recuo não é boa notícia mas se há algo a se pontuar é termos um semestre com a manutenção da curva positiva de vendas da linha leve”, disse José Carlos Sprícigo, presidente da Anfir.

As exportações também ajudaram o setor de implementos no primeiro semestre, com crescimento de 36,6% e 1,7 mil unidades embarcadas.

Após o fechamento do primeiro semestre a Anfir manteve suas projeções para o ano: 80 mil implementos leves e 70 mil pesados deverão ser vendidos.

Bright Consulting anuncia parceria com a Domani Global

São Paulo – A Bright Consulting anunciou parceria com a Domani Global, empresa especializada em soluções de mensuração e compensação de emissões de carbono, para alavancar a sustentabilidade na cadeia automotiva brasileira.

A colaboração une o conhecimento da Bright no setor automotivo e as exigências regulatórias com a tecnologia da Domani para calcular as emissões das empresas do setor automotivo e para comercializar créditos de carbono.

A intenção é atender montadoras, fornecedores, concessionárias e recicladoras, para que elas consigam medir suas emissões e compensá-las.

Associados do Sindipeças geram potencial de negócios de US$ 10,2 milhões na Colômbia

São Paulo – O projeto BAP, Brasil Auto Parts, parceria da ApexBrasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, com o Sindipeças, levou quarenta fabricantes de autopeças para a Expopartes Bogotá, feira realizada no início de junho. 

Em três dias de mostra os integrantes do pavilhão do Brasil realizaram 1,2 mil contatos comerciais que geraram potencial de negócios em doze meses de US$ 10,2 milhões, dos quais US$ 2 milhões foram fechados no próprio evento.

No acumulado de janeiro a maio as exportações de autopeças para a Colômbia somaram US$ 83 milhões, 2,5% do total exportado no período. Além dos compradores do próprio país visitaram o pavilhão brasileiro compradores da Bolívia, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México, Panamá, Peru e Venezuela.

Cerca de 90% das empresas declararam interesse em participar da próxima edição do evento.

Iveco entrega 26 ambulâncias Daily no Paraguai

São Paulo – A Iveco entregou em Assunção, Paraguai, suas primeiras 26 ambulâncias do modelo Daily para o governo local, como parte de um lote total de 130 unidades. Com a chegada das unidades o governo paraguaio poderá dobrar a disponibilidade de ambulâncias especializadas para o atendimento de urgências em todo o país, informou a montadora.

Os veículos foram adquiridos com recursos da Itaipu Binacional, o que, de acordo com a Iveco, evidencia o compromisso do governo com a modernização da infraestrutura de saúde nacional.

A expectativa é que as 104 ambulâncias restantes sejam entregues ao longo dos próximos meses. Do total 129 unidades são do modelo Daily 30-160 Furgão Euro 6 com suporte avançado de vida, classificados como UTI móveis, fabricados em Sete Lagoas, MG. E um é do Daily 55S18 4×4 Euro 6, produzido em Brescia, Itália.