Onix já dispara e HR-V dá o troco em Renegade

O Onix, modelo mais vendido do Brasil no ano passado, começou o ano reafirmando com muita propriedade sua liderança. Em fevereiro o Chevrolet registrou cerca de 10,3 mil emplacamentos, bem à frente do segundo colocado, o HB20, com 7,8 mil. Com isso no bimestre o campeão de 2015 já registra pouco mais de 23 mil emplacamentos no acumulado do primeiro bimestre, o que lhe dá vantagem de aproximadamente 6 mil unidades para os pouco menos de 17 mil do modelo da montadora coreana na soma de janeiro e fevereiro – que de qualquer forma também comemora ao se firmar como o segundo colocado do ano.

O Palio, terceiro em janeiro, foi surpreendido pelo Ka, que lhe ultrapassou por pouco – ambos na faixa de 5,5 mil licenciamentos em fevereiro. Mas o modelo com desempenho realmente impressionante no mês passado foi o Toyota Corolla, nada menos do que o quinto colocado com 5 mil.

Um excelente mês também registrou o HR-V, o sexto de fevereiro com 4,7 mil, à frente até da Strada, 4,6 mil. Já o rival direto Renegade foi o décimo, com 4 mil. E assim a disputa pela liderança nos SUVs compactos segue emocionante: no primeiro bimestre o Honda aparece à frente, tomando a liderança registrada pelo Jeep em janeiro, mas por apenas 100 unidades. O EcoSport acompanha tudo de longe – em fevereiro fez dois mil emplacamentos.

Prisma e Fox foram respectivamente oitavo e nono em fevereiro.

Nas picapes médias a Toyota Hilux mais uma vez destronou, e com facilidade, a eterna líder Chevrolet S10: em fevereiro fez 2,2 mil para 1,2 mil da concorrente, que no mês perdeu ainda, mesmo que por pouco, também da Ford Ranger. As novatas, entretanto, ameaçam atrapalhar a festa: a Fiat Toro registrou seus primeiros 1,1 emplacamentos e já foi melhor que VW Amarok e que a rival direta Renault Oroch, esta com 800 unidades.

 

Vendas serão no máximo de 1,8 milhão em 2016, calcula Habib

Se depender apenas das previsões de Sérgio Habib, presidente do Grupo SHC – que congrega concessionárias Citroën, Volkswagen e Jaguar Land Rover, além da operação da Jac Motors do País – o mercado brasileiro de veículos leves não ultrapassará 1,8 milhão de unidades em 2016.

Este resultado representaria queda de 28% ante o fechamento de 2015, que já apresentou redução de 25,6% ante 2014. A projeção da Anfavea para este ano aponta 2,3 milhões de veículos leves vendidos, baixa de 7,3% – ou 500 mil unidades a mais do que a estimativa de Habib.

Esta previsão do empresário se baseia especialmente na média diária de vendas obtida no primeiro bimestre, próxima de 7,5 mil unidades. “De 1º. de março até 31 de dezembro serão duzentos dias úteis e nada indica que este número vai subir. Na volta do carnaval, por exemplo, esse índice se manteve.”

Além de indicadores econômicos pouco favoráveis, Habib acrescenta que “todas as montadoras no Brasil estão perdendo dinheiro, sob muita pressão e, por isso, são obrigadas a aumentar os preços. Não há como o mercado subir desse jeito”.

Para ele quem mais sofrerá por conta deste quadro é a rede, que, acredita, terá mais 1 mil concessionárias fechadas neste ano, mesmo número registrado no ano passado, chegando ao começo de 2017 com 5 mil casas. “A rede tem custo fixo gigantesco e aí não tem jeito, tem que fechar.”

Um pequeno retorno ao crescimento ocorrerá a partir de 2017, estima o empresário, para mercado de 2,1 milhões de unidades, mantendo esse ritmo pelos anos seguintes e voltando a alcançar o patamar de 3,7 milhões de veículos leves vendidos em 2024.

SUV T5 – Para a Jac Motors especificamente a projeção de seu presidente é repetir o resultado de 2015, ao redor de 5 mil unidades, “volume que estamos limitados pela cota de importação”. A novidade é no mix: Habib espera que metade seja responsabilidade do novo SUV compacto T5, que chega às lojas em março, deixando apenas a outra metade para os J2, J3, J5, T6 e T8.

O modelo tem tabela de preços variando de R$ 60 mil a R$ 69 mil, mas o primeiro lote de quinhentas unidades é formado apenas pela versão topo de gama, que oferece bancos em couro, kit multimídia com tela de 8 polegadas e câmera de ré. O modelo mais barato e o intermediário, a R$ 65 mil, chegam nos próximos meses. O motor é sempre um 1,5 litro 16V VVT flex sem tanquinho de até 127 cv e o câmbio sempre um manual de seis marchas. O pacote de equipamentos é sempre recheado em qualquer versão.

A Jac vê como principais concorrentes os modelos compactos aventureiros, como Volkswagen CrossFox, Hyundai HB20X e Renault Sandero Stepway, além de versões de entrada de Ford EcoSport, Citroën AirCross e Renault Duster.

Volkswagen amplia destinos do up!

Costa Rica, Curaçao e Paraguai são os três novos destinos do Volkswagen up! produzido em Taubaté, SP. O país sul-americano já recebeu as primeiras unidades do modelo e os embarques para os outros dois países da América Central começarão nas próximas semanas.

Eles se juntam à Argentina, México, Peru e Uruguai, outros mercados que comercializam o up! fabricado no Brasil. A fábrica da Volkswagen em Taubaté, aliás, celebrou a marca de 150 mil unidades do compacto produzidas desde 2014, quando ele foi lançado por aqui – 20 mil tiveram como destino a exportação.

Representou o marco uma unidade do speed up! equipada com o motor 1 litro TSI. A companhia reuniu diversos executivos, dentre eles o CEO da VW do Brasil David Powels, na linha de produção para uma dupla comemoração: além dos 150 mil up! produzidos a fábrica completa 40 anos de atividades.

De início a fábrica de Taubaté fornecia peças plásticas injetas, metálicas estampadas e tapeçaria para atender a unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP. Mas ela entrou para a história ao produzir a primeira versão do Gol, o veículo mais vendido, produzido e exportado pela indústria automotiva brasileira.

“O Gol e o Voyage nasceram aqui em Taubaté, na década de 1980, e representaram grandes desafios pelas características inovadoras que apresentaram para a época”, afirmou, em nota, o diretor da fábrica, Marcos Aparecido Ruza. “Hoje temos uma fábrica eficiente e altamente tecnológica, com capacidade de produzir carros modernos, seguros e com a qualidade necessária para satisfazer nossos clientes e contribuir com a competitividade da empresa”.

Atualmente saem das linhas de montagem de Taubaté o Gol, o Voyage, o up! e o cross up!, para os mercados interno e externo. A unidade emprega em torno de 4 mil trabalhadores.

Saldo de financiamentos recua 13,3%

O saldo das carteiras de financiamento de veículos seguiu a trajetória descendente do mercado automotivo nacional e fechou o ano passado com queda de 13,3%, de acordo com dados divulgados pela Anef, associação que representa os bancos das montadoras, na segunda-feira, 29. A soma do saldo de CDC e leasing alcançou R$ 183,2 bilhões.

Segundo a Anef o cenário econômico do ano passado provocou um impacto forte na concessão de crédito para o setor automotivo. O total de recursos liberados em 2015 chegou a R$ 92 bilhões, retração de 17,3% em doze meses – somadas, também, as carteiras de CDC e leasing.

Por outro lado a inadimplência voltou a subir, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica. No ano passado os atrasos nos pagamentos de contratos de pessoas físicas, em todas as modalidades, cresceram 0,8 ponto porcentual, para 6,1%. Para pessoas jurídicas a alta foi de 1,1 ponto porcentual, para 4,5% dos contratos.

As taxas praticadas pelos bancos de montadoras fecharam em dezembro com média de 1,77% ao mês e 23,43% ao ano – no varejo essa média sobe para 1,9% ao mês, ou 26% ao ano. O prazo médio das concessões no ano passado se manteve em 42 meses – e os planos máximos oferecidos chegam a 60 meses.

Participação – O CDC respondeu por 53% das aquisições de automóveis e comerciais leves no ano passado, enquanto os pagamentos à vista representaram 40% das compras realizadas no ano. O leasing manteve pouca representatividade, com 2%, e o consórcio respondeu por 5%.

Em caminhões o Finame registrou 66% do total. Os pagamentos à vista 16% e os financiamentos por CDC, 15%. O leasing respondeu por apenas 1% das vendas do segmento, e o consórcio 2%.

Projeções – A Anef acredita que haverá nova queda no saldo da carteira de financiamentos em 2016, com queda de 5,1% com relação ao resultado do ano passado – a previsão é fechar com R$ 173,8 bilhões. Da mesma forma, deverá ocorrer nova redução na liberação de recursos, caindo 5,4%, para R$ 87 bilhões.

Sérgio Habib garante que Jac Motors vai atender normas do Inovar-Auto

Sérgio Habib, presidente do Grupo SHC, garante que o novo projeto da fábrica da Jac Motors no Brasil cumprirá as determinações do Inovar-Auto. Durante o lançamento do SUV compacto T5, no litoral paulista, ele afirmou à Agência AutoData que procurará um escalonamento produtivo semelhante ao adotado por marcas de luxo como BMW e Jaguar Land Rover para a fábrica que pretende erguer em Camaçari, na Bahia – no mesmo terreno onde seria construída a unidade originalmente prevista para 100 mil unidades/ano de carros e caminhões, investimento de R$ 1 bilhão.

Segundo Habib dos atuais R$ 200 milhões que o novo projeto exige “R$ 80 milhões já foram investidos em engenharia, produto e outras coisas. Assim, faltam só R$ 120 milhões, e os chineses vão me ajudar no financiamento”.

O empresário ainda assegura que o novo projeto “já está no MDIC” e que este contempla os ajustes necessários às obrigações que a Jac Motors tem com o ministério quando de sua habilitação ao regime automotivo como investidora para o projeto original da fábrica, em 2013. Quanto aos modelos que importou com desconto do IPI majorado em 30 pontos ele argumenta que “uma fábrica para 20 mil unidades/ano é o suficiente” para cobrir o benefício fiscal – ele teria então importado volume inferior à cota a que teria direito à época, também de 20 mil unidades.

E Habib também garante que atenderá aos requisitos necessários de evolução na eficiência energética graças ao motor do T5, um 1,5 litro que recebeu nota A na etiquetagem veicular do Inmetro. “Fizemos um trabalho muito forte para atingir esse nível, priorizando a economia em lugar da potência.”

Ele insiste ainda que atenderá as regras do Inovar-Auto mesmo com processo em CKD, tentando repetir a lógica produtiva estabelecida inicialmente pela BMW em Araquari, SC – as fabricantes de luxo têm um ano adicional para começar a cumprir as etapas produtivas básicas, mas para isso precisam investir ao menos R$ 17 mil por unidade produzida, segundo as regras do regime.

Para as fases seguintes da fábrica Habib afirma que pretende contratar fornecedores locais em lugar de fazê-las internamente em Camaçari, buscando empresas que “tenham capacidade de produção sobrando”. Ele citou como exemplo a Flamma, antiga Automotiva Usiminas, atualmente parte do Grupo Aethra, que presta serviços como estamparia, armação de carrocerias e pintura em Pouso Alegre, MG.

Com relação à saída dos sócios chineses, que até então detinham 66% da fábrica, ele diz que esta foi uma decisão sua: “Eles continuam interessados no mercado brasileiro, mas disse a eles que para montar uma fábrica para vender 10 mil unidades por ano era melhor que eu fizesse isso sozinho”. Ele argumenta que “é muito complicado ter como sócio uma estatal chinesa, o que envolve auditorias o tempo todo e restrições constantes de ações. Para um volume baixo como esse não vale a pena”.

De acordo com o presidente do Grupo SHC, entretanto, os chineses continuarão de certa forma ligados diretamente ao negócio, representando papel bem maior do que um simples vendedor de tecnologia ou do projeto de um veículo. “A Jac chinesa vai nos dar condições econômicas de construir e manter a fábrica. Vão vender coisas para nós a preço de custo.”

Mesmo com prazo apertado, Habib garantiu ainda que a fábrica de Camaçari produzirá as primeiras unidades do T5 Made in Brazil no fim deste ano. “Mas serão modelos para homologação, um processo que no Brasil demora uns seis meses. Então vamos ficar parados este período para então iniciar a produção comercial no começo do segundo semestre do ano que vem.”

Fevereiro pode ter o menor volume de vendas desde 2006

Restando dois dias úteis para o fechamento de fevereiro os licenciamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus somam 127,1 mil unidades, segundo dados preliminares do Renavam obtidos com exclusividade pela Agência AutoData.

Este foi o volume de emplacamentos registrados até a quinta-feira, 25.

A média diária de licenciamentos em dezesseis úteis – descontando também a quarta-feira de cinzas – é de 8 mil unidades. Mantendo essa média, o mês fecharia com 143,1 mil veículos comercializados, o pior volume para o mercado brasileiro desde abril de 2006, quando foram licenciadas 131,2 mil unidades.

Segundo uma fonte do varejo ouvida pela reportagem, este volume médio projetado é o esperado pelos empresários do setor: de 140 mil a 145 mil unidades emplacadas – resultado bem próximo a outro fevereiro, mas o de 2007, quando a indústria vendeu 146,8 mil veículos.

O resultado do primeiro bimestre também deverá nos remeter para nove anos atrás: com pouco mais de 300 veículos comercializados em janeiro e fevereiro, este começo de 2016 teria volume semelhante ao mesmo período de 2007, quando 299,7 mil veículos foram comercializados nos primeiros dois meses do ano.

Este volume de 300 mil veículos do primeiro bimestre seria inferior também ao resultado de apenas janeiro de 2014, quando 312,6 mil unidades foram comercializadas.

Os resultados oficiais serão divulgados apenas na quarta-feira, 2, em coletiva à imprensa organizada pela Fenabrave com cobertura completa da Agência AutoData.

Chery teme que greve prejudique produção do novo QQ

Previsto para março, o início da produção da nova geração do QQ na fábrica da Chery em Jacareí, SP, pode ser adiado mais uma vez. A razão é uma greve iniciada pelos funcionários da montadora na manhã de sexta-feira, 26, em protesto contra a demissão de quarenta trabalhadores terceirizados promovida um dia antes.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e afirma, em nota, que negociava com a Chery a incorporação desses terceirizados, que trabalham com o setor de logística. “Uma reunião para discutir a situação com a diretoria da fábrica estava marcada para a terça-feira, 1º de março. No entanto, sem qualquer aviso prévio, a Chery demitiu todos os terceirizados que trabalhavam no setor”.

Por sua vez, também em nota, a Chery alega não ter relação com as demissões: afirma que eles eram funcionários da BMS, empresa de logística que prestava serviços à montadora e cujo contrato foi rescindido na quinta-feira, 25. “A Chery Brasil lamenta o desligamento dos funcionários da BMS, mas informa que não tem responsabilidade ou gestão sobre a decisão da empresa terceira”.

Segundo o sindicato a incorporação destes trabalhadores foi uma das reivindicações levantadas na primeira greve da história da fábrica, em abril do ano passado, e também é alvo de ação na justiça do trabalho. Já a Chery afirma nunca ter se comprometido a contratar os funcionários de empresas terceirizadas.

Uma nova assembleia foi agendada para a segunda-feira, 29, para decidir os rumos da mobilização. A Chery, porém, teme que o movimento atrase seus planos de oferecer ao mercado o QQ, que viria justamente para tentar retomar as vendas – o compacto deverá chegar com preços bastante competitivos.

“A Chery pretende iniciar em março a produção do New QQ. Com a possibilidade de greve por tempo indeterminado a empresa teme que o cronograma tenha que ser atrasado”.

Seria mais um adiamento: a produção do compacto estava originalmente programada para setembro do ano passado.

Segundo dados da Abeifa, em janeiro a companhia vendeu apenas 86 unidades – todas do Celer, produzido em Jacareí –, queda de 90% com relação ao primeiro mês de 2015

Case IH lança nova linha de colheitadeiras

Uma nova linha de colheitadeiras de grãos começou a ser produzida pela Case IH Agriculture na fábrica de Sorocaba, SP. Mais moderna e eficiente, a Axial Flow Série 130 é a grande aposta da marca no mercado brasileiro e latino-americano para os próximos anos – porque, no curto prazo, as perspectivas não são muito animadoras.

O segmento de colheitadeiras de grãos somou 4,5 mil unidades no Brasil no ano passado, já em queda com relação a 2014, quando foram comercializadas cerca de 5,5 mil unidades. “Projetamos para este ano uma queda de 10% a 15% nas vendas deste segmento”, afirmou Mirco Romagnoli, vice-presidente da Case IH América Latina. “Mas a nossa meta é alcançar 20% de participação, elevando a fatia de 18% conquistada no ano passado”.

A Case IH espera, pelo menos, vender de 750 a 800 unidades em 2016, em linha com o resultado do ano passado. Volume apenas satisfatório para quem, há quatro anos e meio, decidiu investir US$ 40 milhões no desenvolvimento da nova linha – o maior aporte feito pela companhia em sua história no País.

É verdade que a fábrica de Sorocaba atende também outros países da América Latina, sobretudo Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Mas, tirando o primeiro, todos estão em queda: segundo Romagnoli, o segmento caiu 30% no ano passado na Bolívia, 60% no Paraguai e 90% no Uruguai.

“Na Argentina esperamos que o mercado avance de 10% a 15% neste ano, mas o volume é baixo: não chega a 1 mil colheitadeiras no total. E lá temos produção local”.

Sorocaba opera, portanto, com alta ociosidade. Tem capacidade total para entregar 20 máquinas por dia e atualmente trabalha no ritmo de 5 unidades diárias, em um turno. Os executivos esperam que a demanda pelas novas colheitadeiras dê mais fôlego à produção. “Desenvolvemos um modelo mais produtivo e com custo operacional mais baixo”.

A Série 130 é composta por quatro máquinas: 4130, 5130, 6130 e 7130. As duas primeiras são movimentadas pelo motor FPT NEF 6, enquanto as duas últimas trazem o motor FPT Cursor 9, ambos eletrônicos e aptos a atender a nova legislação de emissões para máquinas agrícolas e rodoviárias que entrará em vigor no ano que vem. Segundo a Case IH, as colheitadeiras alcançam até o dobro de reserva de potência dos modelos atuais do mercado – o que significa resposta mais rápida para potência e torque, mantendo a velocidade de colheita, de rotação industrial e do processamento de grãos, mesmo em condições difíceis.

Força de vendas – Para atrair os clientes e mostrar que vale a pena investir em máquinas com preços que variam de R$ 600 mil a R$ 950 mil, a Case IH montou um espaço dentro de sua fábrica, onde procura apresentar aos potenciais interessados todos os atributos e vantagens com relação à concorrência. “É como se fosse uma apresentação de powerpoint fora da tela”.

Com peças reais e vídeos didáticos, a equipe comercial quer usar argumentos racionais, como o fato de as máquinas Série 130 serem até 10% mais produtivas e consumirem 11% menos combustível.

Os executivos têm a certeza de que os clientes estão capitalizados e a expectativa de safra brasileira para este ano é, mais uma vez, recorde. O problema é convencê-los a investir no cenário negativo da economia. Um argumento é bem forte: a própria Case IH fez essa aposta.

Pesquisa revela marcas preferidas dos caminhoneiros

TranspoData, uma das mais respeitadas revistas especializadas no segmento de transporte de carga editadas no Brasil, procedeu, na noite da quarta-feira, 24, em São Paulo, a revelação e a entrega do Prêmio Top of Mind do Transporte 2016 a empresas preferidas pelos caminhoneiros brasileiros, que são os usuários finais de veículos de transporte, implementos rodoviários e produtos e serviços diversos nas estradas brasileiras.

Este Prêmio Top of Mind do Transporte contemplou dezoito categorias empresariais ligadas ao transporte rodoviário de cargas. A pesquisa que revelou as marcas mais reconhecidas foi realizada ao longo de dezembro e coletou mais de 2 mil respostas e opiniões em diversas frentes de trabalho e regiões do País.

A pesquisa tornou-se viável, na prática, graças à parceria de TranspoData com o TruckPad, que é, hoje, um dos mais populares aplicativos para busca de frete em operação no País e que já conta com mais de 300 mil usuários incluídos em seu sistema e com um público de mais de 1 milhão de caminhoneiros cadastrados.

“Nossos usuários são caminhoneiros diferenciados, que estão na vanguarda do transporte e que já são usuários frequentes da mais moderna tecnologia disponível para trabalhar da maneira mais eficiente e rentável possível”, contou Carlos Mira, CEO do TruckPad. Para Rinaldo Machado, publisher da revista TranspoData, “estes motoristas são os empreendedores das estradas, profissionais altamente qualificados e multiplicadores de opinião”.

A apuração dos resultados apresentados nesta primeira edição do Top of Mind dos Transportes foi realizada pela Ipsos, uma das maiores e mais conceituadas empresas de pesquisa e estudos de mercado do Brasil.

De acordo com a Ipsos esta talvez tenha sido uma das maiores pesquisas deste tipo já realizadas com este público específico. A amostra foi representativa, com a pesquisa sendo enviada para quase 27 mil motoristas especialmente selecionados.

Para validação da amostra foram analisadas as distribuições por região de moradia do motorista e a marca do seu caminhão, confrontando-se os resultados amostrais com aqueles encontrados no universo pesquisado.

 

Suspensys recebe prêmio global da Volvo

A Suspensys, empresa do Grupo Randon, está em festa: recebeu o Supplier Awards global da Volvo, em cerimônia realizada na Suécia na terça-feira, 23. A empresa foi a única da América do Sul premiada com a distinção, uma vez que as demais estão instaladas na Europa e Ásia.

Em comunicado, Esdânio Pereira, diretor da divisão Suspensões das Empresas Randon, considerou que a Suspensys mantém uma relação de parceria aberta e profissional com a montadora, uma das razões para o reconhecimento mundial. “Nossa missão é evoluir constantemente, entregando produtos e serviços de excelência. Fornecemos soluções inovadoras e queremos avançar ainda mais no desenvolvimento de novas tecnologias e processos que nos mantenham no ranking das empresas de classe mundial.”

O Supplier Awards Volvo reconhece a excelência dos fornecedores e é concedido após avaliação do atendimento integral de critérios como qualidade, precisão logística, competitividade de custos, certificações e relacionamento. A Suspensys fornece à Volvo suspensões, eixos, cubos e tambores.

A empresa iniciou atividades em 1997 em Caxias do Sul, RS, como joint-venture da Randon com a Meritor. Em 2013 a Randon assumiu o controle total da empresa e, no mesmo ano, inaugurou sua segunda unidade em Resende, RJ.