O custo-benefício e a economia de combustível são prioridades para os brasileiros interessados em adquirir um carro conectado. Essa foi a conclusão de estudo global promovido pela GfK no Brasil, Alemanha, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos e China
Foram entrevistados 5,8 mil consumidores nesses seis países, considerados mercados-chave para o setor. Destes, 76% pretendem continuar usando seus próprios carros em cinco anos e 24% afirmaram que pagarão o transporte apenas quando usarem, o que, segundo o estudo, revela a continuidade da relevância dos veículos.
A pesquisa listou 21 recursos e funcionalidades considerados na hora de escolher um carro conectado. Dentre as preferências dos entrevistados aparecem o freio de emergência para 70%, chamada de emergência para 68%, estacionamento automático e preparação pré-incidente, ambos com 67% da preferência. Os dois últimos tópicos aparecem na lista das cinco tecnologias prediletas pelos brasileiros em carros conectados.
Ao declarar o que desejam de um carro conectado, os brasileiros classificam a eficiência do combustível como a sua principal consideração, seguido de custo benefício, durabilidade, proteção, segurança e prevenção de acidentes, fatores que classificam como igualmente importantes.
Dos sete conceitos oferecidos pelo veículo conectado, motoristas brasileiros classificam “ultra seguro” como o mais importante – um carro que se conecta com outros carros e integra câmeras de segurança. Do lado oposto, o que menos agrada aos brasileiros é o conceito “gerenciador de vida” – um carro que se conecta com outros equipamentos da sua casa, como portas, luzes, refrigerador.
Sobre a intenção de compra de veículos com mais tecnologia embarcada a GfK constatou que 79% de todos os entrevistados pagariam a mais para ter carros conectados.
Já os carros autônomos, que não exigem a atuação de um motorista, não são considerados interessantes por 65% dos entrevistados, a não ser que permitissem o consumo de álcool.
A rejeição a tecnologia é maior na faixa etária de 55 a 64 anos: 78% não teriam um veículo autônomo. Segundo a GfK, com base nas entrevistas, notou-se que a ausência do motorista gera ansiedade e sentimento negativo pelo fato de não ter controle do veículo.
Notícias Relacionadas
Últimas notícias