A Aliança Renault-Nissan mantém firme seu plano de oferecer aos consumidores veículos com tecnologia autônoma – ou seja, de auto-condução – até 2020. A estratégia foi apresentada em 2013 e na sexta-feira, 8, o conglomerado anunciou que lançará no mínimo uma dezena de modelos com esta configuração nos próximos quatro anos.
Segundo comunicado da Aliança, “esta tecnologia será embarcada nos carros voltados ao grande público, em larga escala e com preços acessíveis”. O plano prevê ainda para este ano a apresentação de modelos com controle automático da posição na faixa de rolamento, em estradas e congestionamentos. Dois anos depois, avanço para mudança automática de faixa, bastando ao motorista acionar a seta. E dois anos à frente deste novo salto, com modelos que param e avançam sozinhos nos semáforos, percorrem rotatórias, leem placas de velocidade máxima e a elas se adaptam e outros.
A tecnologia já está pronta – foi mostrada pela Nissan há três anos em um Leaf capaz de, também, desviar de pedestres distraídos. A questão agora é de equalizar seu custo e de acostumar o cliente a elas. Aparentemente a Aliança desistiu de esperar por regulamentações específicas nas leis de trânsito para adaptação aos veículos autônomos, um dos temores à época.
E também aparentemente a fabricante desistiu dos mercados sulamericanos para estas novas tecnologias: de acordo com a nota da Aliança, esta dezena de modelos será oferecida “nos Estados Unidos, Europa, Japão e China”.
Pelas estimativas da Aliança “a condução autônoma poderá limitar bastante o erro humano, causa de aproximadamente 90% dos acidentes mortais”.
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