A FCA, Fiat Chrysler Automobiles, decidiu unificar a área comercial do Grupo no Brasil. Sérgio Ferreira, até então diretor geral da Chrysler/Jeep para América Latina, assumiu na quinta-feira, 4, o cargo de diretor comercial, passando a responder pelas operações de vendas de todas as marcas da FCA comercializadas no País – Fiat, Jeep, Chrysler, Dodge e RAM.
Ferreira continuará sendo responsável pela marca Jeep para a América Latina, com a prioridade de expandi-la no continente, como feito recentemente no Brasil, com o lançamento do Jeep Renegade. Já a marca Fiat passa a ser coordenada pelo diretor de produto da FCA Latam, Carlos Eugênio Dutra. Lélio Ramos deixa a diretoria comercial da marca Fiat, mas continua no Grupo como responsável por novos projetos estratégicos na área comercial.
O anúncio foi feito pelo presidente da FCA para a América Latina, Stefan Ketter, via comunicado à imprensa. De acordo com a nota as redes de concessionárias manterão suas identidades e independência, continuando a operar separadamente por marcas. Em contrapartida toda a estrutura comercial, incluindo os oito escritórios regionais, passará a atender a todas as marcas do Grupo.
A mudança, segundo Ketter, é parte do projeto de consolidação da empresa no Brasil e em toda a América Latina, “em linha com as novas práticas globais necessárias para um grupo que nos últimos anos incorporou marcas das mais importantes do mundo, como a própria Jeep”.
O objetivo, afirmou o executivo, é valorizar ainda mais as marcas que compõem o portfólio do grupo, focando na construção de uma estrutura mais dinâmica, integrada e moderna na área de vendas: “Os brands serão reforçados com lideranças focadas, que trabalharão em conjunto com a área comercial, para criar maior valor às marcas”.
Em entrevista concedida à AutoData em dezembro, publicada na sessão From the Top da edição de janeiro, Stefan Ketter – eleito Personalidade do Ano 2015 no Prêmio AutoData – já havia adiantado que haveria mudanças na área comercial. Na ocasião disse que “enquanto marcas, Fiat tem de pensar Fiat e Jeep pensar Jeep. Têm de ser egoístas, cada uma com gestão separada. Mas o comercial trabalha com uma visão diferente, e as políticas comerciais não necessariamente têm de ser separadas”.
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