Os resultados de janeiro foram desanimadores para a indústria de implementos rodoviários. No total foram comercializadas 4 mil 493 unidades, queda de 46,1% com relação aos 8 mil 338 implementos licenciados no primeiro mês do ano passado, de acordo com dados da Anfir, associação que representa o setor.
O presidente Alcides Braga lembrou, em nota, que a associação projeta estabilidade com relação ao ano passado. “Mas a indústria terá que trabalhar muito somente para atingir a previsão, que é de crescimento zero”.
Na linha pesada, de reboques e semirreboques, as 1 mil 615 unidades comercializadas fizeram o segmento retornar a 2004 – a queda foi de 27,3% com relação a janeiro do ano passado. No mercado de leves o resultado é o pior desde 2008, com 2 mil 878 unidades licenciadas, redução de 53% com relação ao primeiro mês de 2015.
A associação não acredita em possível retomada nos negócios, mesmo com o pacote de medidas de R$ 83 bilhões anunciados pelo governo federal para reativar a economia. Segundo o diretor executivo Mário Rinaldi o temor de prolongamento da recessão é o principal obstáculo para as empresas procurarem alguma das sete linhas de crédito oferecidas pelo governo.
“O empresário teme contrair dívidas quando o cenário é muito adverso”.
As projeções da Anfir indicam manutenção do resultado do ano passado, quando 88,3 mil implementos rodoviários foram vendidos – e que foi o pior desde 2007.
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