AutoData - Motores de partida da GM serão BorgWarner
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09/08/2017

Motores de partida da GM serão BorgWarner

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Foto Jornalista  Bruno de Oliveira

Bruno de Oliveira

A BorgWarner é a fornecedora da linha de motores de partida de alta velocidade para a nova família de motores 1.0, 1.4 e 1.8 litros da General Motors Brasil. O componente equipará os modelos Cobalt, Spin e Montana, fabricados em São Caetano do Sul, SP, e o Onix, produzido em Gravataí, RS. Segundo balanço da BorgWarner, divulgado na sexta-feira, 28, a nova geração de motores GM foi atualizada, recalibrada e aprimorada para cumprir os padrões do CONAM. 

De acordo com Stefan Demmerle, presidente da unidade de powertrain, os motores de partida são produzidos na fábrica de Brusque, SC, incorporada à BorgWarner após aquisição da Delco Remy. Desenvolvido em parceria com os engenheiros do Brasil, Coréia do Sul e Estados Unidos, esse motor é capaz de acelerar o motor de combustão de 0 a 350 RPM em menos de 0,5 segundos.

No Brasil, a BorgWraner fabrica principalmente turbocompressores e motores de partida. Os turbos são feitas na unidade de Itatiba, SP. Em julho, a companhia anunciou o fornecimento de turbos para os motores de três cilindros para o Honda Civic vendido na China. O equipamento não é produzido no Brasil, mas segundo ela, a fábrica de Itatiba “estaria pronta caso seja necessária a produção local”. Por aqui, atualmente, os turbos da empresa equipam o Volkswagen up!.

Balanço- Segundo seu balanço financeiro, o faturamento no semestre foi de US$ 4 bilhões 797 milhões, 4,3% maior que o obtido no mesmo período do ano passado. O lucro foi de US$ 401 milhões, aumento de 21,1% no comparativo com janeiro a junho de 2016. A BorgWarner informou, por meio de comunicado, que o bom desempenho no mundo ocorreu pela melhora das vendas para o mercado de reposição. O aftermarket cresceu 7,8% no período. 

Ela não divulgou os resultados por região, mas, em 2016, a BorgWarner faturou US$ 90 milhões na América do Sul, 1% do volume total de vendas alcançado pela companhia no mundo todo, que somou US$ 9,07 bilhões no ano passado. A empresa acredita que com o mercado de reposição no Brasil poderá dobrar o faturamento na região até 2020.

Em abril, a empresa disse que aumentará sua capacidade instalada ainda este ano a partir da finalização do processo de integração com duas aquisições feitas recentemente, a Wahler e a Delco Remy. A empresa hoje tem 65 funcionários no Brasil dedicados ao atendimento no mercado de reposição. Das três fábricas instaladas no País, apenas a de Piracicaba, SP, onde são feitas as válvulas da Wahler, funciona com três turnos. A fábrica de Itatiba, SP, onde são feitos os turbos, e a de Brusque, SC, atualmente rodam com um turno apenas.

 

Crédito da foto: Divulgação