Modelos mantêm motores, caixa de câmbio e diferencial da linha antiga
São Paulo – Atendendo ao que identificou ser uma oportunidade de mercado em faixas de preços inferiores à sua linha Super, com motores Euro 6, a Scania ampliou seu portfólio com três caminhões que ocuparão a faixa de entrada, em gama batizada Plus. Os modelos R450 e R540 herdaram o motor antigo Euro 5, que recebeu sistema de pós-tratamento Euro 6, a caixa de câmbio Opticruise GRS905R e os diferenciais do portfólio antigo.
Com essas alterações, segundo Alex Nucci, diretor de vendas de soluções de transporte da Scania do Brasil, os preços ficaram de 6% a 7% inferiores aos da linha Super, que segue com as opções de 420 cv a 560 cv. O R450 Plus, em versões 4×2 e 6×2, e o R540 Plus, versão 6×4, foram incrementados com sistemas de assistência à condução, conforto e entretenimento.
“Os clientes pediam uma solução intermediária ao Super, com custo de aquisição mais competitivo. Escolhemos as duas potências campeãs de vendas Euro 5 e adicionamos pacotes de segurança e conforto, ampliando nosso mix rodoviário. Não é algo temporário e ficará no mercado por no mínimo mais dois ou três anos.”
Como os motores Euro 5 seguem sendo produzidos em São Bernardo do Campo, SP, para atender a pedidos de mercados do Exterior, a Scania pode rapidamente colocar os novos modelos nas concessionárias. Nucci admitiu que a ideia era ofertar mais adiante, mas o próprio comportamento do mercado, retraído por causa da mudança de tecnologia e aumento dos preços, financiamento caro e escasso e incertezas diante da transição do governo, fez com que a decisão fosse acelerada.
“Mas a nossa linha Super está com bom desempenho, negociamos já 4 mil unidades que serão entregues ao longo do ano.”
Junto com os dois modelos chega um novo pacote de serviços, agora com uma opção mais barata, sem a manutenção incluída. Os pacotes Scania Pro substituem o PMS, Programa de Manutenção Scania, e juntam diversas soluções de serviço que a Scania tem em seu portfólio. A intenção, segundo Marcelo Montanha, diretor de serviços para o Brasil, é ampliar em 20% o volume de caminhões com os pacotes, hoje em 25 mil unidades ativas.