Cidade do México – Nona marca mais vendida em abril e décima no acumulado do ano a BYD promete manter o pé afundado no acelerador nos próximos anos. A meta, segundo seu conselheiro Alexandre Baldy, é alcançar o pódio do mercado brasileiro em 2028.
No ano passado a Chevrolet foi a terceira marca mais vendida, com 328 mil unidades.
“Para alcançarmos esta meta precisaremos da nossa fábrica operando em sua capacidade máxima planejada, que é de 300 mil unidades por ano.”
Os planos para Camaçari, BA, permanecem: iniciar a produção em SKD até o fim do ano e expandir gradativamente a localização da produção no primeiro semestre. Nesta etapa, do investimento de R$ 5,5 bilhões, a capacidade máxima será de 150 mil unidades.
“Seguindo nosso planejamento de expansão dos volumes teríamos a aprovação para a segunda fase, para 300 mil unidades, e assim conseguir brigar pelo Top 3.”
O primeiro modelo a sair das linhas ainda não foi definido, com possibilidade de ser o Song Plus e o Dolphin, os dois mais vendidos. Baldy disse ainda que a picape Shark, lançada na terça-feira, 14, é forte candidata a sair das linhas baianas:
“O Brasil será o segundo mercado para a Shark no mundo, depois da China. Natural então que seja nacionalizada”.
Em paralelo a BYD expande sua rede de concessionárias. Baldy disse que nos próximos dias será inaugurada a centésima casa: “Temos outras cinquenta nomeadas e deveremos fechar o ano com duzentas”.
Está em desenvolvimento também a tecnologia híbrida flex para ser adotada no mercado nacional. A ideia, segundo Baldy, é que seja a PHEV, híbrida plug-in. E os engenheiros já tem um desafio em mãos:
“Nossa intenção é compensar a perda de desempenho do etanol frente a gasolina com o motor elétrico. Nosso desenvolvimento do híbrido flex segue este caminho para conseguirmos alcançar o objetivo”.