O mercado de caminhões começou a se recuperar no segundo semestre do ano passado e a projeção é de que continue este ano, numa retomada que pode ser afetada, contudo, por questões como a falta de componentes importados, assunto discutido durante o seminário AutoData Megatendências do Setor Automotivo, realizado em março. De acordo com o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, disse que “pode faltar caminhões no segmento dos pesados”, durante encontro com a imprensa realizad na terça-feira, 3
“O setor de caminhões ainda importa muitos componentes eletrônicos e, com a maior demanda do mercado interno e o aquecimento do setor em outros mercados, pode ser que as empresas demorem mais para conseguir importar esses componentes, faltando na linha de produção.”
O executivo também destacou que as fábricas precisam mudar seus ferramentais e gabaritos para produzir novos componentes, ou desenvolver um novo fornecedor, e isso leva tempo, o que pode ser um entrave para o segmento acompanhar a demanda do mercado, que é puxada principalmente pelo setor agrícola.
“A retomada está sendo maior e mais rápida do que o esperado e os pesados e extrapesados podem ser afetados. As fábricas estão se preparando para o crescimento do mercado, mas hoje a demanda é maior do que a produção.”
Mesmo com uma base baixa de comparação a projeção da Fenabrave para caminhões é de alta de 17%, chegando a 60 mil 919 unidades vendidas no ano — mas algumas empresas esperam crescimento maior, de até 20%.
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