São Paulo – A Iveco iniciou a entrega de quatrocentas unidades do modelo Daily para o Ministério da Saúde, que serão utilizadas como unidades odontológicas móveis do SUS, Sistema Único de Saúde, com o objetivo de ampliar o acesso aos serviços de saúde bucal em regiões de difícil acesso do Brasil.
Cada veículo da linha Daily, produzido em Sete Lagoas, MG, foi adaptado para operar como um consultório odontológico completo, equipado com tecnologia moderna que possibilita desde atendimentos básicos até procedimentos mais complexos.
Campinas, SP – O crescente segmento de vans do mercado brasileiro é a nova aposta da Toyota com a Hiace, veículo que passa a ser importado da fábrica de Zárate, na Argentina. Segundo cálculos da companhia as vans L2H2 somarão 37,5 mil unidades em 2025, mais do que o dobro do volume comercializado em 2016, quando os emplacamentos somaram 14,5 mil unidades. Até 2030 a expectativa é superar as 43 mil unidades por ano.
Seus principais concorrentes, por aqui, serão a Mercedes-Benz Sprinter e a Ford Transit.
Para produzir o utilitário a Toyota investiu US$ 50 milhões na fábrica de Zárate para instalar uma nova linha de produção com capacidade para 3 mil unidades por ano. O plano é exportar 2 mil para o Brasil e comercializar as demais 1 mil na Argentina e outros mercados da região.
Embora pareça baixo o volume, devido ao potencial do segmento, é um movimento natural da Toyota, que entra em novos segmentos com parcimônia. A intenção, segundo a empresa, é aprender com a nova faixa de mercado sem dar um passo maior do que a perna. Mas, caso as vendas superem as expectativas iniciais, é possível elevar o ritmo de produção em Zárate.
De início apenas a configuração para passageiros estará disponível, a Minibus AT DX 15+1, com preço de R$ 365 mil, ofertada em versão única. Em meados de novembro chegarão as opções furgão, refrigerada e, mais adiante, a configuração ambulância, que será a última pois requer algumas regulamentações adicionais.
A motorização será a mesma para todas as configurações: 2.8 turbodiesel de 174 cv de potência, da mesma família da Hilux, e câmbio automático de seis marchas, o mesmo da picape que também é produzida na Argentina. Este conjunto oferece consumo de 8,5 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada, de acordo com dados do PBEV, Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular.
Segundo a companhia ainda não existem planos de lançar versões com câmbio manual porque, de acordo com suas análises, o segmento de vans está descobrindo as vantagens da transmissão automática e crescendo a sua demanda, principalmente para o motorista que roda muita horas com o veículo.
A Toyota Hiace vem equipada com ar-condicionado, direção hidráulica, kit multimídia com espelhamento para smartphones via cabo, volante com regulagem de altura e profundidade e banco do motorista com regulagem de altura.
Campinas, SP – A Toyota, que está terminando de construir sua nova fábrica em Sorocaba, SP, projeta mercado de 2,6 milhões a 2,7 milhões de automóveis e comerciais leves no Brasil em 2025. A expectativa mais otimista de Evandro Maggio, presidente da Toyota do Brasil, está alinhada com a da Anfavea e representa alta de 5% sobre o ano passado. A mais pessimista representará expansão de 4%.
No final do ano passado, durante o Congresso Perspectivas 2025, realizado por AutoData, Maggio arriscou vendas de 2,8 milhões de veículos no ano. O número foi revisto meses depois, movimento também feito pela Anfavea.
Para a Toyota a meta é chegar a 203 mil vendas até dezembro, conquistando participação de mercado de 7,7%. Na comparação com o ano passado o volume será praticamente o mesmo, pois a Toyota vendeu 203,8 mil unidades em 2024, mas sua participação foi de 8,2%, a quinta marca mais vendida no Brasil.
De janeiro a julho a Toyota vendeu 106,3 mil veículos, queda de 4,7% sobre iguais meses do ano passado, conquistando market share de 7,8%, de acordo com dados da Fenabrave.
Com relação às exportações Maggio disse que cerca de 40% da produção tem sido enviada para outros países: “A recuperação do mercado argentino puxou o avanço das nossas exportações até agora, mas a demanda está em alta em toda a América Latina”.
A expectativa da Toyota é de que o mercado chegue a 4,4 milhões de automóveis e comerciais leves na região, volume 7,3% maior do que o registrado em 2024, segundo Rafael Chang, seu presidente para América Latina: “Como Toyota nossa expectativa é de vender 502 mil unidades, conquistando 12% de market share e crescendo 3% sobre o ano passado”.
A General Motors tornou-se, em 2025, a primeira montadora a completar 100 anos de atividade industrial no Brasil — um marco raro na história empresarial do País. Desde que iniciou suas operações em 1925, com uma linha de montagem no bairro do Ipiranga, em São Paulo, a GM não apenas acompanhou, como ajudou a construir a trajetória da indústria automotiva brasileira. O Brasil é o terceiro maior mercado da Chevrolet no mundo e continua sendo prioridade para a GM globalmente. Nos últimos 100 anos, a GM sempre foi líder em inovação. Pioneira em conforto e segurança, foi a primeira a introduzir carros com tetos de aço, vidro laminado e suspensão mais confortável. Na década de 1960, abriu o primeiro centro de experimentação local para o desenvolvimento computacional de veículos, um marco tecnológico que ainda influencia a indústria local. Em um século de presença contínua, a companhia produziu cerca de 20 milhões de veículos no Brasil, criou milhares de empregos diretos e indiretos e contribuiu decisivamente para o desenvolvimento de polos industriais em estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Sua atuação teve papel estratégico em períodos-chave da economia nacional, atravessando crises, ciclos de crescimento e transformações tecnológicas. A GM continua liderando com uma agenda contínua de inovação: investindo em veículos mais conectados, sustentáveis e eficientes. A empresa está desenvolvendo carros cada vez mais inteligentes, com sistemas de propulsão customizados ao Brasil – incluindo híbridos flex-fuel inéditos e elétricos –, recursos autônomos, conectividade avançada com o OnStar e veículos definidos por software, transformando a experiência do consumidor. Com novos investimentos anunciados no Brasil até 2028, com foco em inovação, descarbonização e novas tecnologias, a GM vai diversificar suas áreas de negócios e lançar 10 modelos eletrificados nos próximos anos. Além disso, apresentará ao mercado cinco novos produtos ainda este ano, incluindo modelos inéditos com diferentes tecnologias. A empresa quer se posicionar como uma companhia de tecnologia, pronta para liderar a transformação do setor automotivo no Brasil, agora sob os pilares da eletrificação, conectividade e sustentabilidade.
Pioneira nos híbridos
Com os lançamentos do Fiat Pulse e Fastback T200 Hybrid, a Stellantis iniciou, em dezembro do ano passado, o ambicioso ciclo de renovação de produtos prometido para o Brasil, fruto do maior plano de investimentos da história da companhia no País: R$ 30 bilhões até 2030. Esses dois modelos híbridos marcam o primeiro passo da jornada de 40 lançamentos prometidos para o mercado brasileiro nos próximos anos, trazendo a eletrificação acessível para um novo público. Há quase quatro anos consecutivos na liderança do mercado brasileiro, a Fiat está acostumada a conduzir as grandes revoluções do setor automotivo nacional, oferecendo modelos sustentáveis e acessíveis ao longo da sua história. Foi assim com o 147, primeiro automóvel a etanol produzido em série no mundo, com o Uno, sendo o primeiro veículo popular do Brasil e com diversos outros modelos exitoso e exemplos de inovação que a marca apresentou ao consumidor brasileiro. O sucesso não foi diferente quando a marca resolveu entrar no segmento de SUVs: o Pulse, primeiro modelo lançado no país, ultrapassou 200 mil unidades produzidas, seguido pelo Fastback, lançado um ano depois, que já acumula mais de 150 mil unidades fabricadas no Polo Automotivo Stellantis de Betim. Assim, os dois SUVs, que são referência no mercado, foram escolhidos para estrear a tecnologia híbrida da Fiat. O sistema garante uma experiência de condução mais sustentável, unindo performance e eficiência, mantendo a busca incansável da marca em oferecer o melhor custo-benefício para os clientes. O novo motor T200 Hybrid equipa as versões Audace e Impetus do Fastback e do Pulse. A novidade reflete o compromisso por uma indústria automotiva mais sustentável através da combinação entre etanol e eletrificação, uma alternativa competitiva de transição para uma mobilidade de baixo carbono alinhada ao potencial da matriz energética no Brasil. Segundo a Stellantis, os novos híbridos já representam até metade das vendas de cada modelo. A expectativa da empresa é que Pulse e Fastback Hybrid sirvam como porta de entrada para milhares de brasileiros no universo da eletrificação automotiva.
O protagonismo da Toyota
Quando anunciou em 2024 um plano de investimentos de R$ 11,5 bilhões no país até 2030, a Toyota fez questão de frisar que esse aporte ampliaria a capacidade de produção de veículos e motores, com a introdução de novos modelos equipados com a inovadora e pioneira tecnologia híbrida flex da marca. O objetivo era consolidar as operações industriais da fabricante e manter seu protagonismo e liderança no país em eletrificação e exportações. Com R$ 5 bilhões já confirmados até 2026, incluindo a produção de um modelo específico para o mercado brasileiro, além do já confirmado início da produção do Yaris Cross, que chega em outubro, e que também será equipado com motorização híbrida flex full, a Toyota planejou seu futuro no mercado brasileiro em plena consonância com as diretrizes das políticas Nova Indústria Brasil e Mover, recentemente apresentadas pelo Governo Federal. “A Toyota está presente no Brasil há 67 anos, investindo continuamente em tecnologia e inovação para oferecer as melhores soluções e atender às necessidades dos consumidores. Um exemplo desse comprometimento foi o pioneirismo no desenvolvimento da tecnologia híbrida flex full no país. Estamos muito satisfeitos em ampliar nossa produção local, exportar para toda a região e gerar e distribuir mais valor para a sociedade, em forma de empregos e desenvolvimento econômico”, afirma Evandro Maggio, presidente da Toyota do Brasil. Antes mesmo da chegada do Yaris Cross, os resultados não tardaram a surgir. Em 2024, a Toyota fabricou 17.015 veículos híbridos flex full no Brasil, representando 67,4% da produção nacional do segmento. A montadora também dominou as vendas de veículos com esta tecnologia, com 17.847 unidades comercializadas, o que equivale a 88% do mercado brasileiro. Desde 2019, quando iniciou a produção local do Corolla sedã híbrido flex full, e depois expandiu para o Corolla Cross em 2021, a Toyota acumulou mais de 90 mil veículos vendidos no país. A frota híbrida flex da marca evitou a emissão de cerca de 34 mil toneladas de CO2, segundo dados da empresa. No ano passado, a Toyota exportou 27,2 mil veículos híbridos flex full, que representaram 40% dos embarques para a América Latina e Caribe, reforçando o papel do Brasil como centro regional de produção.
Sempre gigante
A Volkswagen reafirmou, em 2024, sua relevância estratégica para a indústria automotiva brasileira. Maior fabricante histórico de automóveis do Brasil, com 25,9 milhões de unidades, a empresa manteve-se entre as líderes em produção e vendas no País, com destaque para o Polo, que figurou com frequência entre os modelos mais vendidos do mercado. A marca cresceu 10,6% nas vendas no primeiro semestre de 2025, o dobro do restante do mercado. Para 2025, a Volkswagen do Brasil tem o objetivo de continuar crescendo acima do mercado. Também quer manter a liderança nos dois principais segmentos (SUVs e hatches) e almeja crescer no segmento de picapes, contando até com um produto inédito a ser produzido em São José dos Pinhais (PR). A fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo, operou em alta capacidade, refletindo a forte demanda e a estabilidade industrial da marca. A operação brasileira é a terceira maior do mundo em volume de vendas para a marca, perdendo apenas para China e Alemanha. Nas exportações, a montadora ampliou sua presença na América Latina, consolidando o Brasil como base exportadora do grupo. Ampliou os volumes em 54% neste ano quando comparado com 2024. Em 2023, anunciou novos investimentos de R$ 20 bilhões na Região América do Sul até 2028, com foco na renovação do portfólio – serão 21 lançamentos –, com destaque para o desenvolvimento de produtos híbridos e elétricos, em linha com o plano global de descarbonização. A empresa investe permanentemente em mobilidade sustentável, conectividade e digitalização como tópicos estratégicos. Dentro da atual ofensiva, iniciada em 2024, já lançou cinco modelos: Novo T-Cross (o SUV mais vendido do Brasil), Nova Amarok, Novo Nivus, o Nivus GTS e o Tera, o mais novo ícone da Volkswagen. Lançamento mais importante da Volkswagen na região nos últimos tempos e mais um marco em nossa história, o Tera é um modelo 100% desenhado, desenvolvido e produzido no Brasil. A operação local demonstra solidez, visão de longo prazo e alinhamento com as tendências globais de mobilidade, além de contribuir diretamente para a balança comercial e o fortalecimento da cadeia automotiva nacional.
São Paulo – Após um inédito painel no 33º Congresso Fenabrave, que, na quinta-feira, 28, discutiu os rumos do jornalismo automotivo brasileiro, a Agência AutoData foi homenageada pelos seus 25 anos e mais de 6 mil edições, completados este ano.
Das mãos do presidente da Fenabrave, Arcélio Júnior, o editor André Barros recebeu uma placa comemorativa, que cumprimenta e parabeniza a agência pelos “25 anos de jornalismo comprometido com a apuração fidedigna dos principais fatos que envolvem o setor automotivo brasileiro”.
Continua: “Como uma fonte essencial de informação e análise diária para o setor, acompanhando e retratando, com seriedade, independência e competência os principais movimentos da indústria e da distribuição de veículos, a AutoData vem contribuindo para o fortalecimento e evolução das empresas que geram empregos e riquezas ao País”.
Também foram homenageados a revista Quatro Rodas, pelos seus 65 anos, e Automotive Business, que celebra 30.
Antes da homenagem o painel reuniu Márcio Stéfani, diretor e publisher de AutoData, Giovanna Riato, editora de Automotive Business, Bóris Feldman, publisher do Auto Papo, Isadora Carvalho, editora de Quatro Rodas, Jorge Moraes, colunista do UOL, e Rita Mazzuchini, CEO da MCE e responsável pela comunicação da Fenabrave.
Para Arcélio Júnior o debate, em bom nível, deverá se repetir nas próximas edições do Congresso, que já está confirmado para 2026.
Elias Fausto, SP – Depois de sofrer com em 2023 e 2024, quando passou por processo de renovação do seu portfólio, com gerações de seus modelos sendo atualizadas lá fora, a Mercedes-Benz Cars & Vans projeta ano de recuperação de volumes em 2025 e mira a vice-liderança do segmento premium.
A projeção é fechar o ano com pouco mais de 8 mil automóveis vendidos no Brasil, avanço próximo de 50% sobre o volume do ano passado. Até a quinta-feira, 28, a alta foi nesse nível, somando 5,6 mil emplacamentos. Com este volume a marca ocupa a terceira posição no ranking dos premium, atrás da BWM, que soma mais de 10 mil unidades vendidas, e da Volvo, com pouco mais de 6 mil emplacamentos.
O gerente de vendas Gabriel Valadão, porém, desconversa. Admite que a briga pela vice-liderança existe, mas não é o foco: “Se conseguirmos conquistar a segunda colocação será ótimo. Mas o foco é elevar as vendas com uma operação rentável no País, sem olhar tanto para o ranking”.
Todo o portfólio renovado já está disponível e o mercado brasileiro é abastecido no ritmo esperado. Hoje 95% dos Mercedes-Benz vendidos nas 38 concessionárias espalhadas pelo País já têm algum nível de eletrificação – apenas o CLA 35 e o A 45 AMG ainda são equipados apenas com motores a combustão.
Valadão disse que a disputa por clientes no segmento premium é bastante acirrada. O segmento varia de 40 mil a 50 mil unidades, às vezes um pouco mais, mas sempre nessa faixa e, por isto, a concorrência é grande. Para 2025 a projeção é de que as vendas cresçam um dígito, mas ele não arriscou um porcentual de alta.
AMG em busca do recorde
A divisão esportiva da Mercedes-Benz, a AMG, registrou recorde de vendas em 2024 no Brasil, chegando a 852 unidades, mesmo com um portfólio bem caro, com diversos modelos custando mais de R$ 1 milhão. No caso do G 63, o preço supera os R$ 2 milhões na versão topo de linha.
Para 2025 a projeção é de um novo recorde de vendas: “Até julho nós vendemos 708 unidades e, se continuarmos neste ritmo, ultrapassaremos a marca de 1 mil unidades pela primeira vez no Brasil. A expectativa é encerrar o ano com cerca de 1,2 mil modelos AMG emplacados”.
O presidente e CEO da Mercedes-Benz no Brasil, Ronald Koning, disse que o resultado da AMG no Brasil e no mundo colocam a divisão esportiva na rota que é esperada: “Estamos no caminho para consolidar a AMG como a marca de alto desempenho de maior sucesso no mundo, após 58 anos de mercado”.
Ronald Koning, presidente e CEO da Mercedes-Benz Cars e Vans no Brasil
Fidelização é o foco
Em um mercado tão competitivo e que não tem previsão de aumentar muito de tamanho a Mercedes-Benz busca reter o maior número de clientes. Para isto algumas ações são realizadas, como o AMG Private Lounge, que começou na sexta-feira, 29, e segue até o sábado 30. Os clientes terão a oportunidade de dirigir seus carros no Circuito Panamericano, pista construída pela Pirelli em Elias Fausto, SP.
No evento os clientes também têm à disposição outros modelos AMG para ter a experiência, movimento que pode se converter em vendas futuras, além de mostrar a conexão da marca com seus clientes, segundo Alessandra Gomes, gerente de marketing da Mercedes-Benz no Brasil:
Para divulgar seus produtos e buscar novos clientes a Mercedes-Benz aposta em diversas plataformas, com ações focadas no seu público, como a Fórmula 1, que é uma exposição relevante para a marca, e de propagandas direcionadas.
São Paulo – A Mercedes-Benz entregou quarenta ônibus O 500, dos modelos O 500 RSDD 2745 8×2 e O 500 RSD 2438 6×2, para a Águia Branca renovar sua frota de transporte rodoviário de passageiros. Com carroceria Marcopolo G8 os veículos foram adquiridos na concessionária Vitória Diesel, empresa do Grupo Águia Branca, ambos localizados em Cariacica, ES, e já estão em operação.
De acordo com a Águia Branca a Mercedes-Benz responde atualmente por 98% de sua frota e o objetivo é caminhar para 100%. Presente em oito estados, Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Sergipe e Pernambuco, a companhia transporta média de 10 milhões de passageiros ao ano por meio de 347 linhas interestaduais e intermunicipais.
São Paulo – A Teld, fabricante chinesa de eletropostos, anunciou investimento de R$ 400 milhões no Brasil até o fim de 2027 para desenvolver sua rede de recarga para veículos elétricos e híbridos plug-in. Parte deste valor já foi aplicado na inauguração de quatro hubs de recarga na cidade de São Paulo, todos na Zona Sul, que oferecem de quatro a seis vagas.
Nos pontos a empresa também oferece área de conveniência para os clientes, com espaço para descanso que pode ser usado para trabalhar, e com comércio de itens como refrigerante e água. Os eletropostos tem potencial de 40 kW cada um, mas a potência total dos hubs é somada, o que significa que se algum eletroposto não estiver em uso a potência entregue nos outros será maior.
Até o fim do ano a empresa pretende instalar mais dezesseis hubs no Brasil e até o fim de 2026 a meta é chegar a cem eletropostos instalados, avançando para outras regiões do País. Para 2027 a meta é chegar a duzentos carregadores instalados, apostando no crescimento da frota eletrificada até lá, uma vez que no fim de 2026 o Brasil deveá ter uma frota circulante de 1 milhão de modelos com alguma tecnologia de eletrificação.
Evaristo Lai, diretor da Teld no Brasil, disse que a empresa adotará o modelo de franquias: “Seremos parceiros dos nossos franqueados sem cobrar taxa de adesão. O franqueado investirá apenas na preparação do local para instalação dos eletropostos e nós entramos com os equipamentos e a administração do sistema”.
Neste modelo de negócio a expectativa da Teld é chegar a quatrocentos franqueados em 2026 e mais de oitocentos em 2027. Sem cobrar taxa de adesão a lucratividade das recargas a partir de cada ponto será dividida pelas partes, sendo que o valor inicial cobrado pela empresa será de R$ 1,99 por cada kW.
Produção nacional
Parcela do investimento de R$ 400 milhões também será usado para produzir localmente parte do seu portfólio de eletropostos, a partir do ano que vem. Segundo o diretor a matriz informou que precisa de seis meses para instalar uma linha de produção no Brasil e os planos estão em andamento.
Por enquanto a Teld estuda em qual Estado instalará sua linha de produção, assim como o modelo de produção, se terá prédio próprio ou se usará parte da instalação de outra empresa.
São Paulo – A Clarios, fabricante das baterias Heliar, foi escolhida como fornecedora exclusiva da GWM no Brasil. A GWM inaugurou em agosto sua primeira fábrica no Brasil, em Iracemápolis, SP, na antiga unidade da Mercedes-Benz – trata-se da única operação da GWM no Ocidente, uma vez que as demais estão na China, Tailândia e Rússia.
Do portfólio da Heliar duas baterias da linha AGM, a AGM H5 60Ah e AGM H8 92Ah, foram as escolhidas pela empresa para equipar os três modelos que serão produzidos no Brasil: os SUVs Haval H6 e Haval H9 e a picape Poer P30, tanto para as versões híbridas como a combustão.
A Clarios já fornece baterias para a GWM na Ásia e, de acordo com a empresa, está presente em dois de cada três veículos fabricados no Brasil.
São Paulo – Especializada em soluções de purificação e higienização do ar, e com foco exclusivo no segmento de transporte, a Airlife anunciou sua chegada ao Brasil. Para apoiar seu estabelecimento local a empresa, com sede no Chile, contará com a experiência de Besaliel Botelho, ex-presidente da Bosch para a América Latina, como executivo representante da Airlife.
O plano inicial prevê trabalho em parceria com concessionárias, que podem oferecer o serviço durante a execução de revisões periódicas, além de locadoras e frotistas que queiram contar com esse diferencial em sua frota de veículos.
O carro-chefe da Airlife é a tecnologia exclusiva Oxion, que promete purificar o ar e as superfícies internas dos veículos em 20 minutos. O sistema transforma o ar e a umidade presentes no ambiente em higienizantes naturais, como o peróxido de hidrogênio, que tem alto poder de neutralização contra vírus, bactérias, fungos e outros agentes biológicos nocivos, atuando diretamente na sua origem.
O resultado, de acordo com a Airlife, é a eliminação de até 99,99% de vírus, bactérias, fungos e odores do ar, dutos e superfícies do automóvel sem necessidade de agentes químicos, aditivos ou insumos, e sem a geração de resíduos.