São Paulo – A Driv incluiu em seu portfólio para o mercado de reposição a marca Ferodo, que há 130 anos fornece peças e componentes de sistemas de freio. Reconhecida por equipar veículos do segmento premium agora passa a estar disponível também para outras categorias.
A Ferodo era distribuída no País por outro grupo. Agora soma-se às linhas Monroe e Monroe Axios, da Driv. Segundo a empresa a marca chega com 370 itens de pastilhas de freio cerâmicas, que atendem a 75% da frota circulante brasileira de veículos leves. Outro destaque é a Shim, uma película antirruído aplicada à pastilha que garante mais conforto acústico.
Fundada em 1897 a Ferodo tem origem no Reino Unido e foi pioneira no desenvolvimento de materiais de fricção para sistemas de freio. Seu fundador, Herbert Frood, buscava soluções para melhorar a frenagem dos veículos com materiais como amianto e fibras têxteis. A primeira pastilha foi patenteada em 1901.
São Paulo – O tema de capa da Revista AutoData de agosto espelha duas reportagens especiais sobre o futuro da indústria automotiva no Brasil. A primeira trata das possibilidades para aumentar a produção de veículos, quando e de que que forma essa evolução poderá ocorrer. A segunda explora as opções tecnológicas que os fabricantes têm à mão – ou que terão – para promover a redução de emissões, a digitalização e os avanços em sistemas de segurança e assistência à direção.
Para tentar enxergar esse futuro foram ouvidos especialistas, consultores, associações e executivos da indústria. Todos concordam que o Brasil continua sendo um mercado interessante para o setor automotivo, que a evolução tecnológica global dos veículos está chegando mais rápido ao País, e que é necessário adotar políticas assertivas para preservar a produção nacional.
Pensa o mesmo Pablo Di Si, o entrevistado deste mês no From The Top – a entrevista também pode ser assistida na íntegra no canal de AutoData no YouTube. O ex-presidente da Volkswagen na América Latina e América do Norte conta que decidiu tornar-se membro de conselhos empresariais por discordar da estratégia da fabricante de veículos em apostar todas as fichas no carro elétrico. Para ele o Brasil tem imensas potencialidades a explorar e não precisa seguir a tendência global, pois tem caminhos melhores a seguir, especialmente com o uso do etanol.
E por falar em alternativas energéticas para a mobilidade preparamos um balanço sobre a evolução dos ônibus elétricos no País, que estão aumentando sua participação no transporte público urbano de diversas cidades brasileiras, principalmente São Paulo, apesar da falta de infraestrutura de recarga adequada.
Também figuram nas páginas da revista deste mês as opiniões de especialistas e associações sobre a evolução dos mercados de veículos nos três dias do Congresso AutoData de Negócios da Indústria Automotiva Latino-Americana, realizado neste agosto.
Também trazemos os planos da Geely no País, a apresentação da nova picape Dakota, agora uma Ram a ser fabricada na Argentina, e os lançamentos das linhas 2026 do Jeep Commanter, Fiat Toro e Chevrolet Onix, além de tabelas atualizadas com a descrição dos investimentos dos fabricantes de veículos leves e pesados no Brasil.
A Revista AutoData 424, de agosto, pode ser acessada gratuitamente para leitura on-line (aqui) ou para baixar o arquivo PDF (aqui). No mês que vem tem mais.
São Paulo – O Prêmio AutoData, o primeiro e mais tradicional reconhecimento ao setor automotivo, chega neste ano à sua vigésima-sexta edição consecutiva. Criado em 2000 foi pioneiro em destacar o trabalho realizado pelas empresas, líderes setoriais e produtos na indústria automotiva brasileira. A edição deste ano traz aprimoramentos relevantes para homenagear as ações mais notáveis dos últimos doze meses. Houve a reformulação no regulamento, com o objetivo de elevar ainda mais a reputação do Prêmio AutoData e consolidá-lo como o reconhecimento empresarial mais cobiçado do setor automotivo no Brasil.
Um caderno especial foi produzido com os 39 finalistas em onze categorias. O objetivo de AutoData é intensificar a competitividade da premiação, valorizar os cases participantes e, ao abrir oficialmente a votação aos leitores, ampliar a divulgação dos vencedores.
Como votar
A votação já estará aberta assim que o caderno especial chegar a todos os leitores que utilizam os produtos editoriais da AutoData como fonte de informação. Ela se estenderá até 30 de setembro.
Para votar é muito simples. Basta acessar o site www.autodata.com.br e procurar a aba Prêmio AD, no topo. Ali os leitores que recebem os produtos editoriais de AutoData poderão acessar o sistema de votação. A partir daí:
Selecione os cases que acredita ser os mais relevantes em cada categoria, deixando de fora aquele que considerar menos relevante.
Nas categorias com quatro participantes, vote em três. Nas categorias com três participantes, vote em duas.
Na categoria Personalidade do Ano, vote nos quatro candidatos que considerar mais importantes.
Novidades em categorias
A estrutura das categorias foi revisada para trazer maior representatividade em segmentos relevantes da cadeia automotiva. Assim, com o retorno da categoria Powertrain, este ano serão onze categorias, cada uma com três ou quatro finalistas participando da rodada final.
Elaborado pelo AutoData WorkStudio e enviado por e-mail para todos os leitores cadastrados, o caderno especial traz cases mais completos de cada finalista. Nas categorias de veículos, além das indicações dos jornalistas da AutoData, a votação contou com a participação de jornalistas especialistas em produtos, especialmente convidados para conferir ainda mais credibilidade à indicação e à escolha. A categoria Personalidade do Ano é especial e, neste ano, conta com cinco importantes executivos homenageados.
Veja a lista dos nominados a finalistas em 2025:
MONTADORA DE AUTOMÓVEIS E COMERCIAIS LEVES
General Motors Stellantis Toyota Volkswagen
MONTADORA DE VEÍCULOS COMERCIAIS
DAF Iveco Mercedes-Benz Volkswagen Caminhões e Ônibus
FORNECEDORES DE AUTOPEÇAS, SISTEMAS E COMPONENTES
BorgWarner Knorr-Bremse Zen
FORNECEDOR DE POWERTRAIN
FPT Horse Phinia
CADEIA AUTOMOTIVA AMPLIADA (incluindo serviços e matérias-primas)
Grupo Sada Marcopolo Pirelli
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E ESG (MONTADORAS E FORNECEDORES)
Gerdau Renault Volare
EXPORTADOR (MONTADORAS E FORNECEDORES)
Hyundai Volkswagen Caminhões e Ônibus Stellantis
AUTOMÓVEIS E PICAPES
Fiat Pulse GWM Tank 300 Nissan Kicks VW Tera
VEÍCULOS COMERCIAIS DE CARGA
Iveco S-Way Scania P 280 VWCO Constellation 20.480 4×2
Cláudio Sahad, Sindipeças Emanuele Cappellano, Stellantis Evandro Maggio, Toyota Fernando Antônio Gomes Martins, Continental Parafusos e Sindicato da Indústria de Parafusos e Fixadores Gastón Diaz Perez, Bosch
Premiação
Os vencedores de cada categoria serão revelados em evento presencial em 15 de outubro, em São Paulo. Nesta grande festa serão entregues os troféus do Prêmio AutoData 2025 e todas as empresas finalistas serão diplomadas como as Melhores do Setor Automotivo em 2025.
O evento terá transmissão ao vivo pelo canal da AutoData no YouTube.
Neste mesmo dia júri formado por representantes indicados pelas principais entidades empresariais do setor automotivo escolherá, dentre os cases vencedores das categorias empresariais, aquela que será merecedora do título de Empresa do Ano 202, cujo anúncio será feito no fim da cerimônia.
Desde 1948, a Marelli ajuda a moldar a mobilidade brasileira e continua a nacionalizar a inovação global por meio de múltiplos níveis de investimento no país. Hoje, a Marelli opera seis negócios no Brasil e recentemente expandiu suas operações de Eletrônica e Propulsão, além de inaugurar uma nova fábrica de Interiores. A Marelli agrega valor aos OEMs por meio de prazos de entrega reduzidos, maior flexibilidade, menor custo logístico e controle de qualidade aprimorado por meio de uma estreia colaboração.
A presença da Marelli no Brasil permite que as montadoras se beneficiem dessa proximidade. Componentes de interior, displays, injetores e sistemas de propulsão feitos localmente minimizam atrasos nas entregas, reduzem custos de frete e simplificam a integração. Essa proximidade também melhora a comunicação e a supervisão da qualidade, com interações de projeto mais rápidas, menos erros e respostas imediatas às mudanças.
Painel é um dos produtos feitos pela Marelli
Marelli Interiores (Hortolândia, SP)
A nova fábrica de 5.800 m² produz módulos de cockpit, consoles, painéis de instrumentos e peças decorativas pintadas com qualidade automotiva para atender aos rigorosos padrões locais de OEMs. Projetada para uma produção anual de 180.000 veículos, a fábrica conta com tecnologias avançadas de fabricação, incluindo moldagem por injeção, corte a laser e cabines de pintura manuais e automatizadas.
Marelli Electronics (Hortolândia, SP)
A Marelli produz displays automotivos, clusters, computadores de bordo, ECUs e placas de circuito impresso como parte de sua divisão de Eletrônicos. A unidade da Marelli em Hortolândia é a sétima unidade de fabricação de displays (outras unidades estão na Ásia, Europa e América do Norte) e o primeiro polo de produção completo de displays na América do Sul.
As capacidades da fábrica incluem moldagem por injeção, serigrafia, tecnologia de montagem em superfície (SMT), testes elétricos e montagem final. A empresa planeja um investimento de R$ 4,7 milhões para expandir suas 12 linhas de montagem para 13, dedicadas a displays, com capacidade para produzir 130.000 unidades por ano.
Marelli Propulsion
O negócio local de Propulsão inclui a produção nacional de componentes para injeção direta de combustível (PFI) e injeção direta de gasolina (GDI), sensores de etanol, bombas de combustível, ECUs para gasolina/gás natural comprimido, unidades de controle de transmissão e sistemas para etanol-combustível, incluindo produtos GDI prontos para hidrogênio.
A produção global da companhia prevê mais de 4 milhões de injetores PFI, 7,5 milhões de injetores GDI e 3 milhões de bombas de combustível nos próximos cinco anos. Líder de mercado no Brasil em injetores flex-fuel, com 40% de participação, a empresa tem expectativa de crescimento de 200% neste segmento nos próximos cinco anos.
A Marelli trouxe a produção de injetores GDI para Hortolândia, aumentando a capacidade de resposta às necessidades das montadoras e ajudando a evitar atrasos na importação e flutuações cambiais.
Inovação em Sensores de Etanol
Desenvolvido e fabricado no Brasil, o sensor de etanol da Marelli mede com precisão o teor e a temperatura do combustível em tempo real. Compatível com integração plug-and-play, o sensor otimiza a combustão e reduz as emissões. É perfeito para veículos flex-fuel amplamente utilizados no Brasil.
Laboratório certificado pelo Inmetro
A Marelli abriga o primeiro laboratório certificado pelo Inmetro da América do Sul em Hortolândia. Os OEMs podem realizar testes locais e certificados de emissões e eficiência de combustível, incluindo testes de veículos elétricos para homologação. Esta instalação exclusiva proporciona certificação mais rápida, menor complexidade logística e controle de custos para as montadoras brasileiras. A Marelli oferece localização confiável para os OEMs, oferecendo qualidade do produto, suporte regulatório e colaboração técnica, aqui mesmo no Brasil.
Esse laboratório é importante para as montadoras a fim de reduzir prazos de entrega e custos de transporte, supervisionar com maior rigor a qualidade e a fabricação, além de propiciar colaboração mais rápida nas necessidades de projeto, atualizações e testes. Ele também permite conformidade simplificada com as normas brasileiras de homologação e combustível.
Ao completar 76 anos, a Marcopolo segue firme em sua trajetória de crescimento e inovação, reafirmando o compromisso de ser protagonista na transformação do futuro da mobilidade. Em um cenário global onde sustentabilidade, descarbonização e tecnologias limpas ganham cada vez mais relevância, a multinacional brasileira se destaca como referência incontestável.
Com foco em soluções sustentáveis, a empresa lançou recentemente o Volare Fly 10 GV, movido a GNV/biometano, tecnologia que poderá ser aplicada a outros modelos da marca. Outro marco foi a maior entrega de ônibus elétricos da história da companhia: 95 unidades do Attivi para a cidade de São Paulo. A Marcopolo também avança com a introdução do Attivi Integral, ônibus elétrico completo, no mercado nacional e com produtos metroferroviários da Marcopolo Rail, como VLTs e people movers tanto no Brasil quanto no exterior.
A inovação é constante. A empresa investe em veículos híbridos e movidos a hidrogênio, biogás e outros combustíveis renováveis, tanto no Brasil quanto no exterior. Em 2024, apresentou o primeiro micro-ônibus híbrido elétrico/etanol do mundo, que utiliza motor elétrico para tração e motor a combustão movido a etanol para recarga das baterias, solução que dispensa infraestrutura elétrica e pode ser aplicada em todo o território nacional. Esses avanços refletem o foco da Marcopolo em desenvolver veículos mais eficientes, sustentáveis e que gerem valor para operadores e usuários. A companhia continuará investindo em crescimento nos mercados onde atua e na expansão das exportações.
“Nossos investimentos em inovação, novas tecnologias, produtividade, competitividade e capacitação dos colaboradores têm impactado positivamente o desempenho da companhia. Estamos comprometidos em liderar a transformação para um transporte cada vez mais sustentável, eficiente, seguro e confortável”, destaca André Vidal Armaganijan, CEO da Marcopolo.
Geração 8: novo padrão para o transporte rodoviário
Lançada em 2021, a Geração 8 de ônibus rodoviários estabeleceu um novo patamar para o transporte de passageiros, com avanços em segurança, conforto, conectividade, dirigibilidade e ergonomia. Os modelos da G8 impulsionaram o setor, ampliando o uso do transporte rodoviário e contribuindo para a mobilidade sustentável.
Resultados expressivos no primeiro semestre de 2025
A Marcopolo registrou receita líquida consolidada de R$ 3,982 bilhões, crescimento de 10,2% em relação ao mesmo período de 2024. A produção global aumentou 5,4%, totalizando 7.200 unidades, com destaque para as operações internacionais, que cresceram 16,6%, com 1.229 unidades produzidas.
No mercado brasileiro, a empresa consolidou sua liderança no segmento de rodoviários, elevando sua participação de 46,8% para 53,1%. As exportações também tiveram desempenho expressivo, com crescimento de 95,2% e envio de 902 unidades.
As mudanças climáticas têm impactado diretamente os planos de negócios no setor automotivo. A pressão por eficiência e descarbonização vem remodelando processos produtivos e cadeias de suprimento, exigindo que fornecedores incorporem novas práticas e tecnologias. Atenta a este cenário a WHB Automotive estruturou ações alinhadas à pauta ESG, ambiental, social e governança, integrando-as ao planejamento da empresa. A meta é reduzir impactos ambientais e contribuir para a mobilidade mais sustentável, mantendo a competitividade em um mercado global em transformação.
Um marco recente desta jornada foi a conclusão do inventário de emissões de gases de efeito estufa, realizado segundo as diretrizes do GHG Protocol Brasil. O resultado foi o Selo Ouro no ciclo 2025.
A empresa também vem adotando medidas concretas de controle e redução das emissões ambientais. Dentre elas está a migração para o uso exclusivo de energia elétrica de fontes renováveis, certificada pelo I-REC (International REC Standard), e estudos para substituir parte do consumo de GLP por biogás ou biometano, alternativas que reduzem a pegada de carbono e diversificam a matriz energética.
Como parte de suas práticas sustentáveis, a empresa reaproveita 100% dos cavacos e rebarbas gerados nos processos internos, transformando esses resíduos em matéria-prima novamente. Essa ação de economia circular reduz o desperdício, preserva recursos naturais e reforça um ciclo produtivo mais responsável.
“Essas iniciativas estão alinhadas com as exigências de clientes globais e fortalecem a posição da WHB como fornecedora preparada para atender padrões ambientais mais rigorosos”, destaca Paulo Scheibe, Diretor de Sistemas WHB
Ao integrar sustentabilidade, inovação e eficiência, a WHB busca contribuir com o avanço de toda a cadeia automotiva rumo a soluções de mobilidade mais limpas e eficientes, em sintonia com as tendências e exigências internacionais.
No dia em que o Complexo Industrial da Nissan em Resende, RJ, completou 11 anos uma festa foi armada em suas linhas. De lá já saíam algumas unidades do principal lançamento da companhia na última década, o novo Nissan Kicks, ainda que em pré-série – e foi em sua passagem pela linha de montagem que boa parte da imprensa especializada pôde ver, pela primeira vez, o SUV de perto.
Não só os jornalistas: naquele 15 de abril o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma visita à unidade industrial inaugurada em 2014. Ele levou uma comitiva de peso à visita: seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, além de mais ministros e deputados.
Foi lá, também, que Lula assinou decretos importantes de regulamentação do Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação. Decerto foi um dia que entrou para a história da indústria nacional, não só da Nissan.
A data já era histórica pela celebração do décimo-primeiro aniversário da fábrica brasileira, que marcou o início de uma nova fase no País, em projeto fomentado pelo seu então presidente também histórico, o brasileiro-francês-libanês Carlos Ghosn, hoje baseado em Beirute, Líbano, e sem qualquer envolvimento direto com a companhia que o afastou há sete anos, em trama polêmica e ainda pouco esclarecida.
Parte relevante dos R$ 2,8 bilhões aplicados pela Nissan no Brasil até o fim do ano fiscal, que será encerrado em março do ano que vem, foi destinado a Resende. A fábrica, que nos últimos anos andava às moscas com a produção de um único modelo, o Kicks da antiga geração, agora chamado de Kicks Play, terá três veículos em produção até 2026.
MAIS TRABALHADORES E MÁQUINAS
Esta reportagem foi publicada na edição 423 da revista AutoData, de Julho de 2025. Para ler ela completa clique aqui.
Guarulhos, SP – O mercado de implementos rodoviários pesados deverá chegar às 71 mil unidades em 2025, recuo de 20% com relação ao ano passado. Esta é a projeção de João Librelato, diretor comercial e de marketing da Librelato, que não descarta cenário pior, 69 mil unidades, ou melhor, com 74 mil.
A produção da Librelato deverá somar 9 mil unidades em 2025, volume 25% menor do que o de 2024, sendo que uma parte será exportada, embora a grande maioria comercializada no mercado interno.
“70% das vendas do segmento pesado são para o agronegócio, setor que está prejudicado por causa da taxa Selic em 15%, com juro real que está bem acima.”
Para o ano que vem a projeção é de um mercado levemente maior, chegando a 75 mil implementos rodoviários, com a produção da Librelato avançando para 10,1 mil implementos, com média diária de 42 unidades, considerando todas as suas fábricas, contra 38 em 2025.
A Librelato investe em sua capacidade fabril, apesar do cenário. Na quarta-feira, 20, inaugurou fábrica em Guarulhos, SP, e segue comprando novas máquinas para suas outras operações, como três equipamentos de corte térmico, uma célula robotizada de soldagem basculante e prensa e bordeadeira para calotas no tanque.
Para o ano que vem a expectativa é de que os juros recuem e que a produção agrícola nacional encontre preços globais melhores, o que elevará sua rentabilidade – em volume o ritmo produtivo em 2025 ao agronegócio será muito bom, de acordo com o executivo, mas não refletirá na lucratividade dos produtores.
Mercado externo
Para não depender apenas do aumento da demanda no mercado interno a Librelato busca avançar com suas exportações. Em 2025 a empresa chegou a um novo país, a Argentina, onde espera comercializar 130 unidades até dezembro:
“Foi muito importante estse avanço, pois acreditamos que no futuro seja possível exportar cerca de quinhentas unidades por ano só para a Argentina, um mercado bem relevante”.
Atualmente a empresa também exporta seus implementos para Bolívia, Chile, Colômbia, Panamá, Paraguai e Uruguai.
Guarulhos, SP – A Librelato investiu R$ 10 milhões para instalar sua primeira fábrica na Grande São Paulo, em Guarulhos. A unidade, que ocupa área de 27 mil m² às margens da Rodovia Presidente Dutra, foi inaugurada na quarta-feira, 20, com o implemento número 1 já produzido, um furgão de alumínio. A operação será em regime CKD: os kits chegam desmontados de Içara, SC, onde está a outra fábrica da companhia.
Segundo João Librelato, diretor comercial e de marketing, a fábrica começa a operar com produção de trinta a 35 unidades por mês, mas sua capacidade total é de 2 mil unidades por ano, volume que deverá ser atingido em meados de 2028. Inicialmente a operação conta com cinquenta trabalhadores, número que avançará conforme a demanda crescer:
“Alugamos o prédio em um formato de leasing e pagaremos uma parcela mensal para que em cinco anos o local seja nosso. O valor investido foi para reformar o prédio, para instalar a linha que trouxemos de Santa Catarina e para construir uma concessionária modelo ao lado da fábrica para atender aos clientes”.
A unidade montará cinco tipos de implementos rodoviários que chegam em kits CKD: furgão de alumínio, furgão lonado, carga seca, graneleiro e porta contêiner. A médio prazo o portfólio produzido em São Paulo aumentará: a intenção é entrar no mercado de leves nos próximos anos, produzindo o implemento em São Paulo, onde a demanda é grande.
Outros objetivos com a fábrica paulista é se aproximar dos clientes locais, reduzir o prazo de entrega e os custos logísticos para ganhar mercado na maior cidade do País, buscando participação de 15%, porcentual que a empresa já conquistou no Interior.
São Paulo – Mais um dos treze lançamentos prometidos pela Audi no Brasil em 2025 começa a chegar às mais de quarenta concessionárias. O elétrico A6 e-tron tem duas novidades marcantes: a primeira, bem visível, é a adoção de iluminação no logotipo das quatro argolas na traseira. A segunda é a tração traseira, algo incomum para veículos da marca – e inédito no portfólio do Brasil.
Montado sobre a PPE, plataforma elétrica premium, o A6 Sportback e-tron oferece autonomia de 445 quilômetros nas medições do Inmetro, com bateria de 100 kWh e motor elétrico de 367 cv e 565 Nm de torque posicionado no eixo traseiro. Custa R$ 649 mil 990.
O modelo, segundo a Audi, oferece o que há de mais moderno em suas tecnologias. As câmaras que substituem os espelhos retrovisores em uma tela instalada na lateral do painel são opcionais por R$ 20 mil. Com elas instaladas a parte interna do A6 e-tron oferece nada menos do que cinco telas: o painel de instrumentos de 11,9 polegadas, a central multimídia de 14,5 polegadas e o display para o passageiro de 10,9 polegadas.
Outro destaque é o teto solar panorâmico com transparência ajustável: em vez das cortinas um painel de led, posicionado no meio de duas lâminas de vidro, escurece ou aumenta a claridade do equipamento.
“Estamos passando por uma renovação completa de nosso portfólio e o inédito Audi A6 Sportback e-tron chega para ampliar a segunda geração de modelos 100% elétricos, que já conta por aqui com os modelos Q6 e-tron, Q8 e-tron, e-tron GT e RS e-tron GT”, disse Renato Celiberti, chefe de vendas da Audi do Brasil. “Queremos aumentar a nossa participação no disputado mercado de veículos premium elétricos e o A6 Sportback e-tron tem atributos de sobra para isto.”