São Paulo – As vendas de veículos leves na primeira quinzena de julho somaram 93,9 mil unidades, queda de 3,4% na comparação com igual período do ano passado. Com relação à primeira quinzena de junho houve retração de 3,2%. Os dados foram divulgados pela Bright Consulting na quarta-feira, 16, após onze dias úteis de vendas.
No acumulado do ano o mercado chegou a 1 milhão 223 mil veículos, volume 4,3% maior do que o comercializado em idêntico período de 2024. Esse resultado ainda não sentiu os efeitos do decreto 12 549, que institui o programa Carro Sustentável, que zera o IPI de alguns modelos nacionais, e o novo modelo de IPI Verde, que entrará em vigor em 3 de novembro.
Durante a primeira quinzena de julho a consultoria ressaltou o bom desempenho do varejo, que registrou 54,5 mil vendas, alta de 18,6% na comparação com a mesma quinzena de junho, reduzindo a queda no ano para 2,1%, com 675,6 mil unidades.
A venda direta nos primeiros quinze dias de julho caiu 22,8% na comparação com o mesmo período de junho e recuou 4,2% com relação a julho de 2024, enquanto no ano este segmento acumula crescimento de 13% com 561,8 mil emplacamentos.
Com este resultado a participação do varejo no total vendido na primeira quinzena do mês foi de 57,9%, enquanto a venda direta caiu para 42,1%.
Eletrificados
Esse segmento somou 9,8 mil vendas na primeira quinzena, expansão de 43,2% sobre igual período do ano passado e de 9,9% na comparação com junho. A maior demanda no período foi por modelos elétricos, com 3,2 mil vendas, seguidos pelos híbridos plug-in com 2,7 mil emplacamentos, híbridos leves 2,3 mil, e híbrido convencional 1,5 mil.
O modelo mais vendido nos quinze primeiros dias do mês foi o BYD Dolphin, 1,1 mil. Nos híbridos plug-in o primeiro lugar ficou com o GWM Haval H6, enquanto nos híbridos leves o Fiat Fastback liderou com 990 unidades e nos híbrido convencionais a liderança também ficou com o GWM Haval H6 que somou 423.
Com o bom desempenho dos modelos das duas principais marcas chinesas que operam no Brasil a participação geral das marcas vindas da China chegou a 8,4%, contra 7,2% em igual período de junho.