Scania entrega primeiros caminhões a gás para coleta em Campo Grande

São Paulo – A Scania entregou três caminhões modelo G 280 XT 4×2 movidos a gás natural veicular para a Solurb, concessionária municipal de limpeza de Campo Grande, MS. A venda foi realizada por meio da PB. Lopes, representante da marca na cidade.

De acordo com a montadora a iniciativa representa marco na modernização da frota municipal, substituindo veículos movidos a diesel por modelos com tecnologia mais limpa, e Campo Grande torna-se a terceira cidade do Brasil a fazer a coleta de resíduos sólidos com caminhões a gás.

O modelo G 280 XT 4×2 tem motor de 9 litros, que pode receber tanto gás natural comprimido quanto biometano, em qualquer proporção. O veículo desenvolve torque de 1 mil 350Nm e seu peso bruto total combinado chega na capacidade de 40 toneladas.

A concessionária PB. Lopes também está testando um ônibus de transporte urbano movido a gás natural, pelos próximos trinta dias, na Capital.

A Scania iniciou as vendas de caminhões a gás em 2019 e, de lá para cá, foram negociadas 1,5 mil unidades, sendo 150 para a coleta de resíduos.

Renault Kardian ganha nova versão dedicada a venda direta

São Paulo – A Renault apresentou uma nova versão para o Kardian, a Authentic, que é dedicada à modalidade de venda direta, atendendo também a público PcD. Esta configuração será vendida por R$ 120 mil, equipada com motor 1.0 turbo de 125 cv de potência e câmbio automático EDC de dupla embreagem úmida.

Com a nova versão a Renault espera ampliar o público alvo do modelo, disse Aldo Costa, diretor de marketing: “Esta versão amplia as opções de aquisição do Kardian no Brasil, trazendo um pacote de equipamentos bem competitivo e toda a modernidade do nosso SUV”.

A versão Authentic tem novas calotas com pintura preta e oferece itens de série como seis airbags, sensor de estacionamento traseiro, quadro de instrumentos digital de 7 polegadas, kit multimídia com tela sensível ao toque de 8 polegadas e espelhamento de smartphones sem cabo e ar-condicionado digital.

IQA e Ipem-SP se unem para elevar qualidade e vigilância no setor automotivo

São Paulo – O IQA, Instituto da Qualidade Automotiva, se uniu ao IPEM SP, Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo, em um acordo de cooperação técnica para fortalecer o trabalho das duas entidades em busca de maior qualidade, inovação e vigilância no mercado automotivo nacional. O acordo foi assinado na sede do IQA, em São Paulo, durante evento realizado na quarta-feira, 16.

A intenção é que o trabalho em conjunto ajude no avanço de normas, auditorias, certificações e vigilância do mercado, elevando também a economia circular, atendendo demandas do setor automotivo e dos consumidores. Marcos Heleno Guerson, superintendente do IPEM SP, deu alguns exemplos do que já foi discutido junto com o IQA:

“Queremos ajudar o mercado e elevar a qualidade para os consumidores. Muitas vezes um revendedor de peças online, por exemplo, não sabe que não está cumprindo todas as normas necessárias e queremos ajudá-lo nesse processo, mostrando os caminhos para uma operação correta”. 

O executivo também ressaltou a importância da fiscalização dessas operações, pois existem casos de revendedores ofertando peças usadas como se fossem remanufaturadas ou novas, o que pode colocar em risco o consumidor que realizar a compra sem saber desta ação ilegal.

O superintendente do IQA, Alexandre Xavier, também citou o segmento de eletrificação, que tem como um dos gargalos a mão de obra qualificada para instalação dos eletropostos: 

“Precisamos de regulamentação e vigilância nessa operação, incluindo mão de obra treinada e certificada. Esse mercado já é uma realidade no País, por isso precisamos de ações integradas para garantir segurança e conformidade enquanto as regras são discutidas e aprimoradas”.

O segmento de postos de combustíveis também é um ponto que demanda vigilância contra fraudes, principalmente por questões ligadas à adulteração da bomba para que ela libere menos combustível do que aparece para o consumidor. Neste caso uma alternativa é a certificação dos profissionais que fazem manutenção nas bombas e, desta forma, conseguir rastrear quem foi a última pessoa que fez algum tipo de serviço no posto de combustível.

Troca de motor na versão topo de linha do Hyundai Creta dobra vendas no semestre

São Paulo – Após a troca do motor 2.0 aspirado pelo 1.6 turbo de 193 cv a versão topo de linha do SUV Hyundai Creta, a Ultimate, praticamente dobrou suas vendas. No primeiro semestre foram comercializadas 4 mil 543 unidades, e 2 mil 374 de janeiro no mesmo período do ano passado, alta de 92%.

De acordo com a Hyundai, considerando todas as versões do Creta, as vendas somaram 31,2 mil unidades no acumulado de 2025, o correspondente a 14% do total das vendas da marca. No mesmo período de 2024 a participação era de 7% a 8%. 

No fim do ano passado a versão topo de linha do SUV, produzido na fábrica de Piracicaba, SP, foi totalmente renovada.

Grupo Renault amplia receita em 2,5% no primeiro semestre

São Paulo – No primeiro semestre o Grupo Renault faturou € 27,6 bilhões, alta de 2,5% na comparação com os seis meses iniciais do ano passado. A margem operacional alcançou 6% do faturamento e o fluxo de caixa livre somou € 47 milhões, incluindo variação das necessidades de capital de giro significativamente negativa, estimada em € 900 milhões, sem incluir o efeito dos impostos.

Os números compõem uma divulgação preliminar da companhia, uma vez que os dados ainda não foram auditados. Os resultados serão publicados oficialmente em 31 de julho.

De acordo com a Renault o desempenho de junho abaixo do previsto impactou o saldo do semestre, com volumes ligeiramente aquém da expectativa, maior pressão comercial associada à queda das vendas no varejo e desempenho da atividade de veículos comerciais leves inferior à esperada, em mercado em forte recuo na Europa.

A variação das necessidades de capital de giro significativamente negativa no primeiro semestre de 2025 é justificada pelo nível de produção, no fim de 2024, superior ao volume de junho e por altos estoques em comparação ao número de dezembro do ano passado, devido aos volumes aquém das expectativas no mês passado.

Apesar disto os estoques totalizaram 530 mil veículos no fim de junho, ao passo que em março somavam 560 mil.

Grupo Renault revisa projeções para 2025 

A montadora informou que, considerando a deterioração da dinâmica do mercado automotivo, com maior pressão comercial por parte dos concorrentes e antecipação da continuidade do varejo em queda, revisou suas projeções para este ano. A margem operacional esperada, de 7%, agora será de 6,5% e o fluxo de caixa livre, de € 2 bilhões, agora deverá ser de € 1 bilhão a € 1,5 bilhão.

“O Grupo Renault mantém rigorosa política comercial, priorizando a criação de valor e não os volumes, para proteger seus lançamentos. A companhia também está reforçando seu plano de redução de custos em curto prazo e acelerando suas iniciativas nos níveis mais estruturais. Este plano baseia-se, principalmente, em uma redução das despesas gerais e administrativas, custos de produção e P&D.” 

Para enfrentar os desafios de acirrada concorrência no mercado a empresa afirmou apostar em modelo econômico flexível e ágil para satisfazer as necessidades do mercado de veículos com motorização a combustão, híbridos e elétricos, seja qual for o ritmo da transição energética.

Além disto conta com sete lançamentos e duas reestilizações em 2025, complementando os dez lançamentos e duas reestilizações de 2024. E, na Europa, tem sólida carteira de pedidos, com aproximadamente dois meses de vendas. Também tem focado em rigorosa gestão dos estoques e alta taxa de utilização das fábricas, com média de 90%.

Edição limitada do GWM Haval H6 começa a ser vendida para o público PcD

São Paulo – A GWM anunciou que a edição limitada HEV One do Haval H6, que terá 2 mil unidades à venda no País, também começou a ser ofertada para o público PcD, pessoas com deficiência, em todas as suas concessionárias. Com o desconto do IPI para este público o veículo custa R$ 176,2 mil, contra R$ 199 mil do valor original.

Lançado no final de junho o Haval H6 HEV One tem como diferencial as lanternas vermelhas no lugar do acabamento fumê das demais configurações e acabamento interno em black piano que substitui o cinza fosco. O motor é igual ao das outras configurações HEV, 1.5 turbo aliado a um elétrico que, juntos, geram 243 cv de potência.

Fiat Toro chega a 600 mil unidades produzidas em Goiana

São Paulo – A Fiat Toro, produzida em Goiana, PE, chegou à marca das 600 mil unidades fabricadas desde o seu lançamento, em 2016. Produzida em sua segunda geração no País em 2025 a picape ganhou novo motor Multijet 2.2 turbodiesel de 200 cv, que a deixou 18% mais potente e elevou o torque em 29%, enquanto as versões flex seguem com o motor T270 1.3 turbo.

No primeiro semestre a Fiat Toro somou 23,3 mil emplacamentos, sendo o décimo-sexto modelo mais vendido no ranking de automóveis e comerciais leves da Fenabrave.

Fabricantes de implementos projetam vendas de US$ 49 milhões no Paraguai

São Paulo – Fabricantes de implementos rodoviários projetam expectativa de vendas de US$ 49 milhões nos próximos doze meses, resultado de rodada de negócios realizada em Assunção, Paraguai, no fim de junho. A participação das empresas foi organizada pelo programa MoveBrazil, iniciativa conjunta da Anfir e da ApexBrazil. 

Durante os dois dias do evento, organizado para alavancar pedidos aos fabricantes de implementos rodoviários, peças, acessórios e componentes pelo mercado paraguaio, foram vendidos US$ 3,1 milhões. O encontro recebeu apoio da Câmara de Comercio Paraguai Brasil e da Embaixada do Brasil em Assunção.

Com 37 integrantes a comitiva brasileira foi a maior desde a criação do MoveBrazil, em 2016. Participaram as empresas Al-Ko, Binotto, Brasfit, Cardoso, Carrier, Cobra, Comlink, Facchini, Fibrasil, Forbal, Frigo King, Furgões Joinville, Germani, Grimaldi, Guerra, Hallco, HC Hornburg, Hidromas, Hubner, Hyva, Ibiporã, Marrucci, Metalesp, Morumbi, Pradolux, RAV Componentes, Rhodoss, Robustec, Rodovale, Sansuy, Silpa, Sinalsul, Thermo Star, Thor, Triel-HT, Unylaser e VBC.

Rodrigo Navarro é o novo presidente da Anip

São Paulo – Rodrigo Navarro é o novo presidente executivo da Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos. O novo dirigente, anteriormente CEO da Abramat, Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção, sucede a Klaus Curt Müller, que permaneceu no cargo por quase nove anos.

A chegada de Navarro vem com o desafio de fortalecer o setor “em meio a cenário de concorrência desleal e entrada desenfreada de itens importados”, além de estreitar o relacionamento com governos, entidades e outros stakeholders, principalmente da cadeia produtiva e automobilística.

Com mais de três décadas de trajetória profissional o novo dirigente acumula passagem pelos setores de construção civil, automotivo, bens de capital e tecnologia. Já trabalhou na BMW, Phillip Morris, Xerox, Honda e Syngenta.

Graduado em engenharia de produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro Navarro é doutor em administração de empresas pela Rennes School of Business, na França, e tem MBAs pela Fundação Dom Cabral e COPPEAD.

O dirigente integra também o Conselhão, Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República, é conselheiro na CNI, ABNT e Fiesp e integrante do Conselho Editorial do International Journal of Business and Management.

É, ainda, autor de livros sobre estratégia e relações governamentais, além de diversos artigos publicados no Brasil e no Exterior. Desde 2000 trabalha como professor em diversos MBAs da Fundação Getulio Vargas, sendo coordenador do primeiro MBA em relações governamentais do Brasil, lançado pela FGV em 2015, e do primeiro diretório de profissionais de relações governamentais da América Latina, lançado em 2019.

A Anip representa onze fabricantes de pneus no Brasil: Bridgestone, Continental, Dunlop, Goodyear, Maggion, Michelin, Pirelli, Prometeon, Rinaldi, Titan e Tortuga.

Vendas na primeira quinzena caem 3% com 93,9 mil emplacamentos

São Paulo – As vendas de veículos leves na primeira quinzena de julho somaram 93,9 mil unidades, queda de 3,4% na comparação com igual período do ano passado. Com relação à primeira quinzena de junho houve retração de 3,2%. Os dados foram divulgados pela Bright Consulting na quarta-feira, 16, após onze dias úteis de vendas. 

No acumulado do ano o mercado chegou a 1 milhão 223 mil veículos, volume 4,3% maior do que o comercializado em idêntico período de 2024. Esse resultado ainda não sentiu os efeitos do decreto 12 549, que institui o programa Carro Sustentável, que zera o IPI de alguns modelos nacionais, e o novo modelo de IPI Verde, que entrará em vigor em 3 de novembro.

Durante a primeira quinzena de julho a consultoria ressaltou o bom desempenho do varejo, que registrou 54,5 mil vendas, alta de 18,6% na comparação com a mesma quinzena de junho, reduzindo a queda no ano para 2,1%, com 675,6 mil unidades. 

A venda direta nos primeiros quinze dias de julho caiu 22,8% na comparação com o mesmo período de junho e recuou 4,2% com relação a julho de 2024, enquanto no ano este segmento acumula crescimento de 13% com 561,8 mil emplacamentos.

Com este resultado a participação do varejo no total vendido na primeira quinzena do mês foi de 57,9%, enquanto a venda direta caiu para 42,1%. 

Eletrificados

Esse segmento somou 9,8 mil vendas na primeira quinzena, expansão de 43,2% sobre igual período do ano passado e de 9,9% na comparação com junho. A maior demanda no período foi por modelos elétricos, com 3,2 mil vendas, seguidos pelos híbridos plug-in com 2,7 mil emplacamentos, híbridos leves 2,3 mil, e híbrido convencional 1,5 mil.

O modelo mais vendido nos quinze primeiros dias do mês foi o BYD Dolphin, 1,1 mil. Nos híbridos plug-in o primeiro lugar ficou com o GWM Haval H6, enquanto nos híbridos leves o Fiat Fastback liderou com 990 unidades e nos híbrido convencionais a liderança também ficou com o GWM Haval H6 que somou 423.

Com o bom desempenho dos modelos das duas principais marcas chinesas que operam no Brasil a participação geral das marcas vindas da China chegou a 8,4%, contra 7,2% em igual período de junho.