AutoData - Câmbio estável e Salão animam importadores
Mercado
12/11/2018

Câmbio estável e Salão animam importadores

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Foto Jornalista  André Barros

André Barros

São Paulo – As dezesseis empresas afiliadas à Abeifa, entidade que representa as importadoras de veículos, emplacaram 31 mil 246 unidades de janeiro a outubro, volume 31,2% superior ao dos dez primeiros meses de 2017, informou a entidade, em comunicado, na segunda-feira, 12.

 

Em outubro foram 3 mil 484 unidades licenciadas, um avanço de 19,6% sobre setembro e de 33,4% sobre outubro do ano passado. No mês passado as associadas da Abeifa representaram 1,4% das vendas totais no mercado interno e 12,2% dos licenciamentos de modelos importados.

 

Segundo o presidente José Luiz Gandini o fim da oscilação do dólar verificada do primeiro ao segundo turno das eleições, em estabilização no patamar de R$ 3,75 – bem diferente das variações superiores a R$ 4, anteriormente – ajudaram o setor a reagir.

 

E as expectativas são animadoras para os dois últimos meses do ano: “Com o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo o mercado deve reagir ainda mais, até porque as associadas à Abeifa mostraram muitas novidades. Aliado a isso os dias que antecedem ao fim do ano são mais propícios para a compra e venda de automóveis zero quilômetro”.

 

Ranking – A Kia Motors lidera as vendas de importados, com 9 mil 682 unidades licenciadas de janeiro a outubro, um avanço de 41,8% sobre igual período de 2017. A Volvo ficou na segunda posição, com 5 mil 432 veículos comercializados e crescimento de 90,7%, e a Jac Motors fecha o pódio com 21,5% de crescimento e 3 mil 342 veículos vendidos.

 

Produção – BMW, Chery, Land Rover e Suzuki são as associadas da Abeifa que mantêm fábricas no Brasil. Elas, somadas, produziram 2 mil 553 unidades em outubro, crescimento de 40% sobre o mesmo mês do ano passado.

 

De janeiro a outubro saíram das linhas de montagem 19 mil 39 veículos, alta de 28% sobre o mesmo período de 2017. A produção das associadas da Abeifa representam 1% do volume produzido no mercado brasileiro.

 

Foto: Divulgação.