São Paulo – A convergência de diversas mudanças nas regulamentações governamentais, no pensamento do consumidor e na própria disponibilidade de tecnologias está promovendo uma verdadeira revolução na mobilidade. A massificação dos veículos elétricos e com motores movidos a materiais alternativos, o desenvolvimento de modelos autônomos e conectados e a visão de que mobilidade é um serviço, não uma posse, está acontecendo ao mesmo tempo. Este é o tema de estudo publicado recentemente pela consultoria KPMG, O Crescimento das Frotas Elétricas, Autônomas e Compartilhadas – Reimaginar o Futuro de como Pessoas e Mercadorias se Movimentarão.
A KPMG estima que os benefícios dos veículos autônomos na economia alcançarão 51 milhões de libras por ano e criarão 320 mil empregos no Reino Unido até 2030. Ao mesmo tempo trocar um veículo com motor movido a combustível fóssil por um elétrico reduzirá pela metade as emissões de gases do efeito estufa ao longo de sua vida útil.
Até 2040 a consultoria acredita que, novamente no Reino Unido, 94% dos veículos vendidos sejam elétricos e com nível de autonomia 4 ou 5 – representando, respectivamente, 60% e 40% de toda a frota circulante. E 42% dos consumidores não comprarão um carro em 2040, mas adotarão algum serviço de carsharing ou aluguel de veículos – que serão 17% dos veículos em circulação.
A consultoria alerta, porém, que as montadoras não estão aproveitando esse mercado em crescimento: empresas como Uber, Didi Chuxing, Lyft, Grab e Go-Jek estão ganhando valor de mercado usando, principalmente, os veículos produzidos pelas tradicionais companhias automotivas.
O estudo pode ser acessado, em inglês, aqui.
Foto: Divulgação.
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