São Paulo – A fabrica da General Motors em São Caetano do Sul, SP, completa 90 anos completamente reformulada e adaptada às tecnologias da Indústria 4.0. As linhas que produziram modelos icônicos, como Chevrolet Opala e Monza, eram bem diferentes das que, atualmente, entregam Tracker, Joy, Joy Plus, Spin e Montana.
De 2018 a 2019 a GM aplicou R$ 1,2 bilhão na unidade e adotou tecnologias como skillets, os condutores das carrocerias que, antes, eram puxadas por correntes. A vantagem? Com eles é possível regular a altura, garantindo maior ergonomia aos trabalhadores.
“Renovamos a nossa linha de montagem quase que por completo”, conta Andreieli Pinto, diretor executivo da unidade. “Os prédios permaneceram e alguns aumentaram de tamanho. Mas por dentro, podemos afirmar que é tudo novo. Muito dessa obra foi realizada com a fábrica rodando os modelos anteriores, o que tornou esse desafio ainda maior.”
Muitas funções também foram passadas a sistemas automatizados, como as pinturas de para-choques, a movimentação de peças e apertadeiras. Na funilaria, por exemplo, 92% do processo é feito por robôs.
A unidade recicla ou reaproveita 100% dos resíduos lá produzidos – nada é enviado a aterros sanitários, segundo a GM. Há uma estação de tratamento de efluentes, com reuso na operação industrial, e um sistema solar de aquecimento que garante água quente aos chuveiros do vestiário.
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