São Paulo – Até 2040 85% da frota de veículos por aplicativo devem ser movidos à bateria, parcela quatro vezes maior do que a projetada para carros de uso pessoal, 21% do total. É o que mostra levantamento inédito da McKinsey ao indicar que as empresas de aplicativos de transporte deverão liderar a eletrificação no Brasil.
O estudo aponta que este segmento terá maior adesão aos elétricos por causa da alta rodagem e da previsibilidade das áreas de deslocamento, além do que, geralmente, esses veículos percorrem centros urbanos, o que facilitará a recarga das baterias.
Neste cenário a 99, empresa de mobilidade que possui um aplicativo, informou que uma das metas do grupo é fomentar a expansão das estações de carregamento, ao contribuir com a criação de 10 mil pontos públicos em todo o Brasil até 2025.
Para facilitar o acesso dos motoristas parceiros da 99 em São Paulo foi firmada parceria com a Movida para oferecer a locação de cinquenta carros elétricos. Segundo a empresa de aplicativos de transporte com a opção de aluguel facilitado, somada à redução com o custo de combustível, a economia do condutor pode chegar a mais de 25% ao mês se comparado a modelo tradicional.
De acordo com o estudo da McKinsey para quem faz uso intenso do carro o custo total de propriedade do veículo elétrico deve se tornar equivalente ao do automóvel a combustão muito antes daqueles que utilizam o carro para fins pessoais:
“Considerando os veículos de entrada, por exemplo, com valores abaixo de R$ 200 mil, essa equivalência deve ocorrer já em 2023 para quem roda mais de 150 quilômetros por dia. Para os que dirigem cerca de 30 quilômetros por dia isso ocorrerá em 2030”.