São Paulo – No ano passado a receita da Cummins Inc. alcançou US$ 28,1 bilhões, cifra que vai a US$ 26,2 bilhões se for excluído o resultado da Meritor, cuja aquisição foi concluída em 3 de agosto de 2022. Desta forma o faturamento da companhia cresceu 9%, puxado pelo bom desempenho na América do Norte, onde as vendas expandiram 18%.
As receitas internacionais, por sua vez, recuaram 2% ante 2021, pois a forte demanda em todos os mercados globais foi compensada por uma desaceleração do mercado na China, bem como na Rússia, onde as operações foram suspensas.
O lucro líquido da Cummins atingiu US$ 2,2 bilhões ou US$ 15,12 por ação diluída. Excluído o negócio Meritor e os custos de aquisição relacionados, de integração, e os impactos contábeis de compra, o lucro líquido chegou a US$ 15,67 por ação diluída, superior, portanto, aos US$ 14,61 obtidos em 2021.
A empresa aumentou seus dividendos pelo décimo-terceiro ano consecutivo e devolveu um total de US$ 1,2 bilhão aos acionistas na forma de dividendos e recompras de ações.
No ano passado o EBITDA foi de US$ 3,8 bilhões ou 13,5% das vendas. Sem Meritor e custos de aquisição relacionados, de integração e impactos de contabilidade de compra, bem como US$ 111 milhões em valores relacionados à suspensão das operações na Rússia e US$ 81 milhões em custos para a separação do negócio Filtration, chegou a US$ 4 bilhões ou 15,1% das vendas. Para efeito de comparação há um ano atingiu US$ 3,5 bilhões, ou 14,7% das vendas.
Com base em sua previsão atual a Cummins projeta que em 2023 o EBITDA fique na faixa de 14,5% a 15,2% das vendas. A companhia projeta que a demanda continuará forte, especialmente no primeiro semestre.
Segundo a presidente e CEO, Jennifer Rumsey, que assumiu o cargo em agosto de 2022 como a sétima CEO e a primeira mulher na história da empresa, “os indicadores econômicos globais continuarão a ser acompanhados de perto a fim de garantir prosperidade aos negócios caso o momento econômico desacelere ainda mais”.