O ano passado terminou em queda de 44,7% nos emplacamentos de implementos rodoviários no mercado brasileiro. De acordo com números da Anfir, que representa o segmento, divulgados na quarta-feira, 6, foram licenciadas 88,3 mil unidades ante 159,9 mil em 2014.
Segundo a Anfir, que calcula os valores do mercado desde 2004, este foi o quarto pior resultado dessa série histórica. Em comunicado Alcides Braga, presidente, considerou que “o desempenho mais próximo ao apurado em 2015 é o de 2004, portanto recuamos 11 anos. É a primeira vez desde 2007 que a indústria não ultrapassou a marca de 100 mil produtos emplacados”.
Na faixa de pesados, de reboques e semirreboques, a queda foi de 47,5%, para 29 mil 670 unidades ante 56 mil 529 em 2014. Nos leves, de Carrocerias sobre chassi, a baixa chegou a 43,2%, para 58 mil 645 ante 103 mil 341 um ano antes.
As exportações também terminaram em queda, ainda que bem menos acentuada. Ao todo foram embarcados 3 mil unidades em 2015 ante 3 mil 453 em 2014, redução de 13%.
Estabilidade – A Anfir também revelou sua projeção para 2016. A associação apresenta prognóstico de estabilidade ante 2015 ou pequena queda, “diante da situação econômica e das regras de financiamento vigentes”. Para Braga “a economia não dá nenhum sinal de retomada”.
Na nota ele ainda considerou “acertada” a decisão do BNDES em elevar a participação nos financiamentos. “A Anfir defendeu essa medida no final do ano passado porque entendemos que essa é a forma, junto com a utilização da TJLP nos contratos, de dar suporte ao setor sem que haja subsídio” – o banco estatal subiu a parte financiada de 70% para 80% do bem nos contratos com pequenas e médias empresas e de 50% para 70% para grandes empresas.
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