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Mercado
25/07/2019

Marcopolo projeta alta de 10%

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Foto Jornalista  Caio Bednarski

Caio Bednarski

São Paulo, SP – A Marcopolo vendeu, este ano, 3 mil 3 ônibus até junho e registrou alta de 7,4% no primeiro semestre ante igual período de 2018, mas de acordo com Rodrigo Pikussa, diretor do negócio ônibus da companhia, a projeção para o segundo semestre é crescer ainda mais: “A expectativa é de crescer 10% em 2019, superando um pouco os volume consolidados até o primeiro semestre”.

 

Para que isso aconteça ele acredita que a Marcopolo tem boas oportunidades em alguns segmentos como o de ônibus urbanos — e algumas negociações já estão em andamento –, assim como no de veículos rodoviários, no qual projeta grandes entregas até dezembro. Por outro lado nem todos os segmentos poderão ajudar a empresa a crescer no segundo semestre:

 

“A grande diferença de um período para o outro é que agora não teremos mais as vendas para o programa do governo Caminho da Escola, porque grande parte das entregas foi feita até junho. Existe a expectativa de que o governo faça outra licitação do programa até dezembro, mesmo em um período de restrições no orçamento. Mas, caso isso aconteça, refletirá nos números de 2020”.

 

 

De janeiro a junho os negócios da Marcopolo foram impulsionados pelo programa governamental, mas também por outros segmentos, como o de urbanos, que teve demanda maior por causa da renovação de frota feita em algumas cidades, como Curitiba, PR, São Paulo, Recife, PE, e Rio de Janeiro, RJ. Segundo Pikussa 47,6% dos negócios da companhia no semestre foram realizados no segmento de urbanos.

 

Exportações
A Marcopolo vendeu 1 mil 320 unidades para outros países até junho, volume menor do que o registrado no primeiro semestre do ano passado. A queda foi causada pela crise economica na Argentina e por demanda menor de mercados importantes na América do Sul, mas o executivo espera a recuperação nas vendas externas até dezembro para que a empresa aumente suas exportações na comparação com 2018:

 

“O primeiro semestre do ano passado foi puxado por grandes negócios fechados na África e a nossa expectativa é a de que isso também aconteça no segundo semestre deste ano, ajudando a companhia a conquistar o crescimento esperado. Também esperamos maiores demandas de mercados importantes na América do Sul, como Chile, Peru e Paraguai”.

 

Fotos: Júio Soares/Douglas Melo.