São Paulo – Desde a segunda-feira, 13, a Audi recebe, em seu Centro de Treinamento, na Zona Sul de São Paulo, dezesseis potenciais clientes da sua linha de esportivos RS por dia. Divididos em oito duplas têm à sua disposição, por uma hora, toda a equipe comercial e de marketing e cinco modelos importados pela empresa para demonstração – RS 6, RS 7 Sportback, RS Q8, RS Q3 e RS Q3 Sportback.
Em duas semanas 160 clientes, selecionados pela rede Audi, conhecerão os veículos de perto, parte de uma ofensiva de lançamentos que traz de volta ao Brasil a linha Audi RS. Em agosto oitenta desses potenciais clientes, que possuem carros Audi ou da concorrência, poderão testar os esportivos na pista da Fazenda Capuava, na região de Campinas, SP – caso a pandemia da covid-19 permita.
“Na verdade o evento na Capuava deveria acontecer esta semana, mas Campinas regrediu para a zona vermelha [do Plano São Paulo] e achamos melhor esperar mais algumas semanas para ter mais segurança”, disse Cláudio Rawicz, diretor de marketing e comunicação da Audi. “Como os carros já estão aqui fizemos essa ação com mais clientes.”
O tratamento especial e personalizado aos clientes é justificado pelo preço dos carros – variam de R$ 430 mil a R$ 900 mil – e pela proposta da linha RS: todos os modelos são altamente personalizáveis. Da cor do banco aos pormenores da maçaneta é possível fazer inúmeras configurações que tornam cada modelo único.
“Abrimos essa possibilidade com o R8. O resultado é que dos 26 carros vendidos em pré-venda nenhum era igual ao outro. Há o caso de consumidor escolhendo carro laranja com o interior marrom: nunca uma concessionária importaria um modelo desses.”
Aos interessados pela linha RS, que está em pré-venda e cuja entrega de alguns dos modelos começa ainda este ano, está aberta a possibilidade de configurar, comprar e esperar. A entrega será feira na concessionária mais próxima de sua residência, também de forma personalizada.
Do limão uma limonada – O ano está sendo agitado em termos de novidades para a Audi. Começou com o lançamento do Q3, no início do ano, e passou pela apresentação do e-tron, seu primeiro elétrico. E a pandemia, segundo Rawicz, não mexeu com os planos:
“Mantivemos o calendário de lançamentos. Precisamos fazer algumas adaptações, como as apresentações por streaming, mas o resultado acabou sendo ainda mais positivo. Apresentamos o e-tron, por exemplo, em uma época de poucas novidades em termos de lançamentos de veículos, o que nos deu mais espaço de divulgação”.
O diretor de marketing e comunicação da Audi disse que mais de 1,5 mil pessoas acompanharam a apresentação do e-tron: “Foi o maior lançamento da Audi, em número de participantes, no Brasil. E em dois meses e meio já foram vendidos mais de setenta unidades do e-tron”.
Rawicz promete que o segundo semestre continuará intenso em lançamentos. E projeta que as apresentações online vieram para ficar: “Teremos o que estamos chamando de figital, um híbrido de físico com digital. Haverá gente presente fisicamente e o alcance ampliado por meio do streaming. Nossos investimentos em marketing já indicam isso e estamos com mais de 50% da verba direcionada para a publicidade digital”.
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