São Paulo – No mês passado foram emplacados 9 mil 522 caminhões, crescimento de 8,7% sobre o volume de junho e de 5,8% na comparação com julho do ano passado, apontam os dados divulgados pela Fenabrave na terça-feira, 4. Foi o segundo mês consecutivo com avanço nas vendas de caminhões na comparação anual, o que indica que o setor atravessa a crise com menos turbulência.
Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, a procura é por modelos pesados e extrapesados para transporte de grãos e outros produtos do agronegócio e de modelos urbanos para trafegar nas cidades durante a pandemia. Ele considera, também, que a redução de 15,6% nos licenciamentos no acumulado do ano, para 47 mil 148 unidades, poderia nem ter acontecido se as fabricantes mantivessem suas linhas operando em ritmo normal:
“Essa queda se deve, na verdade, à redução na produção das montadoras que, se estivesse normalizada, poderia atender à demanda que temos tido”, afirmou o presidente, em nota. “Hoje já recebemos pedidos para outubro”.
Nas contas da Fenabrave julho de 2020 foi o oitavo melhor da série histórica para o mês em vendas de caminhões. O acumulado do ano está na décima-segunda posição.
As vendas de ônibus recuaram 21% em julho na comparação anual, apesar do volume registrado, 1 mil 893 unidades, ter sido 45,6% superior ao de junho. No acumulado do ano o setor tem 34% de retração, com 9,8 mil unidades emplacadas.
A aceleração do mês passado sobre junho, de acordo com a Fenabrave, se deu por causa das entregas de veículos vendidos por meio do programa federal Caminho da Escola.
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