São Paulo – A nova versão de entrada do Honda WR-V, a LX, tem como objetivo principal ampliar a base de clientes do modelo. O gerente geral, Diego Fernandes, contou que a estratégia de ampliar as opções de configurações para os clientes visa a alcançar a meta de mais de 1 mil licenciamentos mensais do WR-V a partir de outubro, quando a linha 2021 chegará às concessionárias.
Desde o seu lançamento, em 2017, o modelo representa 22% das vendas de SUVs da Honda, segmento em que também oferece o HR-V e o CR-V Ariel Mógor, supervisor de planejamento de produto da Honda, disse que o papel do WR-V no mercado é ser a opção de entrada na marca para novos clientes e também para os interessados em comprar seu primeiro SUV.
Para atrair esses clientes uma das apostas da companhia é o resultado de pesquisa realizada pela KBB, que avalia a depreciação do seu SUV contra dois concorrentes:
"O estudo da KBB mostrou que a depreciação do WR-V topo de linha, em três anos, é de R$ 17,7 mil, 38,7% e 47,7% menor do que a dos dois concorrentes que possuem preço e lista de equipamentos bem parecidos. Além disso, segundo a KBB, o modelo possui o melhor valor de revenda do segmento de SUVs compactos, o que pode ser um grande diferencial na decisão de compra".
A Honda trabalhará sobre esses atributos do WR-V para conseguir aumentar sua base de clientes, mas não revelou quais foram os dois concorrentes escolhidos para o estudo. Em outra parte da apresentação, porém, comparou o espaço interno do WR-V ao do Ford Ecosport e ao do Nissan Kicks, o que indica, possivelmente, que esses foram os dois escolhidos para a comparação de depreciação.
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