São Paulo – Em poucas horas a equipe de vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus fechou quinze vendas do VW e-Delivery com clientes do varejo. É volume adicional ao já negociado e anunciado com Ambev, Coca-Cola Femsa e JBS, de clientes que se interessaram pelo primeiro caminhão 100% elétrico produzido no Brasil – e que só deverão recebê-los a partir de novembro, pois a produção está dedicada às encomendas iniciais.
“São clientes que tomaram a decisão sem conhecer o caminhão de perto”, disse o vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas Ricardo Alouche, que destacou a nova forma de fazer negócio desenvolvida com a chegada do modelo elétrico. “Não basta vender o caminhão. Nossa equipe agora passa a vender uma consultoria, para que o e-Delivery possa atender às necessidades em toda a operação, incluindo os serviços e a infraestrutura.”
Junto com a equipe de vendas da VWCO trabalham as equipes de parceiros do e-Consórcio. A primeira, além do caminhão, ajuda a desenhar todo o ciclo de serviços, como manutenção e telemetria, utilizado na vida do e-Delivery. As equipes das empresas parceiras podem oferecer soluções de geração e carregamento de energia, feitas sob medida para a operação desejada.
O preço sugerido nos caminhões, R$ 780 mil para os de 11 toneladas com três packs de bateria e R$ 967 mil para os modelos com seis packs, e R$ 795 mil para os de 14 toneladas com três e R$ 980 mil com seis packs, é apenas uma parte do desembolso do cliente: “O preço assusta, mas não há gasto com diesel e os planos de manutenção são bem reduzidos. Calculamos que em cinco a seis anos de operação o investimento é pago se comparado com os equivalentes a diesel”.
Alouche já planeja acelerar a velocidade das linhas de Resende, RJ, a partir do ano que vem. Atualmente são produzidas vinte unidades elétricas por mês, volume que pretende ver multiplicado por cinco em 2022: “Não há limitação de peças, baterias ou física. Podemos produzir mais se vier a demanda”.
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