São Paulo – Está programada para 9 de outubro a cerimônia de assentamento da pedra fundamental da BYD em Camaçari, BA. Segundo Alexandre Baldy, conselheiro e porta-voz da empresa no Brasil, estarão presentes o CEO Wang Chuanfu, a vice-presidente global Stella Li e outros executivos da China, e autoridades brasileiras. Ausência confirmada é a do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que passará por cirurgia na sexta-feira, 29, e estará em processo de recuperação.
“A partir daí assumimos a fábrica”, disse Baldy a jornalistas na quinta-feira, 28. “Estamos em conversas com fornecedores e possivelmente um deles, em potencial, anunciará investimentos durante a cerimônia da pedra fundamental. Nossa intenção é verticalizar a produção e gerar 5 mil empregos, diretos e indiretos, na Bahia.”
Disse Baldy que a BYD já recebeu mais de 50 mil currículos para o seu banco de talentos. Algumas contratações pontuais já estão sendo feitas. Assim que a empresa assumir a fábrica, que era da Ford e foi comprada pelo governo do Estado da Bahia, os maquinários serão enviados da China por transporte marítimo: “As máquinas estão prontas. Os embarques começam assim que assumirmos a unidade”.
A previsão do início da produção voltou a ser no quatro trimestre de 2024. Há um mês Baldy, durante a apresentação do sedã elétrico Seal, mencionara que ficaria para um trimestre depois, mas agora voltou atrás.
Um terceiro modelo nacional será anunciado em breve, disse Baldy. Confirmados para sair das linhas baianas estão o compacto Dolphin, veículo elétrico mais vendido no Brasil segundo as contas da BYD que diz ter negociado mais de 4 mil unidades – não são emplacamentos, mas vendas ao consumidor, ainda não licenciadas –, e o SUV híbrido Song Plus. No momento a companhia está desenvolvendo a tecnologia híbrida flex plug-in na Bahia, onde instalou um centro de desenvolvimento.
“Nossa capacidade inicial será de 150 mil unidades e queremos produzir de seis a oito modelos na fábrica, em uma segunda etapa.”