Depois de crescer 11% a meta divulgada pela CEO Maru Escobedo é ampliar em 5% o volume em 2024
São Paulo – Ao fim do primeiro semestre do ano passado as vendas do Grupo BMW, influenciadas por dificuldades na cadeia logística global que atrasaram a entrega de carros prontos e de peças para a produção em Araquari, SC, estavam empatadas com 2022. A meta traçada pela CEO Maru Escobedo, de crescer 5%, parecia distante de ser atingida. No segundo semestre, porém, as coisas se acertaram, o desempenho de modelos BMW e Mini no mercado melhorou e a meta não foi só alcançada como dobrada: alta de 11%.
“Foi ótimo. É muito importante crescer no Brasil”, afirmou a executiva mexicana, que completa em março um ano à frente da operação nacional. “Chegamos a 15,1 mil veículosBMWvendidos, dos quais 70% produzidos em Araquari. Foi o melhor resultado da região América Latina.”.
Para 2024 o pé segue firme no acelerador. Escobedo disse que o objetivo é crescer novamente pelo menos 5% e, para alcançar a meta, ao menos quinze lançamentos estão programados. O primeiro deles será o Série 5, em versões híbrida e elétrica, já programado para março. Seis modelos da Mini estão incluídos nas novidades.
“Começaremos a trazer para o Brasil a nova linha, com novas tecnologias, da Mini. Foi surpreendente porque os clientes sabem disso e mesmo assim, no ano passado, as vendas cresceram 31%.”
A eletrificação segue sendo pilar importante do planejamento da BMW no País, embora a CEO ressalte que todas as tecnologias seguirão sendo oferecidas: “O futuro é elétrico, mas os híbridos também são importantes e o consumidor quer também carros a combustão. Aqui seguiremos com todas as opções”.
Das vendas do ano passado 25% foram de modelos eletrificados. Com o aumento do imposto de importação o preço da linha foi reajustado, segundo Escobedo em 2%. Mas ela acredita que a demanda continuará.