Modelo produzido em Córdoba chegará ao País em dois lotes de 250 unidades, a cada quinze dias
São Paulo – Seis anos depois de parar de ofertar o utilitário Kangoo em seu portfólio, a Renault voltou a importar da Argentina, onde é produzida em Córdoba, a versão com motor a combustão, da nova geração. Ele agora está alinhado com o 100% elétrico, também disponível ao consumidor brasileiro mas importado da França, e tem como novidade o motor 1.6 SCe flex de 115 cv.
O modelo chegará às revendas nos próximos dias, segundo Aldo Costa, diretor de marketing da Renault: “A cada quinze dias chegarão navios com 250 unidades. A intenção é manter este fluxo de importação para termos o abastecimento regular das concessionárias, atendendo os clientes em ritmo muito próximo ao dos modelos nacionais.”
Caso o mercado demande a Renault está preparada para ampliar a encomenda mensal de quinhentas unidades. Para isto fez acordo com a direção da fábrica de Santa Isabel e com os fornecedores para elevar os volumes de produção e de importação, caso seja necessário.
O público alvo do novo Kangoo são 70% de pequenas e médias empresas e 30% de grandes frotistas e operadores logísticos. Para disputar clientes com o seu principal concorrente, o Fiat Fiorino, a empresa aposta na maior capacidade do Kangoo, que pode carregar 100 quilos a mais, e no grande diferencial do modelo: a porta lateral de acesso ao compartimento de carga, facilidade que só o Kangoo oferece no segmento e que facilita o acesso nas grandes cidades com suas vagas apertadas, onde a abertura da porta traseira pode ser dificultada.
Outra aposta da Renault é na lista de itens de série do furgão importado em versão única, por R$ 120,8 mil: oferece direção eletrohidráulica, ar-condicionado, kit multimídia com espelhamento para smartphones, indicador do momento ideal para troca de marcha e modo ECO que reduz o consumo de combustível em até 10%.
Seu preço é cerca de R$ 14 mil mais caro do que a versão de entrada do Fiat Fiorino, que possui menos itens de série, mas segundo o diretor de vendas a empresas, Alex Dias, a Renault dispõe de algumas cartas na manga para se aproximar do valor da concorrência: “O preço de R$ 120,8 mil reais é o de tabela, mas conseguimos oferecer alguns descontos para os clientes”.
Outro ponto que deverá ajudar a Renault é a sua rede de concessionárias Pro+ no País, com 44 pontos especializados no atendimento de veículos comerciais leves. As vendas, contudo, serão realizadas em todas as 281 revendas.