Processo, que demora em torno de três dias, troca apenas o núcleo de células defeituosas do módulo
São Paulo – O Grupo SHC, do empresário Sergio Habib, divulgou na segunda-feira, 11, que desenvolveu tecnologia em seu laboratório local que possibilita o reparo das baterias dos carros elétricos e que evita a substituição de toda a bateria, prática que vem sendo adotada e que representa, em alguns casos, até 55% do valor do veículo.
Segundo a empresa é possível substituir apenas um módulo, ou parte de um módulo defeituoso, em vez de todo o pack, graças à tecnologia desenvolvida para a manutenção, que consumiu investimento de R$ 1 milhão em equipamentos e treinamento, na China, para o processo. Evita-se assim, também, o descarte das baterias e de lítio, fosfato e outros materiais.
A bateria de um veículo é composta por células que, conectadas, compõem um módulo. Diversos módulos são instalados um ao lado do outro e formam os packs. No processo as células danificadas são identificadas a partir de um equipamento de alta precisão e o núcleo defeituoso removido com uma serra-copo, que remove apenas a área necessária para extraí-lo e substituí-lo por um novo. Uma soldagem a laser conecta o novo núcleo à bateria.
Após este processo o módulo é colocado em uma balanceadora que faz o carregamento do novo núcleo na mesma voltagem das demais células. O processo inteiro, segundo o Grupo SHC, leva três dias por módulo, em média.