A Magneti Marelli participa da 12ª. edição da Automec com excelentes perspectivas. A unidade brasileira é responsável pela maior rentabilidade das operações na reposição da empresa em todo o mundo e, no ano passado, o faturamento neste segmento cresceu 19% no País.
Para 2015 a empresa se prepara para alcançar mais um salto de dois dígitos, na faixa de 10%.
A estimativa foi revelada por Eliana Giannoccaro, presidente da unidade aftermarket para a América Latina – a executiva também acumulou, no início deste ano, a direção global de marketing e comunicação.
Giannoccaro afirma que apenas no primeiro trimestre deste ano o faturamento da divisão cresceu 20%, superando as estimativas. “Em razão da esperada estabilidade ou mesmo queda da atividade econômica brasileira é que projetamos alta de 10% para o ano. Cada mês é um mês, e alcançar a previsão no fim do ano será uma vitória.”
Ela comenta que o crescimento das marcas Magneti Marelli e Cofap, parte do Grupo, advém da ampliação constante de portfólio: “Temos mais de 50 linhas de produtos, de lâmpadas a equipamentos de diagnose. Adicionamos recentemente 1 mil 267 códigos nas linhas de pastilhas de freio, peças para motos, componentes de suspensão, direção e câmbio automatizado. São mais de 16 mil itens no total”.
De acordo com números da empresa as vendas de todos os componentes somados registraram 18 milhões de unidades no último ano no Brasil.
“Nossa rede tem mais de 700 distribuidores, é bem distribuída em todo o território nacional e estreita a relação com o consumidor, de modo que conseguimos trabalhar com o conceito de fidelidade às marcas.”
Considerando-se a produção total de componentes da Magneti Marelli, fatia de 20% a 25% destina-se ao mercado de reposição – o restante vai para o mercado OEM.
Um dos destaques da empresa na Automec 2015, que termina no sábado, 11, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo, é a linha de amortecedores do Jeep Renegade, modelo recém-lançado.
Semanas de trabalho mais curtas, reduções nos vencimentos, missões ao Exterior em busca de novos mercados. Os empresários do polo metal-mecânico de Caxias do Sul, RS, buscam alternativas diante do cenário de esfriamento da economia e redução na demanda por caminhões e implementos rodoviários, principais setores clientes dos produtos caxienses.
A concorrência no segmento de reposição está ainda mais acirrada neste ano. Com a queda da produção nas montadoras, fornecedores de sistemas e autopeças voltam-se mais atentamente ao segmento. Delfim Calixto, vice-presidente da divisão automotiva de aftermarket da Robert Bosch América Latina, afirma que no primeiro trimestre a receita do segmento cresceu 7%.
Enquanto a maioria das fabricantes de autopeças prevê retração neste ano, acompanhando a queda das vendas de veículos, estimada em 13% pela Anfavea, a Zen projeta alta de 15% no faturamento deste ano.